tag:blogger.com,1999:blog-43811164846230563242023-11-15T16:19:44.123-03:00Sermão & CiaRev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.comBlogger417125tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-63324162470014554502009-11-25T13:21:00.000-02:002009-11-25T12:20:03.996-02:00Por que Batizamos Crianças?<P><B>Batizamos crianças porque:</B> </P><OL><LI>Jesus ordenou: Mt 28.19 e Mc 16.15,16. Crianças fazem parte de uma nação e são criaturas.<LI>Têm pecado (Rm 3.23), nascem em pecado (Sl 51.5) e são por natureza filhos da ira (Ef 2.3). Assim sendo, necessitam da graça de Deus, da regeneração e do perdão. Que crianças têm pecado prova-se no fato delas morrerem, pois "o salário do pecado é a morte" Rm 5.12; 6.23.<LI>São carne, nascidas da carne (Jo 3.6) e, como tais, perdidas no pecado, pois "carne e sangue não podem herdar o reino de Deus" (1Co 15.50); precisando, por isso, primeiro "nascer da água e do Espírito" Jo 3.5.<LI>Em circunstâncias normais a regeneração só pode ser efetuada na criança através do Batismo. Jo 3.5,6 e Ef 5.26. de acordo com a primeira passagem ninguém que despreza o batismo pode ser salvo.<LI>O batismo tomou o lugar da circuncisão (Cl 2.11,12), que era uma aliança eterna (Gn 17.7); e no AT as crianças eram circuncidadas com apenas 8 dias de idade.<LI>O Novo Testamento e a história comprovam que a igreja cristã sempre batizou crianças, desde os tempos apostólicos.<LI>Jesus pediu que lhe trouxessem as crianças (Mt 19.14), pois é da sua vontade que também elas sejam regeneradas e salvas (Mt 18.14).<LI>A promessa do batismo é também para elas (At 2.39), assim como a circuncisão o era para as de outrora. </OL><P><B>Considerações gerais:</B></P><P>Pelas passagens acima se vê, claramente, de que há uma necessidade muito grande da criança ser batizada, pois, sendo ela pecadora, nascida da carne (e carne e sangue não podem herdar o reino de Deus), inimiga de Deus – ela precisa de um meio de graça para ser purificada do pecado, nascer de novo e tornar-se filha de Deus. E pelo que sabemos, só há dos meios disso acontecer, isto é, de Deus operar a fé: Palavra de Deus e Sacramentos (Batismo e Santa Ceia). Rm 10.16,17 e Jo 3.5,6. Ora, sabemos que a criança não está em condições de ouvir a Palavra de Deus, para que nela se opere a fé. Resta o Batismo. Por isso diz Pedro: "Agora vos salva o Batismo" (1Pe 3.21), "pois para vós é a promessa e para os vossos filhos" (At 2.39). Ora, se o batismo salva então quer dizer que opera a fé, pois "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11.6). Por isso Jesus pede aos seus seguidores que lhe tragam as crianças (Mt 19.14) para que recebam o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3.5).</P><P>O problema todo dos que negam o batismo infantil está no fato deles acharem que o homem precisa fazer alguma coisa para se salvar, que é o homem quem se converte, quem escolhe a Deus e a hora de sua conversão – e que a criança está impossibilitada disso. Mas vejam o que dizem as seguintes passagens bíblicas a respeito: Ef 2.8,9; Jr 32.18; Jo 6.44; 15.16; 1Co 2.14; Ef 1.1,5.</P><P>Mais uma coisa: Esses que tanto falam contra o batismo infantil nem batismo têm. Para eles o batismo é um mero símbolo, um meio de se passar para a igreja e nada mais. Pois jogam o essencial fora e ficam só com a casca. Vejam as seguintes passagens bíblicas se o batismo é apenas um simples ritual ou meio poderoso de graça pelo qual Deus nos oferece a salvação eterna (1Pe 3.21 e Mc 16.16), lava e purifica dos pecados (At 22.16 e Ef 5.25,26), concede remissão dos pecados (At 2.38), regenera (Tt 3.5), reveste da justiça de Cristo (Gl 3.26,27) e confere o Dom do Espírito Santo (At 2.38).</P><P>Pois é, essa gente antes de discutir sobre o batismo infantil deveriam primeiro aprender o que é o batismo, qual é o seu valor!.. O simples fato de se tornar a batizar uma pessoa que já foi batizada, todas as vezes que muda de igreja, já mostra que não entendem nada de batismo, pois, de acordo com a Bíblia, o batismo é um só (Ef 4.5), e não 2,3,4... de acordo com o número de igrejas!...</P><P><B>Respondendo objeções:</B></P><P>Afirmam os que negam o batismo infantil que crianças não podem ser batizadas pois não sabem nada. Perguntamos: E na circuncisão, quando se fazia a promessa de pertencer ao povo de Deus e cumprir a sua aliança (Gn 17.9), sabiam elas o que estavam fazendo? Pois diz Paulo em Cl 2.11,12 que o batismo tomou o lugar da circuncisão.