BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

quinta-feira, 18 de junho de 2009

2 Coríntios 6.1-3 - A Graça de Deus

Em Cristo Jesus, o Salvador morto pelos pecados de seu povo, caros irmãos e irmãs na fé!

Estamos vivendo os primeiros dias do período quaresmal. Período, reservado na igreja de Cristo para meditar sobre os grandes feitos de nosso Deus. Seu próprio filho carrega a cruz. Ele é levado como ovelha muda perante seus tosquiadores. Ele carrega a terrível culpa de nossos muitos pecados, a fim de transformar-nos em filhos de amor do amor de Deus.

            O apóstolo Paulo exorta nas palavras de nosso texto para que esta graça, este perdão ganho por Cristo não seja desperdiçado. "também vos exortamos para que não recebais em vão a graça de Deus." A graça de Deus é o evangelho, o poder de Deus para a salvação. E ninguém que recebe esta graça tem o direito de guardá-la somente para si. A graça de Deus precisa ser partilhada com os outros. E todo aquele que pela graça de Deus se tornou um filho de Deus é ao mesmo tempo convocado a engajar no exército de Deus. A participar ativamente na edificação do reino de Cristo aqui na terra. Recebem a graça de Deus em vão, todos quantos não a aceitam, e não são por Cristo libertados da servidão do pecado. Recebem em vão a graça de Cristo todos quantos não se deixam motivar pelo amor de Deus para uma vida consagrada a ele.

            Amigos! Seria profundamente lamentável, se alguém dentre nós deixasse de aproveitar a graça de Deus oferecida em Cristo Jesus.

            A graça de Deus nos transforma em vasos úteis na obra de Deus. Por esta razão diz Paulo: "E, vós na qualidade de cooperadores com ele." Deus nos chama de cooperadores.  Não cooperadores no sentido de aperfeiçoar a nossa própria salvação, mas cooperadores, no sentido de divulgar a graça de Deus, de oferecer a outros a salvação por Cristo. Deus o Senhor da igreja, tem por objetivo salvar o maior número possível de pessoas. E Deus, que poderia enviar anjos para proclamar a mensagem da sua graça, escolheu exatamente  a nós homens fracos e imperfeitos. Nossa colaboração é indispensável para o progresso da igreja de Cristo. Nos versículos que antecedem ao nosso texto, Paulo chama os cristãos de: "embaixadores em nome de Cristo." Um embaixador representa seu país no estrangeiro. Nós estamos no estrangeiro, e muito depende da maneira como representamos nosso país. De nossa representação depende o interesse que os outros demonstrarão pela pátria celeste.

            Quando começa nossa representação?

            Quando devemos divulgar a graça de nosso Deus?

            Paulo diz citando o profeta Isaias: "Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação" e acrescenta: "eis agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvação." Nós estamos hoje vivendo o dia da salvação. Ainda Deus nos faz pregar o evangelho, oferece graça ao pecador arrependido. Para muitos de nós o dia da salvação raiou quando trazidos por nossos pais ao batismo, pra outros mais tarde quando vos foi pregado o amor de Deus em Cristo Jesus. E para muitos o dia da salvação ainda não raiou. Por isto o apelo divino, que nós sejamos seus cooperadores, que sejamos bons embaixadores, que falemos aos homens do interesse de nosso rei pelas almas de todos que ainda não viram a glória do céu.

            O apóstolo também registra uma advertência aos embaixadores de Deus: "Não dando vós nenhum motivo de escândalo em cousa alguma, para que o ministério não seja censurado." Sabemos o que é um escândalo. É uma atitude, ou uma ação que perturba ou desvia a alguém do caminho da salvação. É séria esta advertência, nós devemos tomar muito cuidado, a fim de não servir de obstáculo aos que ainda não são cristãos. Os incrédulos observam nosso procedimento, e o exemplo geralmente fala mais alto do que as palavras.

            Conta um missionário que trabalhava entre tribos africanas que certo dia teve uma surpresa muito agradável.  Chegou a sua casa uma pessoa estranha e lhe disse: "Senhor missionário, eu também quero ser cristão." O missionário lhe perguntou se algum dia ele já havia assistido algum culto ou estudo bíblico. A resposta foi negativa. Quando o missionário perguntou, por que estava resolvido tornar-se cristão, ouviu a seguinte resposta: Eu quero tornar-me assim como Mombu. Ele era um homem mau, brigava com todo mundo, bebia álcool até ficar deitado nas sarjetas. Agora que ele se tornou cristão é uma pessoa dócil, só procura fazer o bem. Por isto resolvi tornar-me assim como ele.     

            Mombu não deu escândalo, e sim um bom exemplo de cristão que vive o amor de Deus revelado em Cristo Jesus. Pois os incrédulos sempre irão concluir: "assim como são os cristãos assim também é o Deus deles, e o reino deste Deus.

            Que exemplo damos aos incrédulos de nossos dias?

            Percebem eles que nós amamos ao próximo como a nós mesmos?

            Ou somos notórios por brigas e divergências com nossos semelhantes?

            Quando participamos de festas, é nosso procedimento exemplar pela sobriedade com que nos postamos, ou somos conhecidos como pessoas que perdem a medida, e depois de embriagados falam coisas inconvenientes?

            Que exemplo damos com nossa participação nas realizações de nossa comunidade? Percebem todos que somos membros ativos, que amamos o Senhor da Igreja?

            O apóstolo Paulo nos conclama a avaliarmos corretamente nossas ações e a evitar as coisas que possam servir de empecilho aos que ainda não aceitaram a graça de Deus. Pois só pregar a mensagem da graça de Deus não é o suficiente, nós precisamos proceder como filhos agraciados por Deus.

            Irmãos e irmãs, nós fomos agraciados por Deus grandemente pela graça de nosso Deus. Pois, não existe pecado tão grande que a graça de Deus não possa perdoar.  Deus nos procurou no tempo oportuno, tirou nossas almas das garras de Satanás e nos agraciou com o perdão pelo sangue de Jesus Cristo.

Amigos e amigas, nós somos chamados por Deus para sermos cooperadores na obra de divulgação da graça divina, somos conclamados a evitar toda sorte de escândalo para que a mensagem de graça de nosso Deus não seja oferecida em vão. Jesus morreu para que todos os homens vivam pela graça de Deus eternamente.

Amigos e amigas guardemos bem na lembrança a graça de Deus deve ser usada por mim e todos os homens.  


Pastor Ailton Muller - Ijuí - RS

Mc 4.37-41 - Jesus e as tempestades

No Salvador Jesus, o Deus que veio morar na terra para socorrer a humanidade caros irmãos e irmãs na fé.

O evangelho do Domingo fala de uma tempestade que colheu a Jesus e seus discípulos no mar da Galiléia. Na última semana uma grande região de nosso estado foi arrasada por um forte vendaval. Logo as pessoas perguntaram: Qual é a melhor prevenção contra temporais? Qual é o procedimento adequado para quem se encontra no meio de um temporal? E não existem apenas os temporais da natureza, também há os temporais da vida, as dificuldades, as tentações, as lutas pela sobrevivência de alma que igualmente são terríveis. Como proceder então?

