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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Apocalipse (16) - Ap 17.1-19.10

Introdução
Depois de uma aparente vitória da besta-dragão, Satanás, chegou o momento da queda desta império. Esta parte de Apocalipse nos irá mostrar a queda e destruição da Babilônia, o império de Satanás.

Ap 17 – A grande meretriz
Um mensageiro de Deus conduz João para ver a meretriz que afastou a humanidade de Deus. Ela possui poderes e domina sobre seus súditos.
Simbolicamente, temos nesta mulher a descrição do pecado. As cores púrpura e escarlate são cores associadas ao pecado, cheia de seduções, que afastam o homem de Deus. O cálice que a mulher segura é de ouro por fora mas por dentro está cheio de pecado e imundícias.
A inscrição na testa é um costume antigo entre as prostitutas, que as identifica. Mas o nome desta prostituta é um mistério que ainda será revelado. Este mistério nos remete ao poderio desta prostituta, pois é a mãe de todas.
João recebe uma explicação, por parte do anjo, do que significa esta prostituta e o que ela faz.
As cabeças, chifres e o monstro que leva a mulher, demonstram o poderio desta rainha. O monstro que carrega a mulher existe e deixará de existir pois será destruído. Satanás existe, teve seu período de glória, mas deixará de existir, sendo destruído eternamente.
Os vv. 9-13 são um dos textos mais difíceis de serem interpretados no Apocalipse. Se tentarmos uma interpretação literal do texto, parecerá um absurdo; por isso, o melhor caminho é a interpretação simbólica destas palavras.
Os chifres, símbolo do poder, conferem poderes às sete cabeças, que um dia terminará. São as forças que se unem contra Cristo e sua igreja, mas o Cordeiro as vencerá, juntamente com os chamados, eleitos e fiéis. E Deus dará o veredito final sobre a prostituta e seus seguidores, que sofrerão eternamente.

Ap 18 – A destruição da prostituta
Para o julgamento da prostituta vem um anjo que anuncia a destruição. Ele traz o juízo de Deus sobre a prostituta.
A Babilônia, a grande prostituta, está em ruínas, desolada, devastada, é a morada dos demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável.
Os crentes são separados do meio desta corja de inimigos de Deus antes da destruição completa da Babilônia. Os que não se afastam são cúmplices e terão sobre si o mesmo juízo.
A sentença sobre a Babilônia é em dobro – do poder que tem, cai em pobreza e destruição impossíveis de serem reconstruídas.
A arrogância da prostituta leva à queda total e destrutiva.
Até os aliados da prostituta lamentarão, visto que não terão mais onde encontrar seu prazer e seu modo de vida. A descrição da destruição assume ares de uma cidade que lentamente deixa de existir, onde não há mais comércio e muito menos interesse de que ela continue a existir, visto não Ter mais poder.
Assim como o poder de Satanás é temporário, assim a Babilônia terá seu auge mas chegará a seu final, sendo destruída completamente.
A queda final da Babilônia vem através de um canto fúnebre anunciada por outro anjo. A destruição será completa e final – não haverá uma segunda chance para a cidade condenada por Deus. Deus dará seu Amém sobre a grande prostituta que afastou homens de Deus e que perseguiu e matou os homens de Deus.

Ap 19.1-10 – O canto de aleluia nos céus
A grande derrota da Babilônia é motivo de alegria para os cristão nos céus. É o cântico de vitória do Cristo vitorioso sobre a perseguição sofrida aqui na terra.
A vitória de Cristo é entoada pela igreja triunfante e pela igreja militante. Os que já estão nos céus, representado pelos vinte quatro anciãos, e os que ainda não estão lá, mas estão próximos de chegar, entoam glórias a Deus pela vitória sobre o inimigo.
Obviamente que a vitória não é uma auto-conquista; o cântico demonstra claramente quem recebe todas as glórias: o Cordeiro de Deus, que agiu justamente para redimir o seu povo.
Portanto, bem-aventurados são aqueles vitoriosos, convidados a participarem da Ceia do Cordeiro. Cristo cumpriu a profecia e se tornou a vitória de toda aquele que nele crê. Esta é a garantia da vitória final e eterna sobre Satanás e seus aliados.

(Rev. Clóvis Prunzel)

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