</P><P>Afirmam ainda que crianças não podem crer, e para receber o batismo é preciso ter fé (baseando-se em Mc 16.16, onde não diz nada disso). Pois concordemos com esta afirmação. Conseqüência: Condenação eterna, pois "quem não crer será condenado" (Mc 16.16) e "sem fé é impossível agradar a Deus" (Hb 11.6). Mas Cristo diz em Mt 18.6 e Mc 9.42 que crianças podem crer. Não sabemos como é essa fé, como também não sabemos como uma pessoa que está dormindo, anestesiada ou inconsciente pode continuar a crer. Temos, porém, que aceitar as palavras de Jesus! Nicodemos também não podia entender como isso era possível, mas Jesus lhe fez ver que isso não era obra sua, mas do Espírito de Deus (Jo 3.4-9) e que para Deus não há nada impossível (Lc 1.37; 18.27).</P><P>Afirmam igualmente que as crianças não necessitam de fé, nem de regeneração, nem do perdão dos pecados e nem do batismo – porque "dos tais é o reino dos céus". Já vimos que crianças têm pecado, nascem em pecado, são carne nascidas da carne e por natureza inimigas de Deus. Queremos apenas dizer que , estas crianças das quais Jesus disse ser o reino dos céus estavam sob o antigo concerto, debaixo da graça da circuncisão, eram circuncidadas (Gn 17.9-14), e que, além disso, eram trazidas a ele.</P><P>Afirmam, finalmente, que não há nenhum mandamento explícito de se batizar crianças. Respondemos: Nem que o proíbe! E se não há para crianças também não há para adultos, pois, se crianças não fazem parte "de todas as nações" os adultos também não. E onde há um mandamento explícito de se dar Santa Ceia às mulheres?! Contudo dão – nós também!</P><P><B>O batismo infantil na história:</B></P><UL><LI>As seguintes passagens mostram que sempre foi costume da igreja cristã batizar crianças: At 10.44-48; 16.15, 32; 18.8 e 1Co 1.16. Sabemos que os judeus, a exemplo dos japoneses, sempre tinham a casa cheia de filhos, pois tinham-nos como uma bênção de Deus. Será que não haviam crianças nestas casas?!<LI>A igreja cristã sempre batizou crianças, desde os tempos apostólicos. A confusão começou no século XVI com o surgimento dos anabatistas que começaram a se opor ao batismo de crianças afirmando que elas não podiam crer e que não tinham necessidade de serem regeneradas visto não terem pecado, o que é uma grande mentira!<LI>As seguintes afirmações de grandes autoridades bíblicas provam o que dissemos: Que a igreja sempre batizou crianças:<LI>Irineu, nascido em 97 d.C., discípulo de Policarpo (convertido pelo apóstolo João), escreve: "A igreja aprendeu dos apóstolos a ministrar o batismo às crianças". Irineu: Contra as Heresias, vol. 2.<LI>Justino Mártir, que chegou a ver o apóstolo João, escreve: "Cristãos de ambos os sexos, alguns de 60, outros de 70 anos de idade se tornaram discípulos pelo batismo desde a infância". Justino: Apologia, vol. 1.<LI>Orígenes, que viveu 85 anos depois da morte do apóstolo João, escreve: "Visto que o batismo é para perdão dos pecados, as crianças também são batizadas de acordo com o costume da igreja". Wal, vol. 1, p. 104.<LI>Hermas, mencionado por Paulo em Rm 16.14, fala de crianças que receberam o selo do batismo, nestas palavras: "Ora, esse selo é a água do batismo".<LI>Clemente, mencionado em Fl 4.3, aconselha aos pais: "Batizai vossos filhos e criai os na disciplina e correção do Senhor".<LI>Agostinho diz: "Desde a antigüidade a igreja tem observado o batismo infantil".<LI>A primeira versão do NT, denominada Peshita Siríaca, publicada logo após a era apostólica, traduz At 16.15 da seguinte maneira: "Ela (Lídia) foi batizada e as crianças da sua casa".<LI>Pelágio, contemporâneo de Agostinho, um grande conhecedor da era apostólica, escreve: "Difamam-se como se eu negasse o sacramento do batismo às crianças. Jamais ouvi dizer, nem mesmo de um herético ímpio, que crianças não devem ser batizadas. Pois não há ninguém tão ignorante do escrito evangélico a ponto de ter essa opinião".