            O evangelho registra o procedimento dos discípulos e a correção do mestre como adequados ao caso, dai a importância de nossa reflexão.

Do Evangelho destacamos os seguintes momentos:

1º Jesus está dormindo no barco dos discípulos! Nada de especial neste fato. Jesus, além de verdadeiro Deus, também era verdadeiro homem o qual após um dia de intensa atividade merecia descanso. No entanto, o quadro é ilustrativo. O Jesus que dorme, não oferece proteção aos discípulos. E com certeza há muitos barcos na vida, barcos de vida dentro dos quais Jesus dorme. São aqueles Cristãos que não adoram Jesus, que o deixam dormir, não pedem seu perdão, nem ajuda para vida.

No segundo momento:

2º Os discípulos acordam a Jesus! Os discípulos não conseguem aceitar a idéia de morrer com Jesus no barco! Está idéia precisa crescer em meu e teu barco. Porque deixar que as tempestades da vida nos arrase, se Jesus está conosco, se Jesus é o Deus todo poderoso, se Jesus é o nosso amigo, se Jesus nos deu a escolha: "Pedi o dar-se-vos-á."  E fez a promessa: -"Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração." Os discípulos não foram inconvenientes ao acordar a Jesus de seu sono. Eles fizeram aquilo que Jesus ensinou.

Nós somos os detentores das mesmas promessas, portanto: Peçamos a ajuda do Mestre quando as tempestades da vida ameaçam o nosso barco.

O terceiro momento de destaque no evangelho é:

3º Jesus deu uma ordem e o mar ficou quieto!

Este poder de Jesus surpreendeu os discípulos. A natureza, as gigantescas ondas do mar, obedecem a Jesus. Também as grandes ondas, causadas pelo pecado, no mar de nossa vida, desaparecem, ficam quietas quando Jesus diz: "Tem bom ânimo filho, os teus pecados estão perdoados." Jesus provou ter este poder, quando as autoridades do povo judeu duvidaram dele, e mandando que o paralítico se levantasse e carregasse a sua cama para casa. Não há duvida: "O sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos purifica de todo pecado." Por maiores que sejam os pecados, o amor de Jesus é maior. O diabo precisa ir embora e volta a paz, a quietude ao coração. Vale a pena ter Jesus no barco da Vida. Vale a pena chamar a Jesus por socorro.

O quarto momento de destaque no santo Evangelho é:

4º - A lição de tempestade. Porque tanto medo? Porque a falta de fé? Medo é um sentimento muito ruim! Medo é causado pela falta de fé! Medo é sinônimo de insegurança! Medo é ausência de Deus, de Jesus, no barco da Vida. Os discípulos estavam com Jesus, o seu medo não tinha razão de ser. Nós temos a Jesus, fomos batizados em seu nome. Nós  cremos no seu Evangelho que garante perdão que garante a vida eterna, que abre as portas do céu. E assim mesmo temos medo. Medo de morrer! Medo de Deus! Medo do futuro! Medo de coisas pequenas e de grandes. Jesus perguntou aos discípulos sobre a razão de seu medo. Jesus pergunta a mim e a você sobre a razão de nosso medo. Porque medo, se Jesus está comigo?

Certamente falta refletir sobre o último ponto da mensagem do Evangelho, a saber.

5º Quem é este homem? Quem é Jesus Cristo? Os discípulos conviveram com o Jesus feito homem e tinham dificuldades para perceber sua divindade. Nós cremos em Jesus, como verdadeiro Deus, mas temos dificuldades para crer no amor perfeito de Deus que quer salvar e não castigar, temos dificuldades em crer que ele ouve e atende as nossas orações.

E tudo isto porque conhecemos muito pouco aquele que diz: "Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso." Tudo isto porque ainda não assimilamos as consoladoras promessas de Jesus, o qual diz: "Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a vida pelas ovelhas" e ainda "Eu lhes dou a vida eterna" e "Ninguém pode arrancá-las de minha mão".

            E se Jesus nos ama tanto assim, vamos nós amá-lo também, vamos pedir a Jesus que dirija o barco de nossa vida. Dirigidos por Jesus, protegidos por seu poder nada poderá separar-nos de Deus. Esta é a maior segurança no meio as tempestades da vida. Amém.

Pastor Ailton Muller - Ijuí - RS

Marcos 4.35-41 - Estudo Homilético

1 – Títulos:

Jesus acalma a tempestade – NTLH.

Jesus acalma uma tempestade – ARA.

Acalmada a tempestade – Lutero.

2 – Contextualização:  

Jesus está em Cafarnaum a beira do mar da Galiléia. A multidão se reuniu em grande número, por este motivo o Mestre entrou num barco e do barco ensinava o povo por meio de parábolas. Ao entardecer daquele dia o Senhor propõe ir  para o outro lado do lago. Era o momento para ensinar uma lição prática aos discípulos. Eles ainda tinham dúvidas sobre a divindade do mestre, apesar do seu ensino e das evidências até aqui vividas. Lutero vê neste texto destacadas três verdades: 1º Dispõe sobre a cruz e o sofrimento; 2º Trata da pessoa de Cristo; 3º Trata da fé em Cristo a qual é aprimorada pelo sofrimento.

3 – Conteúdo do texto:

O texto pode ser apreciado com destaque para três momentos: 1º O cenário do acontecimento; 2º A ação de acalmar a tempestade; 3º A lição que o episódio ensina!

 1º O cenário do acontecimento Vs. 35-38a.

a) "– Vamos para o outro lado do lago."  Uma viagem noturna sempre tem riscos maiores. Mas os discípulos, na condição de pescadores experientes, não temem qualquer perigo. Além disso, era importante levar o Mestre para um lugar longe do povo para um merecido descanso.

b) "Então eles deixaram o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros barcos o acompanharam." Os discípulos nada perceberam de que esta viagem poderia ser um teste para sua fé. Os caminhos de Deus muitas vezes surpreendem a seus filhos.

c) "De repente, começou a soprar um vento muito forte,"  Tal fenômeno da natureza acontecia com certa freqüência no mar da Galiléia. Os discípulos, como pescadores experientes conheciam este fenômeno. A principio não havia motivo para uma preocupação maior.

d) "Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça numa almofada."

Esta era uma atitude normal para o homem Jesus que passou o dia inteiro ensinando o povo. Ele estava cansado e precisava dormir. Este detalhe da natureza humana de Jesus, nos é contado somente pelo evangelista Marcos.

2º A ação de acalmar a tempestade – Vs. 38b-39.

a) "Então os discípulos o acordaram e disseram:

– Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso?"