</UL><P><B>Conclusão:</B></P><P>Pelo que se viu está claro de que o batismo infantil é bíblico, salutar e necessário. Façamos apenas, para terminar, um raciocínio lógico que vai dar o que pensar aos que negam o batismo às crianças:</P><P>Suponhamos que o batismo infantil estivesse errado (e vimos que não é): Não estaríamos correndo nenhum risco, pois, embora o batismo seja imprescindível às crianças para a salvação não o é para o adulto, visto que neste a fé pode ser operada através da Palavra – desde que não haja desprezo para com o batismo – e batizando crianças estamos lhe dando o devido valor.</P><P>Suponhamos agora que é bíblico, necessário e indispensável batizar crianças (como de fato o é); que risco não estão correndo os que negam o batismo aos filhos?! Morrendo sem o batismo estão voluntariamente permitindo a condenação dos seus filhos ao inferno!.. Isso tudo, só por causa de sua negligência ou irresponsabilidade, ignorância e cabeçudice.</P><P>Prezados pais, não deixem que ninguém lhes encha a cabeça dizendo que não se deve batizar crianças, colocando assim em risco a salvação dos seus filhos. Mas tragam-nos o quanto antes ao batismo, em obediência à ordem de Cristo (Mt 28.19; Mt 19.14), para que recebam logo o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo (Tt 3.5).</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Lindolfo Pieper.</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-36973578768013265272009-11-25T13:09:00.000-02:002009-11-25T12:08:47.473-02:001 Tessalonicenses 3.91-13 - Que cresça o amor<P><BR><B><I>"Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros".</I></B> (1Tessalonicenses 3.12)<BR><B>Introdução</B><BR>Hoje estamos iniciando um novo ano no calendário da Igreja. Advento. Agora nos preparamos para a vinda de Cristo Jesus. No natal iremos nos lembrar da primeira vinda de Jesus, quando nasceu em humildade. No entanto, nós cristãos do século XXI, estamos nos preparando para a segunda vinda de Cristo, quando Ele virá para julgar vivos e mortos.</P><P>Enquanto aguardamos é importante viver nossa vida cristã. Iniciada pela fé criada em nosso coração por ocasião do batismo e alimentada por toda a vida pela Palavra e Santa Ceia. Quando pelo Espírito Santo a fé é operada em nosso coração recebemos perdão e também a santidade, uma nova vida.</P><P>E nessa nova vida há virtudes cristãs que precisamos nos empenhar por preservar. Uma delas é a comunhão entre todos os irmãos. E claro que para alcançarmos também essa unidade cada vez maior é importantíssimo fazermos o que Paulo fez em favor dos Tessalonicenses: orar. E sua oração são as belas palavras do v. 12, "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros".</P><P><B>Desenvolvimento</B></P><P>Segundo o livro de Atos no cap. 17.2, vemos que o apóstolo Paulo por 3 semanas fez um trabalho de evangelismo na cidade de Tessalônica. Essa cidade era muito importante naquela época. Ali havia um porto que servia de rota para o tráfego comercial entre Roma e o Oriente, a Ásia Menor.</P><P>Nessa importante cidade, Paulo se ocupou em levar a mais importante mensagem. Diante da pregação do evangelho, o Dr. Lucas no livro de Atos relata que muitos chegaram a fé. Diante da pregação do evangelho houve resultados positivos, mas também houve aqueles que não receberam bem o evangelho, sendo assim, a inveja de alguns judeus obrigou o apostolo Paulo a ter que se retirar da cidade escondido.</P><P>Dias depois, Paulo da cidade de Atenas envia o jovem Timóteo para averiguar como estava a igreja recém formada em Tessalônica. Timóteo viu de perto a fé sincera dos tessalonicenses e a sua resposta verdadeira ao amor de Deus, pois se mantinham firmes e inabaláveis na vida cristã.</P><P>Após a visita Timóteo se dirige a Corinto, onde estava o apóstolo Paulo e relata as boas noticias dos cristãos e da igreja de Tessalônica. A fidelidade dos tessalonicenses era exemplo para todos os cristãos da Macedônia.</P><P>De Corinto Paulo escreve aos Tessalonicenses, onde agradece a Deus pela fidelidade de cada cristão e também para instrução sobre alguns assuntos, principalmente sobre a segunda vinda de Cristo. <BR>Apesar de boas noticias cada membro daquela igreja, como da nossa ainda hoje, era composta por pecadores. E o diabo inimigo dos cristãos estava ao redor procurando pessoas e até mesmo a igreja para devorar. Por isso Paulo diz no v. 10 "dia e noite pedimos a ele (Deus) de todo o coração que nos deixe ir vê-los pessoalmente para podermos completar o que ainda falta na fé que vocês têm".