Apesar de experientes com as tempestades no mar da Galiléia, os discípulos percebem que algo diferente está acontecendo. A única alternativa era acordar o Mestre, talvez este tenha uma solução. Eles estão cientes de que o naufrágio podia acontecer a qualquer momento.

b) "Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago: – Silêncio!

Fique quieto!" Jesus fala com o vento! Jesus não pede ao vento mudar sua atitude, mas ele ordena ao vento que fique quieto.

c) "O vento parou, e tudo ficou calmo."   O vento obedece. Isto prova que Jesus é

o Senhor, o Criador, que também o vento e o mar lhe obedecem.

 

3º A lição que o episódio ensina! Vs. 40-41 –

a) "Aí ele perguntou: – Por que é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?" Qual o ser humano, que não teme a morte? Jesus ataca esta questão de frente. Por que medo? Qual é a solução para o medo? Jesus está em nosso barco? Se ele está, então nossos adversários serão vencidos. Então tanto os inimigos do corpo  da alma serão derrotados. Pela fé temos a certeza de que sempre estamos acompanhados por Deus.

b) "E os discípulos, cheios de medo, diziam uns aos outros: – Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!" Os discípulos precisam crescer no conhecimento de Deus. Nós todos precisamos igualmente crescer no conhecimento de Deus. Continuamente precisamos lembrar que para Deus nada é impossível, "que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus"

Obs. – Lutero conclui sua mensagem sobre este evangelho com as seguintes afirmações:

1º "Quanto maior a provação, tanto maior é o consolo e crescimento na fé."

2º "O reino de Cristo cresce em meio as provações e decresce em meio a calmaria, paz e bonança!"

4 – Sugestão de tema:      

Como superar as tempestades da vida?

1 – Manter comunhão com Jesus, não o deixando dormir!

2 – Crescendo na fé que apenas Jesus nos pode dar a vitória!

3 – Adorando a Deus pelas vitórias obtidas! 

Pastor Ailton Muller - Ijuí - RS

2º Coríntios 6.1-13 - Estudo Homilético

1 – Títulos:

A amizade com Deus por meio de Cristo. – NTLH.

O ministério da reconciliação! A abnegação de Paulo. – ARA.

A prova de fidelidade no trabalho do apóstolo. Lutero.

2 – Contextualização: 

O relacionamento entre Paulo e a Congregação de Corinto estava em crise. Haviam pessoas em Corinto que colocavam em dúvida a autenticidade do apostolado de Paulo. Situação que motivou a defesa de seu apostolado e a apresentação dos serviços prestados ao Senhor Jesus, na qual mostra que seu objetivo sempre foi levar pessoas a se tornarem amigos de Jesus. Na perícope ele fala dos sofrimentos suportados por ele e seus colaboradores, bem como sua fidelidade a Deus, como prova, que dá autenticidade a seu apostolado.

3 – Conteúdo do Texto:

O texto se preocupa com três diferentes situações: Primeira: Apelo para que todos aproveitem a oportunidade de salvação! Segunda: O sofrimento de Paulo e de seus colaboradores os identifica como servos de Cristo! Terceira: Apelo para reatar os laços de amizade!

1º O apelo para aproveitar a oportunidade de salvação!

Vs. 1-2 – "Portanto, nós, como companheiros de trabalho no serviço de Deus, pedimos o seguinte: não deixem que fique sem proveito a graça de Deus, a qual vocês receberam. Escutem o que Deus diz:

"Quando chegou o tempo de mostrar a minha bondade, eu atendi o seu pedido e o socorri quando chegou o dia da salvação." Escutem! Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo."

O Senhor Deus não obriga a ninguém para crer no Salvador Jesus. Deus apenas chama  oferece o seu reino. O Espírito Santo cria as condições para a fé salvadora. Porém ao ser humano é reservada a capacidade de rejeitar o convite divino. Isto justifica o apelo do apóstolo.

            Paulo igualmente lembra que o tempo da graça termina com a morte ou com a falta da pregação do evangelho: por isso o dia de hoje é de suma importância. Hoje ainda estou no mundo dos vivos. Hoje ainda tenho a pregação do evangelho. Amanhã pode ser muito tarde.

2º : O sofrimento de Paulo e de seus colaboradores os identifica como servos de Cristo!

Ninguém aceita sofrer por uma causa duvidosa ou, de pouca importância. Se Paulo e seus colaboradores aceitam com paciência e humildade toda sorte de sofrimento, isso os identifica como pessoas que acreditam na causa de Cristo, que acreditam contar com a aprovação de Deus.

Vs. 3-10 – O significado do sofrimento:

a) "...em tudo mostramos que somos servos de Deus, suportando com muita paciência as aflições, os sofrimentos e as dificuldades!"

Somente um servo de Deus, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de sofrer com paciência e perseverança toda sorte de privações. Paulo relaciona alguns dos sofrimentos suportados: 

1º Temos sido chicoteados;

2º Presos e agredidos;

3º Temos trabalhado demais;

4º Temos ficado sem dormir e sem comer.

5º Somos elogiados e caluniados;

6º Somos tratados como desconhecidos;

7º Temos sido castigados, mas não fomos mortos;

8º As vezes ficamos tristes, outras vezes ficamos alegres;

9º Parecemos pobres, mas enriquecemos muitas pessoas;

 

b) "Por meio da nossa pureza, conhecimento, paciência e delicadeza, mostramos que somos servos de Deus. Por meio do Espírito Santo, temos mostrado isso pelo nosso amor verdadeiro." Paulo e seus colaboradores não são apenas pregadores da verdade, mas também exemplos de uma fé viva e de um amor não fingido. Eles são servos de Deus, guiados e consolados pelo Espírito Santo.

c) "Por vivermos em obediência à vontade de Deus, temos as armas que usamos tanto para atacar como para nos defender."  Agora Paulo revela o segredo do sucesso em seu ministério: "obediência à vontade de Deus!" Quem obedece a vontade de Deus possui armas tanto para atacar o inimigo, bem como para defender-se quando atacado.

 

3- O apelo para reatar os laços de amizade!   

Vs. 11-13 – "Queridos amigos de Corinto, temos falado francamente e temos aberto completamente o nosso coração para vocês. Não temos fechado o nosso coração; vocês é que têm fechado o coração de vocês para nós. Eu falo com vocês como se vocês fossem meus filhos. Tenham por nós os mesmos sentimentos que temos para com vocês e abram completamente o coração de vocês para nós." Paulo nos dá o exemplo de como proceder, ao enfrentar dificuldades com congregações, ou membros da mesma. Ele deixa de lado todo e qualquer ressentimento, abre seu coração cheio do amor de Cristo e oferece condições para uma reconciliação no amor que procede de Cristo.

4 – Sugestão de Tema:

Como aproveitar o tempo da salvação?

1 – Aceitando a Cristo por Senhor e Salvador!

2 – Suportando com humildade as perseguições!

3 – Vivendo em paz e amor com todos!

 

Pastor Ailton Muller - Ijuí - RS

Jó 38.1-11 - Estudo Homilético

1 – Títulos:

- Primeira resposta do Senhor a Jó – NTLH.