</P><P>Completar o que ainda falta na fé - Paulo não se refere à fé que salva, mas sim a santificação. A prática da fé salvadora. E para que essa prática aumente cada vez mais, Paulo ora: "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros". Um dos ataques do inimigo era a falta de amor de uns para com os outros.</P><P>Por isso a oração de Paulo é tão importante, pois se existem falhas, no amor fraternal é que irá se superar as dificuldades. A igreja merecia os elogios de Timóteo e o agradecimento do apóstolo Paulo, tanto que ele diz: "Finalmente, irmãos, vocês aprenderam de nós como devem viver para agradar a Deus; e é assim mesmo que vocês têm vivido. E agora pedimos e aconselhamos, em nome do Senhor Jesus, que façam ainda mais" (1Ts 4.1). Devido à natureza pecaminosa Paulo os aconselhou para que o amor aumente ainda mais e além do conselho orou por esse crescimento do amor de uns para com os outros. Falando em oração: em favor de quê nós estamos orando? Paulo pediu para que o amor entre os Tessalonicenses aumentasse cada vez mais. Entre nós existe amor fraternal? Como pastor, respondo que sim. Mas precisamos orar como Paulo pedindo que esse amor cresça cada vez mais, que nos respeitemos cada vez mais, e que possamos agir assim como disse Paulo a Filemon: "...é um querido irmão em Cristo" (Fm 16). Receber e tratar a todos como queridos irmãos em Cristo. Somos santos e santificados, e precisamos lutar para que essa santificação cresça a cada novo dia.</P><P>Que possamos como santos e santificados crescer no amor fraternal.</P><P>Qual é a importância do amor fraternal em nossas relações? No amor se entende o irmão fraco na fé; se perdoa o que erra; socorre nas dúvidas; se ajuda um ao outro, como disse o próprio Paulo aos Gálatas: "...que o amor faça com que vocês sirvam uns aos outros" (Gl 5.13b), e ainda aos Romanos: "Não fiquem devendo nada a ninguém. A única divida que vocês devem ter é a de amar uns aos outros...." (Rm 13.8a). E se minha dívida é amar o outro, paguemos essa dívida com amor. E amando continuaremos devendo, assim continuemos amando.</P><P>Uma oração - "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros".</P><P>Sim! O amor de Cristo manifestado a nós é que nos motiva e leva a agir em favor do nosso irmão. Paulo disse aos Romanos: "Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado. E, agora que fomos aceitos por Deus por meio da morte de Cristo na cruz, é mais certo ainda que ficaremos livres, por meio dele, do castigo de Deus. nós éramos inimigos de Deus, mas ele nos tornou seus amigos por meio da morte de seu Filho. E, agora que somos amigos de Deus, é mais certo ainda que seremos salvos pela vida de Cristo. E não somente isso, mas também nós nos alegraremos por causa daquilo que Deus fez por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, que agora nos tornou amigos de Deus" (Rm 5.8-11), e por isso segue Pedro: "Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes" (1Pe 3.8). E se afirmamos, confessamos e entendemos que somos filhos de Deus através da boa obra que o Espírito Santo operou em nosso coração, a fé, ouçamos o apostolo João que diz: "Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus" (1Jo 4.7). Sendo assim Paulo recomenda: "Amem uns aos outros com o amor de irmãos em Cristo e se esforcem para tratar uns aos outros com respeito" (Rm 12.10).</P><P>"Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros".</P><P>Que o amor que está em nós, fruto do Espírito Santo em nossa vida se manifeste em alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade, domínio próprio. Que a cada novo dia possamos orar assim como Paulo orou: "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros". E que vivamos no exercício desse amor até o dia em que Cristo venha. Amém!</P><P><B>Conclusão</B></P><P>Vamos então orar em conjunto assim como Paulo orou: (Pedir que repitam) "Que cresça cada vez o amor que vocês têm uns pelos outros". Que o amor cresça continuamente entre nós e que oremos todos os dias para que esse amor de fato cresça. Amém!