- O Senhor convence a Jó de ignorância – ARA.

- Primeira resposta de Deus com argumento da natureza – Lutero.

2 – Contextualização:

O livro de Jó  analisa o "porque" do sofrimento humano. No capítulo31, verso 35, Jó exige uma resposta de Deus nos seguintes termos: "que o Todo-Poderoso me responda!" Eliú tenta acalmar a Jó, dizendo: Será que o Todo-Poderoso cometeria uma injustiça? Jó 34.10.

No texto da perícope, Deus vem dialogar com Jó, para convencê-lo de sua ignorância e mostrar-lhe a superioridade da sabedoria divina. No primeiro momento Deus questiona a Jó sobre seu conhecimento referente à criação do mundo; como foi criada a terra? Quem determinou suas medidas? Quais são os fundamentos de sua sustentação?

3 –  Conteúdo do texto:

Jó quis falar com Deus de igual para igual, como um "gebher" ou um soldado valente. Então Deus se apresenta a Jó para o pretendido diálogo!

Vs. 1-3 – O Senhor começa o diálogo com Jó por meio do seguinte questionamento: "quem é você para pôr em dúvida a minha sabedoria?"  O Senhor considera Jó como homem valente, como alguém que pretende medir sabedoria com seu próprio Deus. Bastam, porém algumas perguntas para colocar a descoberta a ignorância de Jó.  

Vs. 4-6 – "Onde é que você estava quando criei o mundo?" Esta é uma pergunta que a humanidade até hoje procura responder, porém sem sucesso, quando não aceita o Deus onisciente e todo-poderoso como seu Criador. Para toda criatura humana permanecem sem resposta, perguntas como: Qual é o tamanho do mundo? Qual é o seu alicerce de sustentação? Se os homens não o sabem, Deus o sabe.

Vs. 7 – "Na manhã da criação, as estrelas cantavam em coro, e os servidores celestiais soltavam gritos de alegria." A maioria dos comentaristas não comentam este versículo. E com razão, porque ele fala de acontecimentos para nós desconhecidos. Basta perguntar: que significa, "na manhã da criação?" Quem são as estrelas que cantavam em coro? Quem são os servidores celestiais que soltavam gritos de alegria? Jó se calou mediante tal questionamento divino. Parece ser esta a atitude correta para todo ser humano hoje.

Vs. 8-11 – Deus questiona sobre a criação do mar e a demarcação de suas praias! Qual é o tamanho do mar? Quanta água contém? Quem determinou a sua extensão? Todas estas questões apontam para o poder e a sabedoria de Deus. Portanto quem é o ser humano para discutir com Deus?  Ou para duvidar da exatidão de seu procedimento? Jó silenciou! Nós igualmente precisamos silenciar e adorar os atos maravilhosos de Deus.

4 – Sugestão de Tema:

O poder e a sabedoria de Deus presentes na Criação:

1 – Suas obras merecem admiração.

2 – Suas obras revelam sabedoria e amor.

3 – A perfeição de suas obras são consolo para nós.

Pastor Ailton Muller - Ijuí - RS 

Salmo 124.1-8 - Estudo Homilético

1 – Títulos:

Deus, o Salvador do seu povo – NTLH.

Deus nosso protetor e libertador – ARA.

Deus está conosco no perigo – Lutero.

2 – Contextualização:

Este Salmo é considerado uma canção de peregrinos. Seu título diz que é um Salmo de Davi. Os comentaristas o consideram um hino de agradecimento a Deus pela libertação do cativeiro babilônico, se esta interpretação está correta, então não pode ser um Salmo da autoria de Davi, mas sim, no estilo de Davi. Não há dúvidas que se trata de um hino de ações de graça. Cantado pelo povo de Israel em virtude de uma libertação grandiosa, do poder de inimigos poderosos.

3 – Conteúdo do Texto:

O texto gira em torno da pergunta:

Vs. 1,2 – "Que teria acontecido se o Senhor Deus não estivesse do nosso lado?

Responda, povo de Israel! O povo responde: "Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os nossos inimigos nos atacaram,"

O povo de Israel, por diversas vezes, ao longo de sua história foi atacado por povos inimigos, mas provavelmente o ataque pelo exército da Babilônia foi o mais violento e de conseqüências mais cruéis.

Vs. 3-6 Usam três metáforas para ilustrar, a desgraça da violência e destruição pretendidas mas evitadas pelo poder de Deus.

1º Metáfora, vs. 3 - "eles nos teriam engolido vivos; pois, furiosos, se voltaram

contra nós."

2º Metáfora, vs. 4 – "As águas nos teriam levado para longe, a enchente nos teria coberto,"

3º Metáfora, vs. 6 – "Demos graças ao Senhor, que não deixou que os nossos inimigos

nos destruíssem." Ou na versão da ARA "que não nos deu por presa aos dentes deles."

Estas são metáforas, que falam da atitude violenta pretendida pelos inimigos.

Vs. 7- "Como o passarinho, nós escapamos da armadilha do caçador. A armadilha quebrou, e ficamos livres.". Já estavam capturados mas conseguiram escapar, porque alguém mais forte quebrou a armadilha, alguém mais poderoso do que o inimigo promoveu a libertação.

Vs. 8- "O nosso socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra."  O nosso defensor é poderoso, é aquele que criou o céu e a terra; isto é uma confissão de fé. É uma declaração de louvor e gratidão. "Se Deus é por nós, quem será contra nós?"

4 – Sugestão de Tema:

Deus é o defensor de seu povo!

1 – Contra inimigos temporais.

2 – Contra inimigos espirituais.

Pastor Ailton Muller - Ijuí - RS

Seicho-no-ie - História e doutrina

Autor desconhecido – baseado na bibliografia citada no final do texto

I – HISTÓRICO

O movimento Seicho-no-iê foi iniciado por Taniguchi Masaharu, nascido a 22 de novembro de 1893, na Vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão. Devido à pobreza de seu lar, foi educado por seu tio, de maneira severa. Seu temperamento era retraído e entregava-se à leitura com avidez. Começou a sentir desgosto pela vida e a maldizer a sociedade. Já adulto, teve vários casos de amor, a tal ponto que sua consciência dolorida não o deixava dormir. Contraíra doenças venéreas e pensava tê-las transmitido a uma menina, sobrinha de um chefe seu. Somente sua auto-sugestão de que não existia doença o tranqüilizou, curando-o da insânia e aliviando sua consciência por um período de tempo. Depois de terminar a escola secundária, apesar da oposição de seus pais adotivos, inscreveu-se na Faculdade de Literatura Inglesa da Universidade Waseda, em Tóquio. Alimentava então idéias pessimistas sobre a vida, e procurava uma explicação lógica do mundo e do homem.

Taniguchi entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de que poderiam salvar espiritualmente o homem e a sociedade.

Quando a Primeira Guerra Mundial estava no auge, imperava no Japão uma literatura moralizante, espiritualista e nacionalista. Taniguchi dedicou-se novamente à leitura e descobriu uma sutra budista (daizokio), tirando dela o ensinamento fundamental: "Não existe matéria, como não existem doenças: quem criou tudo isso foi o coração... Segue-se disso que a doença pode ser curada com o coração..." Este conceito tornou-se fundamental no Seicho-no-iê.

Em dezembro de 1922 Taniguchi partiu para Tóquio. Escreveu uma dissertação sobre a natureza religiosa do homem, intitulada: Para a Santidade. Estabeleceu os fundamentos da filosofia de Taniguchi: a "Teologia do movimento Seicho-no-iê". Em 1923 escreveu o livro Crítica a Deus, tendo Judas, o traidor, como herói.

Leu Tanisho, livro escrito por um discípulo de Shinram que desenvolveu a idéia do Tariki (salvação pela fé). Para Taniguchi as pessoas não precisavam de uma religião que lhes incutisse o medo, mas que trouxesse uma salvação amigável. Deixou influenciar-se pelas teorias de Bergson, pela lei da ação criadora do coração do livro de Holmes Zenwicke (americano), pela vontade de poder de Adler. Assim leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã.

Recebeu a revelação divina (shinsa): "Não existe matéria, mas existe a realidade"(jissô) - ensino básico do Seicho-no-iê. "Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável. "

Taniguchi misturou introspecção psicológica e fenômenos psíquicos curando os doentes através da auto-sugestão. Tornou-se um verdadeiro feiticeiro do século XX.

Em 1922, Taniguchi lançou uma revista, denominada Seicho-no-iê. A fama dela aumentou; em junho de 1930, Taniguchi inaugurou uma secretaria de imprensa. Em 1934 estabeleceu a direção do movimento em Tóquio; divulgava a fonte do fluido psíquico que garantia saúde aos amigos. Prometeu que a assinatura da revista garantiria afastar o medo de qualquer mal. Em 1935 começou a imprimir grandes anúncios nos jornais, semanalmente. Lago os assinantes chegaram a trinta mil. Em 1936 registrou o Seicho-no-iê como associação Cultural. Em 1941 transformou-o em seita religiosa centralizada no "Komio", espécie de deus pessoal ao qual se dirigem orações. Durante a Segunda Guerra, a seita colaborou com os nacionalistas, influenciando os operários das indústrias bélicas e os colonizadores da Manchúria. Depois da guerra, Taniguchi foi expulso pelo general MacArthur; a filha Emiko assumiu a chefia do Seicho-no.iê.

Taniguchi escreveu uma obra de 40 volumes: Simei no Jissô (Verdade da Vida) - livro básico do movimento. Tendo início em 1930, como simples movimento filosófico psicológico e cultural para propagar certas verdades, o Seicho-no-iê foi adquirindo aos poucos a conotação de religião. Na década de 1940 o movimento foi registrado como religião pelo governo japonês. É a mais eclética de todas as novas religiões. É uma miscelânea das grandes religiões tradicionais, como o cristianismo, o xintoísmo e o budismo, com psicologia, filosofia, medicina e literatura moderna. Os adeptos são até aconselhados a praticá-lo, continuando em suas religiões de origem. O"Kanro no hou" é utilizado como oração e como amuleto.

O emblema central do grupo Seicho-no-iê é formado pelo sol, dentro do qual se vê a lua, a cruz suástica, demonstrando a síntese que realizou das grandes religiões. Seicho-no-iê significa abrigo, casa, lar do crescimento, da plenitude da vida, amor, sabedoria, abundância e todos os demais bens em grau infinito.

Em 1949, o professor Hardmann foi aos Estados Unidos e pediu que Taniguchi Masaharu pudesse desenvolver livremente a sua atividade. A petição estava assinada por americanos de origem japonesa.

Taniguchi continua sendo a alma do movimento. Em 1963 empreendeu sua primeira viagem de conferências pelo mundo, visitando o Canadá, Estados Unidos, México, Peru, Brasil, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Suíça, França e Itália. Nos Estados Unidos recebeu o título de Doutor em Filosofia do Religious Science Institute.

O Seicho-no-iê chegou ao Brasil em 1930, com os imigrantes japoneses. Somente depois de 1951 começou a tomar maior impulso, porque suas obras começaram a ser publicadas em português. A sede está na capital paulista desde 1955; há uma Academia em Ibiúna, onde os fiéis se reúnem para o exercício de desenvolvimento espiritual.

No dia l0 de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional da Seicho-no-iê, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-no-iê no Brasil, hoje Igreja Seicho-no-iê. Está espalhada principalmente pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

As primeiras obras da Seicho-no-iê editadas em português começaram a circular em Goiás por volta de 1970, sendo a principal difusão do movimento a realização de seminários, palestras e conferências por professores de filosofia da Seicho-no-ié. Brasilia já possui sua sede própria em edifício típico do Japão. Em Goiás, o primeiro templo construído foi o de Inhumas, e é dirigido pela comunidade local, sediando assim um importante núcleo.

Em Pernambuco, desde junho de 1975 começou a funcionar em Recife o Núcleo Central, com representações em Garanhuns, Caruaru, Olinda e Paulista. O Núcleo Central de Recife ainda é responsável pelos núcleos de Natal (RN) e João Pessoa (PB).

Circula entre nós a revista Acendedor, órgão do novo movimento, cuja distribuição é gratuita e sistemática, bem como a de uma espécie de calendário com mensagens estimuladoras e positivas.

 

II-DOUTRINAS E REFUTAÇÃO

·       O Mal - A Seicho-no-iê é uma das cento e trinta novas religiões do Japão, e sua doutrina resume-se em três principais proposições: matéria não tem existência real; só existe a realidade espiritual; O mal não existe; é pura ilusão da mente humana; O pecado também não existe; é mera ilusão.

"Os males não têm existência real; nada mais são que simples sombra de imaginação." "O mal, a infelicidade, a doença, a depressão econômica, apagam-se quando são firmemente negados, porque eles nada mais são do que ilusões falsamente criadas pela morte." "Os sofrimentos nada mais são do que projeções da nossa mente em ilusão" (Convite à Prosperidade, p. 16, 27 e 71).

A saída para evitar o mal é meditar sobre a verdadeira realidade, que é perfeita; o espírito pode dominar o material e mudá-lo. Não só Taniguchi mas qualquer pessoa é potencialmente Buda e Jesus.

PENSEMOS: Se o mal é realmente uma ilusão, como explicar os terríveis acontecimentos à nossa volta? Deus é bom. Será ele responsável pelo mal que acontece no mundo?

Além de a realidade demonstrar que existe o mal, a doutrina da Seicho-no-iê é antibíblica. Desde o princípio da criação o bem e o mal estão presentes (Gên. 2:9). Jesus ensinou esse princípio quando contou a parábola dos lavradores maus; ela nos mostra que o mal está dentro do coração do homem. O mal é uma oposição deliberada contra Deus: é seguir nosso próprio caminho.