</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Edson Ronaldo Tressmann - Alto Alegre dos Parecis - RO</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-1160628687618432922009-11-25T12:58:00.000-02:002009-11-25T11:57:08.085-02:00É tempo de não esquecer<P>Histórias de pais que esquecem filhos dentro do carro já viraram rotina. Agora foi na cidade de São Paulo. No último dia 18 de novembro uma menina de cinco meses morreu depois de permanecer cinco horas dentro de um veículo estacionado no sol. A mãe contou na delegacia que normalmente deixava a criança numa creche e depois seguia para a escola onde largava a outra filha de 6 anos. No dia da tragédia, ela inverteu a rotina e deixou a mais velha antes, e por isso não lembrou que a outra ainda permanecia no carro. A mãe de 40 anos, gerente financeira de uma empresa, só se deu conta quando deixou o trabalho e foi para o carro. Os vidros do veículo eram escuros e ninguém na rua movimentada enxergou o bebê que agonizava.</P><P>A Bíblia pergunta: "Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? (...) Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês" (Isaías 49.15). Pois este "será" não é mais uma possibilidade. Este "será" já é. Vivemos o tempo do relógio sem ponteiros, que não faz barulho e assim não avisa que os dias são iguais, com a mesma duração de antigamente. Queremos tudo em pouco tempo e não conseguimos nada. E assim – neste silêncio digital, moderno, de vida corrida e barulhenta, contraditória, de pais que esquecem filhos porque precisam trabalhar para sustentá-los – perdemos o que é mais precioso. Pois ainda há chance para acordar, sair do pesadelo, levantar. E refletir sobre as conseqüências deste jeito louco de viver. </P><P>No próximo domingo entra o Advento, dias que preparam para o Natal. Deveria ser um período mais tranqüilo, no entanto, é a época mais conturbada do ano. E quando chega o Natal, lá está o bebê na manjedoura, esquecido no meio de gente apressada nas calçadas de vitrines decoradas, escondido atrás de "vidros escuros" dos enfeites natalinos, do papai-noel, das compras e das festas. E ele morre, pois "as preocupações deste mundo sufocam a mensagem" (Mateus 13.22). </P><P>Mas a gente só esquece o que tem. Uma mulher não pode esquecer um bebê que não tem. Se hoje deixamos Deus de lado, é porque nós temos um Deus. "Eles se esqueceram de Deus, o seu Salvador" (Salmo 106.21), diz a Bíblia sobre um povo que tinha tempo e tinha salvação. E mesmo quando somos tentados a acreditar que Ele se esqueceu de nós, ou de pensar que a história do Natal é uma fábula, que a Salvação depende do esforço de cada um, mesmo assim, Ele permanece lá em cima e continua aqui em baixo. E quando esquecemos os filhos – e os "matamos" com coisas que os sufocam e que lhes negam a respiração da alma – a promessa fica: "Eu nunca esquecerei vocês". É o Salvador do Advento. É o tempo que ainda corre. É a chance de lembrar, a hora de não esquecer.</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Marcos Schmidt - Novo Hamburgo, RS </I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-13803731836801900122009-11-25T12:47:00.000-02:002009-11-25T11:45:56.246-02:00Filipenses 2.2 - Tenham o mesmo amor<P>Nesta hora festiva, onde nos reunimos na casa de Deus, para compartilhar com vocês, com vossos queridos pais, parentes e amigos o júbilo e a alegria deste acontecimento, dia em que se concretiza o vosso tão almejado sonho - o vosso casamento.<BR>Prezados noivos, vocês estão diante do altar do Senhor, onde, publicamente, querem dar o sim para a vida conjugal e pedir as bênçãos e proteção de Deus no caminho em que daqui para frente querem trilhar lado a lado pelo resto de vossos dias.<BR>O que é o casamento, ou matrimônio? <BR>É a realidade central da vida humana.<BR>É o abraço onde homem e mulher se completam.<BR>É a fonte maravilhosa de amor da qual Deus quis que surgissem as novas vidas.<BR>O nosso mundo tende a considerar o casamento como um contrato, um acordo, um pedaço de papel, que quando a gente não quer mais, rasga pelo meio e joga no lixo.<BR>A realidade do casamento é imensamente mais profunda.<BR>Homem e mulher foram plasmados pelas mãos de Deus UM PARA O OUTRO.<BR>Não é de papel ou no papel a sua união. É de carne e de sangue e de alma.<BR>O Lar era considerado pelos antigos o local onde se mantinha aceso o fogo.