Paulo nos ensina que a nossa luta neste mundo é contra o mal, que quer dominar nossa vida (Rm. 7:15-25; II Co. 5:1-l0; Ef. 6:12; 1Co. 15:50). João Batista pregou que o machado está posto sobre os que praticam o mal (Mat. 3 : l0).

"Dizer que o mal é uma ilusão é contradizer não somente a Bíblia, que é a Palavra de Deus, mas também ignorar a experiência diária da vivência dos homens em sociedade.''

1.   O Pecado - Na revista Acendedor, nº 75, p. 36, há o artigo "O Pecado Não Existe", da autoria de Taniguchi. Tal afirmação não tem fundamentos, pois é anticientífica, anti-social, sem lógica. Qualquer pessoa racional, de bom senso, observa através da história que alguma coisa está errada com o homem. Não somente os religiosos, mas também os psicólogos e sociólogos admitem o erro que existe no homem e que perturba o seu ajustamento consigo mesmo e com os outros. A Bíblia chama esse erro, esse desvio, de pecado, corrupção, iniqüidade, em contraste com Deus, santo, puro, verdadeiro. "Por um homem entrou o pecado no mundo"" (Rm. 5:12). Trouxe morte física e espiritual (Gn. 2:15-17; Rm. 5:12, 23; Ef. 2:1-3). O pecado domina o homem (Rm. 7:19,20). Cristo morreu pelos nossos pecados e salva o homem dos pecados e da condenação (II Co. 5:21; 1 Pd. 2:24; Rm. 5:1-11). A Seicho-no-iê não admite o pecado mas fala em culpa, crime, perdão, purificação, mácula, aprimoramento, preguiça, maldade, desgraça, calúnia. Diz que não existe doença, mas prega a cura!

2.   Doenças - As doenças não existem; a dor não é real, porque a matéria não tem existência real. As formas físicas, materiais, não passam de sombras da luz celeste a refletir-se sobre a terra. Tudo o que acontece no mundo material é reflexo da mente. "O corpo carnal não sente dores porque não é matéria" (Acendedor, n.° l10, p. 7). "Como Deus não criou a doença, a doença não existe." "De agora em diante não existirá mais nenhum sofrimento, nenhuma tristeza, nenhuma decepção e nenhum desapontamento" (Convite à Prosperidade, p. l6). A Seicho-no-iê ensina que os seguidores precisam controlar suas mentes. O homem deve procurar sua própria felicidade, mentalizando-a. A própria ciência já fez descobertas extraordinárias: Não somente o homem e os animais sentem dor, mas também as plantas. A Seicho-no-iê prega que "se por acaso a vida apresenta um estado de imperfeição, está doente, significa que você não está contemplando mentalmente a vida de Deus que habita em seu íntimo" (Convite à Prosperidade, p. 53). Nos capítulos 11 e 12 de II Coríntios, Paulo descreve o seu sofrimento por amor a Cristo: açoitado pelos judeus; apedrejado; naufragou; em perigo; sentiu dores. Pediu ao Senhor que o livrasse do espinho na carne (sofrimento), mas Deus lhe respondeu: "A minha graça te basta" (II Co. 12:9). A experiência de Paulo, de Jó e de outros servos de Deus mostra claramente que as doenças não são uma ilusão da mente da pessoa e sim uma realidade. O próprio Jesus Cristo sentiu a dor e o sofrimento em sua carne e pediu que Deus passasse dele esse cálice. A própria experiência humana, fora dos limites da Seicho-no-iê, atesta a realidade da doença, da dor e do sofrimento; em sã consciência, ninguém pode negá-los.

Os cristãos, entretanto, sabem enfrentar a dor, o sofrimento, a morte, a doença, com dignidade, sabendo que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus"(Rm. 8:28).

PENSEMOS: Se não existisse a doença, como a Seicho.no.iê prega curas milagrosas através de seus livros e revistas?

3.   O Homem - Para a Seicho-no.iê todos os homens são filhos de Deus: os ladrões, os assassinos, os terroristas. O homem é bom. Sem o homem Deus não pode manifestar-se. O homem é puro e perfeito. Como filho de Deus o homem também é Deus. O homem se eleva à condição de Deus pela libertação da consciência do pecado. Não existe matéria, nem carne, nem corpo.

Cristo chamou os fariseus de sua época de filhos do Diabo (João 8:44). Paulo falou em filhos de Deus e filhos do Diabo (At. 13:10). Somente é filho de Deus aquele que recebe a Cristo pela fé (João 1:11, 12). O homem é tão bom que está se destruindo, um ao outro; está destruindo o mundo que o rodeia; está destruindo os animais. Os sociólogos estão desiludidos e não sabem encontrar a resposta para tantos problemas existentes entre os homens. Vemos que o homem sem Deus é uma tragédia total! A Seicho-no-iê diz que o homem é imortal. Não admite a realidade da velhice. Entretanto, o envelhecimento do próprio Taniguchi, com mais de 90 anos de idade, e de todos os seus seguidores, prova a falácia dos seus ensinamentos, sua inconsistência, a incoerência de suas teorias, a ilusão (isso sim) de suas verdades.

4.   Deus - A Seicho-no-iê tem a ousadia de criticar o Pai Nosso. Diz que os cristãos têm por anos e mais anos repetido o Pai Nosso: "...seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu", mas tal não se realiza porque o céu não está acima das nuvens nem no mundo das três dimensões; o céu está no íntimo transcendental, aqui e agora (Convite à Prosperidade, p 17). Dizem que se deve é mentalizar o céu para que seja encontrado pelas pessoas. Na literatura da Seicho-no-iê não se tem uma noção clara sobre Deus. Ele é panteísta, uma vez que se encontra em cada pessoa, em cada coisa deste mundo.

A Bíblia apresenta um Deus pessoal. Ele criou o homem à sua imagem e semelhança; uma das semelhanças é ser pessoal. A Bíblia ensina que Deus é transcendente, está além do mundo material (Is. 57:15).

5.   A Bíblia - A Seicho-no-iê não dá qualquer relevância à Bíblia. Cita-a de maneira vaga e parcial, sem identificação e fora de contexto, sem qualquer exegese, interpretação ou explicação; utiliza alguns textos para favorecer a seita. A regra de fé e prática da Seicho-no-iê são os escritos de Taniguchi. Para a Seicho-no-iê, por ser um livro divino, a Bíblia é o mais humano dos livros. Para nós, cristãos, a Bíblia é um livro milenar. Sua formação foi encerrada há dois mil anos. Há muitas provas de sua inspiração divina: uma delas é o tempo de sua duração; a transformação que tem causado na vida de milhares de pessoas; sua indestrutibilidade. Deus disse tudo o que queria num único livro. A Seicho.no.iê já tem 300 obras escritas mas ainda não disse tudo. Não há comparação entre a Bíblia e a literatura dessa seita.

6.   Cristo - Taniguchi já afirmou que sua religião é superior ao cristianismo porque opera maiores e mais milagres do que Cristo. Sente-se com autoridade para interpretar as palavras de Cristo segundo suas próprias convicções.

Taniguchi é mais crido, mais reverenciado, mais citado do que Jesus Cristo. Cristo disse: "Eu sou o caminho", isto é, o único caminho para Deus, para a salvação. A Seicho.no-iê interpreta essas palavras como se cada homem fosse o caminho, a porta da saída de Deus; não tendo Deus outra alternativa para manifestar sua força a não ser pelo homem. A Bíblia nos ensina que Deus tem usado o homem mas não está preso a ele, não depende dele porque é onipotente. Cristo disse que, se os discípulos se calassem, até as próprias pedras clamariam.

Se não existissem mal, não existiria pecado, e o sacrifício vicário de Cristo não teria razão de ser. Cristo veio para salvar os pecadores, como nos ensina a Bíblia (Lc. 19:10; João 3:14, 15; II Co. 5:21; 1 Pd. 2:24; 1 Co. 15:3). Cristo, filho unigênito de Deus veio ao mundo para salvá-lo. Morreu, ressuscitou e foi para os céus, para salvar o homem e interceder por ele.

7. Milagres - Israel Carlos Biork assim se expressou num de seus artigos: "O fato de no Seicho-no.ieísmo haver muitos milagres, não indica que é verdade. Os feiticeiros no Egito fizeram milagres diante de Moisés. Cristo disse que muitas pessoas vão comparecer diante dele e dizer que profetizaram, expulsaram demônios e fizeram muitos milagres, mas Cristo vai dizer que nunca as conheceu. A Bíblia diz que no fim dos tempos haveria muitos "cristos" aparecendo como salvadores da humanidade. E exatamente para isso que o seicho-no-ieísmo diz que existe, mas só apareceu no mundo em 1929. Diz a reportagem: 'Seu objetivo é construir um paraíso terrestre onde não haja uma só pessoa que padeça de sofrimentos ou enfermidades.' Por que o deus do Seicho-no-ieísmo deixou a humanidade mergulhada no sofrimento e na maldade por milhares de anos, para aparecer somente em 1929? O Deus da Bíblia nunca desamparou a humanidade. Sempre esteve empenhado na sua salvação por meio de Cristo, desde o jardim do Éden, quando o próprio Deus sacrificou um cordeiro para tipificar o Cristo que havia de vir para salvar a humanidade, e que já veio e que salva realmente, não pelos nossos méritos, mas por sua morte vicária." A Seicho-no-iê é uma seita oriental que não entra em conformidade com nossa maneira de pensar e com a nossa maneira de crer. É simplesmente humanista, pensando no aqui e agora; muda os ensinamentos de Jesus; enfatiza o poder de cada pessoa em dominar sua mente, sua vida, sua felicidade. Conhecemos o poder da mente na saúde física e espiritual do homem; entretanto, é impossível realizar todos os bens anunciados pela Seicho-no-iê. Cristo quer que sejamos sal da terra e que anunciemos a verdade nua e crua. Cristo não mencionou apenas palavras agradáveis e positivas; trouxe também a repreensão e o julgamento. Falou também em cada um levar a sua cruz e segui-lo. E, acima de tudo, ele disse: E EIS QUE ESTAREI CONVOSCO TODOS OS DIA ATÉ O FIM DOS TEMPOS".

NOTAS BIBLIOGRÁFICAS:

1 - DROOGERS, André, Ciências da Religião, Vol. II, p. 123.

2 - GARCIA, João Fernandes, artigo: "Profetas Falsos de Nossos Dias, Seicho.no-iê", Jornal Palavra da Vida, nº 89./1980.

3 - BIORK, Israel Carlos, artigo: "Quem São Eles? Seicho-no.iê, a Fraude Que Envolve 400.000 Brasileiros'' - Jornal Palavra da Vida, s.d.

4 - WOODROW, Alain, As Novas Seitas, p. 228.

Se você sabe quem é o autor deste texto, informe-nos, para que possamos creditar-lhe a autoria. Use os comentários para esta informação.

Existe possessão demoníaca

Existem demônios?  Possessão demoníaca existe?

Infelizmente, demônios existem e agem no mundo.  Entre seus poderes está o de possuir pessoas.  A Bíblia é bastante clara, e não há como negar que ela afirme a existência de demônios.  O Novo Testamento evidencia de forma inquestionável a existência de demônios e de endemoniados nos tempos de Jesus, bem como relata em vários textos a expulsão de demônios, por Jesus e/ou seus discípulos.  Nos Evangelhos, há o registro de sete episódios envolvendo endemoniados. 

·         Mt 9.32
·         Mt 12.22
·         Mc 1.23
·         Mc 5.2
·         Mc 7.25
·         Mc 9.17
·         Lc 10.17
Negar a existência de endemoniados e o seu exorcismo por Jesus e seus discípulos é negar parte do seu  ministério, é diminuir o seu poder e sua divindade, é reduzir o seu papel e sua obra.

 2. Como se caracteriza a possessão demoníaca?

A possessão demoníaca caracteriza-se por um domínio direto da parte de demônios sobre o corpo – e, indiretamente, sobre a alma – de uma pessoa.

Há, portanto, uma verdadeira substituição no comando; o corpo do indivíduo move-se, fala, age, mas não é movido pelas próprias forças, mas, sim, dirigido, guiado, como instrumento cego, fatalmente obediente, pela força maior que com  violência domina a pessoa: não  é o indivíduo que age, mas sim, o demônio através do corpo do indivíduo.

Enquanto o ser humano está confinado num espaço físico, o demônio, por causa de sua natureza puramente espiritual, age sem barreiras à sua presença, existindo onde atua.  Ao atuar sobre o sistema nervoso, passa a ter influência sobre diversas funções da vida humana.  Pode operar diretamente sobre os sentidos e, por meio destes, chegar ao intelecto e a vontade. Há, porém, níveis diferentes de possessão, pois nem sempre um tal domínio se desenvolve na sua forma plena; às vezes, poderá deixar lucidez suficiente para manter o sujeito ciente de tudo o que acontece, sem poder reagir. Outras vezes, pode limitar-se a uma simples perturbação física, mas inexplicável, misteriosa (possessão física).  A pessoa poderá manifestar um conjunto de distúrbios mentais ou patologias várias. Além disso, poderá protagonizar uma série de fenômenos que, em estado normal, não seria  capaz de realizá-los. Por exemplo, adivinhar coisas (Atos 16.16), apresentar força sobre-humana (Mc 5.4), etc.

 

3. Por que existiram tantos casos de possessão nos tempos de Jesus?

O grande número de pessoas possessas no tempo de Jesus aponta para uma ofensiva diabólica ocorrida por essa época. Mais do que qualquer outra coisa, a ofensiva diabólica é um ataque frontal das forças do mal, diante do estabelecimento do Reino de Deus.  A chegada do Messias provoca uma reação imediata das forças do mal, na tentativa de impedir que Cristo  realize sua obra salvadora.