<BR>Lar para nós é o símbolo de tudo aquilo que o nosso coração deseja: união, intimidade, força, motivo de viver. A chama que une, aquece e inflama.<BR>Vocês não são do mundo e por isso, certamente é desejo de vocês levar esta promessa que hoje farão, pelo resto das vossas vidas.<BR>O texto que foi escolhido por vocês para estar no convite e também para orientá-los em suas vidas não fala especificamente de casamento, fala da comunidade cristã, que precisa estar unida para prevalecer em tempos de dificuldades. Porém, aqui, o Senhor através do apóstolo Paulo nos mostra como viver também no casamento de forma que ele dure até que a morte nos separe.<BR>O apóstolo Paulo pede para os cristãos de Filipos completarem a sua alegria. Paulo já estava muito feliz pelo que havia ouvido deles, mas pede que eles completem a alegria dele procedendo de forma agradável ao Senhor, vivendo em união. Para manter esta união ele ensina algumas ações muito importantes:<BR>- Pensem a mesma coisa. De agora em diante vocês serão uma só carne, deverão trilhar um caminho juntos até o fim da vida de vocês. Vocês precisam ter o mesmo pensamento: em relação a que? O primeiro pensamento de vocês é querer estar juntos até o fim da vida. Lutar pela união. Aí então também viver um pela felicidade do outro. Deixar de lado o egoísmo, o olhar para o próprio umbigo, mas olhar para o outro e pensar na felicidade do outro. Se o mundo não faz o seu companheiro ou companheira feliz, você precisa fazer. Você precisa fazer a vida dele ou dela fazer sentido. Claro que não podemos em todos os momentos pensar as mesmas coisas, pois cada um tem sua individualidade. No casamento as pessoas não precisam se anular. O casamento não é para se aproveitar dele ou dele, mas para que se ajudem um outro a se realizar como mulher e homem completos. Porém a individualidade não pode servir de meio para brigas. Por isso também ouçam o conselho de Paulo: Pensem a mesma coisa. Paulo continua…<BR>Tenham o mesmo amor. Que amor é esse? O amor que Cristo tem pela sua Igreja. Na carta de Paulo aos Efésios ele compara o relacionamento de marido e mulher com o relacionamento de Cristo com a Igreja. Cristo amou tanto que deu sua vida pela Igreja. Também a igreja em resposta a este amor se submete a Cristo em amor.<BR>Claro que nem sempre é primavera. O amor vai perdendo as flores, não para acabar como pensam aqueles que confundem o amor com flores, mas para enraizar-se cada vez mais fundo e produzir sempre mais e mais frutos.<BR>Amar alguém é se responsabilizar por ele e você por ela. É tomar suas dores. É sofrer juntos. É realmente se entregar completamente a um sentimento puro e duradouro, para sempre. <BR>No entanto, por mais belas palavras e sentimentos, onde não houver responsabilidade, onde não houver entrega total, dedicação, tampouco também haverá amor. <BR>Somos perfeitos? Não. Por vezes pecamos, não temos paciência, não buscamos a felicidade do outro. Somos egoístas. E certamente isto acontecerá com vocês, no vosso casamento. Como vencer o egoísmo. Olha pra Cristo, lembra-te dele e do amor que ele demonstrou. Este amor incondicional precisa ser vivenciado por vocês. O diabo vai sempre estar tentando para não permanecerem juntos, por isso resistam firmes no exemplo do amor de Cristo também perdoando as faltas um do outro. Quem ama perdoa a partir do arrependimento.<BR>O texto termina assim: sejam unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. <BR>No grego original o termo unidos de alma, subentende Pleno Acordo, quanto aos propósitos, às intenções, às ações, como se uma única alma vivesse em vocês. Tal palavra era usada a fim de indicar atitudes harmoniosas, que se manifestam em forma de ações que importam em cooperação de todo o coração, de boa vontade.<BR>Como podemos viver em harmonia absoluta, ou em Pleno Acordo. Vocês conseguirão? Sim. Com a ajuda do Espírito Santo. Somente o Espírito Santo pode operar tal entre os homens, os quais, naturalmente, são egoístas e facciosos, portanto tudo ocorre somente através do nosso desenvolvimento espiritual.<BR>Só estando em Cristo é que conseguiremos agir desta maneira, pois Cristo muda o nosso viver; o nosso jeito de ser. Ele muda a nossa mente; o nosso ser!