Em Mt 8.29, a reação dos possessos demonstra isto claramente: "Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" O anti-reino sempre procurou desfazer e impedir a obra de Deus entre os seres humanos.  Não é, pois, surpresa que na plenitude do tempo aconteça uma convulsão demoníaca, nem poderíamos esperar o contrário. Portanto, reafirmamos:  A existência de tantos casos de possessão demoníaca na época de Jesus encontra explicação, fundamentalmente, na vã tentativa, por parte dos demônios, de impedir o estabelecimento do Reino de Deus.

 

4.      Pode um cristão ser possuído por demônios?

Para a ciência, dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, o que também se aplica espiritualmente: "E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um espírito mau da parte do Senhor" (1 Sm 16.14). Note: quando o Espírito saiu de Saul, um espírito maligno, com a permissão de Deus, passou a agir imediatamente nele.

Creio, pessoalmente, que o cristão regenerado, não pode ser possuído por espíritos imundos, pois no cristão verdadeiro habita o Espírito Santo. No Batismo, somos resgatados do poder das trevas, da morte e do poder do diabo.

·         Em Cl 1.13, lemos: "Ele(Deus) nos libertou do poder do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor".

·         Em 1 Pe 1.5 nos é dito a respeito dos cristãos: "Sois guardados pelo poder de Deus".

·         Da mesma forma, em 2 Co 6.16, Paulo afirma que não pode haver comunhão entre luz e trevas, pois somos santuário do Deus vivente";

·         2 Co 6.15 – Pode alguém ser, ao mesmo tempo, templo de Deus e de satanás?  Que harmonia [há] entre Cristo e o maligno?"

·         Além disso, Jesus promete em Jo 10.28 e 29 de que  ninguém arrebatará de suas mãos as suas ovelhas e que da mão do Pai ninguém pode arrebatar. Onde Deus faz habitação não há razão para o medo.

 

Entretanto, ainda que o cristão não possa  ser  possuído por demônios, não está livre da sua opressão  e através das tentações sempre procura atrapalhar a sua vida, pois o diabo e seus anjos têm ódio mortal a Deus e a seus filhos. O apóstolo Paulo, todavia, adverte aos que estão em pé para que não caiam( 1 Co 10.12). Outrossim, a presença do Espírito Santo na vida do cristão é a segurança contra os ataques do maligno.

 

5.      Podemos afirmar, com certeza, que as "possessões" e os "exorcismos" que acontecem em determinadas denominações são reais?

Não. A experiência nos mostra que é impossível generalizar. Precisaríamos estudar cada caso separadamente, pois muitas vezes o que é visto como possessão, nada mais é do que o resultado de diversas técnicas de êxtase empregadas, consciente ou inconscientemente, nos diversos locais onde isso ocorre.


QUAL A DIFERENÇA ENTRE OPRESSÃO E POSSESSÃO DEMONÍACA?

·         Na opressão, a pessoa é apenas oprimida: não consegue ter paz; vive angustiada; sente-se perseguida; tem insônia; acorda assustada; sente arrepios e depressão; vê vultos, etc.

·         Na possessão, a entidade maligna toma conta do corpo da vítima, de sua mente, sua fala. O possesso perde totalmente o controle de seus sentidos.

      Em resumo:  

·         Na opressão, o maligno fica na periferia.

·          Na possessão, ele invade o corpo humano.


O QUE FAZER DIANTE DAS TENTAÇÕES E  ATAQUES DOS DEMÔNIOS?

 ·         Nada melhor do que acatar a recomendação de Jesus: "VIGIAR E ORAR PARA NÃO CAIR EM TENTAÇÃO" – Mc 14.38

·         Também o apóstolo Paulo escreve como devemos proceder:

      Ler - Ef 6.10-20.

·         Orar e repreender o inimigo em Nome de Jesus – At 16.18


Depois de libertada, a pessoa precisa ser evangelizada – Ef  6.10-20

Pastor Natalino Pieper

Encontro de Pais e Padrinhos

1. Por que batizamos?
a. O Senhor Jesus instituiu o batismo. Ele também ordena batizar. Se rejeitarmos o batismo, estamos sob a pena de não sermos salvos.
b. Por causa da promessa de Deus em nos salvar pelo batismo.
c. Todos nascem em pecado e todos necessitam do batismo, inclusive crianças.
Textos: Ec 7.20; Rm 3.23; Sl 51. 5; Jo 3.3-5; Mt 28.19,20.

2. Qual a maneira correta de batizar?
O batismo correto é feito com água, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo não importa quanta água e nem de que forma, se por imersão, derramamento ou aspersão. Muitos textos bíblicos sobre batizados não dizem que as pessoas foram submersas na água, e não há nenhuma ordem bíblica dizendo que apenas uma maneira de batizar é correta. O poder do batismo não está na forma em que é aplicada a água, pois se fosse assim o poder estaria em mãos humanas!

3. Quais os benefícios que recebemos do batismo?
a. Pelo batismo Deus nos salva, pois através dele o Espírito Santo gera a fé. O Batismo é um meio da graça de Deus.
b. No batismo Deus nos lava dos pecados..
c. No batismo nascemos de novo e somos incluídos na Família de Deus. Pelo batismo somos novas criaturas
d. Através do Batismo Deus nos faz filhos de Deus e nos declara sua propriedade. Ele passa ser nosso Deus e Pai e, nós, pela fé, os seus filhos.

Textos: Mc 16.16; 1 Pe 3. 20,21; Tt 3.5-7; At 2.38,39; Gl 3.26,27.

4. O batismo na nossa vida diária.
O batismo pode ser comparado com os músculos do nosso corpo. Quando eles não são usados, eles endurecem, atrofiam e perdem a força. Assim acontece com o batismo. Ele precisa ser exercitado diariamente. Para isso acontecer, precisamos nos arrepender dos pecados nos afastar deles e viver a fé no Salvador Jesus. Quando isso acontece, surge uma nova vida que procura viver na verdadeira comunhão com Deus.

5. Por que usamos padrinhos?
O costume de usar padrinhos não é uma ordem bíblica. Mas o batismo é um meio da graça de Deus, por isso é bom que seja administrado na presença de mais de uma pessoa.

6. Quais as funções dos padrinhos?
a. Testemunhar que o batismo da criança foi realizado de forma correta, ou seja, com água e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
b. Orar pela criança.
c. Lembrar-lhe que foi batizada.
d. Auxiliar na educação cristã, especialmente se os pais faltarem.

7. Quanto tempo dura o apadrinhamento?
Quando assumimos a responsabilidade de ser padrinho ou madrinha o fazemos por toda a vida. O apadrinhamento não termina com a confirmação nem com o casamento.

Pastor. David Karnopp - Vacaria - RS