<BR>Cada dia precisamos aprender mais, precisamos investir em nosso relacionamento. O Senhor nos convida a vir a sua casa para continuar nos animando para não desistirmos de nosso cônjuge. Dediquem tempo a aprender o que o outro gosta, para poderem ser felizes, sempre crescendo em amor e fidelidade um ao outro. Problemas virão, mas confiem em Cristo e espelhem-se nele que tudo será resolvido. Acima de tudo, vivam as palavras do texto de vocês: Completem a alegria de Deus de forma que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento e Deus os abençoe. Amém.<BR><B>Oração:</B><BR>Bondoso Deus e amado Pai. Enquanto o mundo acha o casamento e a família uma instituição falida, nós que somos teus filhos não pensamos desta maneira. Estes jovens que estão diante do teu altar vêm pedir tua benção e proteção nesta nova etapa da vida que querem trilhar juntos. Bondoso Deus abençoe-os para que o diabo não tenha poderes sobre eles. Não permita que eles se afastem de ti e da tua palavra. Mantêm eles firmes, Senhor e os ajude. Usa-nos também como teus instrumentos para ajudar e aconselhar estes teus filhos para não desistirem. Fica com cada casal que se encontra hoje nesta tua casa e os ajude a permanecerem firmes e fiéis por toda a vida, até que a morte um dia nos venha separar. Em nome de Jesus. Amém.</P><P><I>Você conhece o autor desta mensagem? Informe-nos pelo email reveder@gmail.com, para que possamos dar os devidos créditos.</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-78855011755566309092009-11-25T12:41:00.000-02:002009-11-25T11:40:48.309-02:00Lucas 21.2536 - É preciso vigiar<P>No capítulo 21, Jesus fala de dois acontecimentos: A destruição de Jerusalém, que aconteceu no ano 70 a.D, e da sua segunda vinda no dia do juízo final.</P><P>Em nosso texto, Jesus fala de alguns sinais que darão início ao grande dia do juízo. Que sinais seriam esses? São sinais incomuns que nunca aconteceram no sol, na lua e nas estrelas. Esses sinais não são aqueles regulares, que de tempos em tempos acontecem, mas são sinais que vão levar as pessoas a desmaiar de terror e de medo. Jesus também aponta para o bramido do mar e das ondas que causará espanto entre as nações. Sem dúvida, aqui poderíamos falar dos maremotos, das tsunamis, que levam as pessoas a sentir muito medo e terror.</P><P>O aparecimento desses sinais será tão terrível que os corações dos homens ficarão apavorados, pois os próprios poderes dos céus, que sustentam todo o universo, serão abalados. E então, em meio a estes acontecimentos, todas as pessoas verão o Filho do Homem, o grande Juiz da terra, vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Então, o salvador Jesus, tão desprezado e rejeitado, no seu tempo e ainda hoje, será despido de todas as amostras da antiga humilhação, e todas as pessoas se verão forçadas a reconhecê-lo como o Senhor de todos. Esses sinais, que serão para os descrentes, motivo de medo e pavor, para nós cristãos, serão motivo de júbilo e de alegria, porque a nossa salvação se aproxima. </P><P>Na seqüência, o salvador Jesus conta a parábola da figueira, com o objetivo de exortar os seus ouvintes à vigilância. Quando a figueira começava a brotar, todos sabiam que o verão estava se aproximando. Assim também, quando começarem a acontecer esses sinais, todos deveriam estar conscientes de que o fim estava próximo.</P><P>Jesus termina esse texto, alertando a respeito do perigo da pessoa viver sobrecarregada por causa da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo. Por que Jesus faz este alerta? Porque uma pessoa que vive assim, pode ser apanhada de surpresa, como um pássaro é apanhado pela armadilha. Por isso, Jesus diz: "Vigiai em todo o tempo para que possais escapar de todas estas coisas e estar de pé na presença do Filho do Homem". Por isso, baseados nesse texto, queremos meditar sobre o tema: É preciso vigiar.</P><P>O que é vigiar? Por que Jesus nos orienta a vigiar nos tempos do fim? Vigiar é estar alerta, atento as orientações que Jesus nos dá na sua palavra, esperar o dia do juízo final de maneira preparada, certos de que esse dia chegará, apesar de nós não sabermos o dia e que ele será definitivo e inadiável.</P><P>Estamos nós vigiando, ou será que estamos despreocupados em relação às coisas do fim? Quando nós vivemos despreocupados em relação às coisas do fim? Quando não confiamos na palavra de Deus, e por não confiar na palavra de Deus, não levamos a sério as suas orientações. Por isso, se esta for a nossa situação, quando essas coisas começarem a acontecer, nosso coração desmaiará de pavor e medo.</P><P>Estamos nós vigiando, ou será que estamos despreocupados em relação às coisas do fim? Nós não estamos vigiando quando não confiamos que vai haver um fim, quando não confiamos que Jesus vai voltar para julgar os vivos e os mortos com justiça. Qual a conseqüência dessa atitude? Um relaxamento geral na vida cristã. </P><P>Como se percebe esse relaxamento, essa falta de seriedade e vigilância na nossa vida? Isso se percebe claramente quando a palavra de Deus não é a prioridade na nossa vida, quando não valorizamos os sacramentos. Pelo fato de não valorizarmos a palavra e os sacramentos, há pouco compromisso e envolvimento de nossa parte no trabalho da Igreja. Na verdade nós nos envolvemos numa série de atividades, mas o reino de Deus é colocado de lado. É exatamente aí que aparecem sempre as desculpas de que não temos tempo, que estamos muito ocupados, que estamos cansados.</P><P>Quando nós não fazemos uso da palavra e dos sacramentos, quando não os valorizamos e, em conseqüência, deixamos de nos envolver nos trabalhos da Igreja, somos uma presa fácil para as tentações do diabo, do mundo e da nossa própria carne. Jesus cita três pecados que querem nos dominar e contra os quais precisamos lutar: A embriaguez, a orgia e as preocupações deste mundo. </P><P>Quando a pessoa vive embriagada, ela perde o equilíbrio da sua vida e faz coisas prejudiciais, não só para si, mas também para as pessoas a sua volta. </P><P>Quando a pessoa vive na imoralidade, ela peca contra o seu próprio corpo e peca contra a vontade de Deus, pois ele quer que fujamos da imoralidade. </P><P>Quando a pessoa vive dominada pelas preocupações deste mundo, ela definitivamente deixa de buscar em primeiro lugar o reino de Deus para se ocupar com as coisas do aqui e do agora. Para a vida dessa pessoa, as orientações da palavra de Deus não são importantes. Importante é desfrutar os prazeres pecaminosos deste mundo. Jesus diz que quem vive assim corre o risco de ser apanhado de surpresa e, em conseqüência do seu afastamento de Deus e da sua vida ímpia, sofrerá o castigo eterno.</P><P>É preciso vigiar. O salvador Jesus dá essa orientação porque ele quer o nosso bem, aqui e na eternidade. Ao dar-nos essa orientação, ele manifesta o grande amor que tem por nós. Amor que ele manifestou de um modo muito especial, ao entregar-se em sacrifício, sofrendo, morrendo e ressuscitando para nos trazer para um novo relacionamento com Deus, nos dar a certeza do perdão de todos os nossos pecados, uma vida feliz aqui neste mundo e a certeza da vida eterna no céu.</P><P>Por causa deste seu grande amor, ele nos deixou meios pelos quais trata conosco: A palavra, o batismo e a santa ceia. Por esses meios ele nos conforta, consola, dá forças e motiva para que levemos a sério as orientações que nos dá, especialmente em relação a necessidade de vigiar, de estar preparados para a sua vinda no dia do juízo final. Para isso, é importante que aproveitemos as oportunidades de ler, ouvir, meditar e estudar a palavra de Deus, de relembrar e atualizar o nosso batismo e de participar sempre da santa ceia. Dessa vida de apego ao evangelho, brotará uma vida de oração diária e contínua, "para que possamos escapar de tudo o que vai acontecer e podermos estar de pé na presença do Filho do Homem".</P><P>É preciso vigiar. O mesmo Jesus que nos ama e exorta a vigilância, também nos capacita para termos uma vida cristã produtiva, comprometida com o seu reino. Deus, em sua graça, nos deu uma igreja recheada de dons. Para que a igreja atinja os seus objetivos de fazer discípulos, de pregar o evangelho a toda a criatura, de ser testemunha até os confins da terra, ele nos dá forças para que cada um se coloque como um servo, que procura servi-lo dentro dos dons que lhe foram concedidos.</P><P>É preciso vigiar. O mesmo Jesus que nos exorta a vigilância, também nos fortalece a fé para que tenhamos condições de lutar contra as tentações do diabo, do mundo e da nossa carne, não entregando o nosso corpo a embriaguez e as orgias e nem nos deixando dominar pelas preocupações deste mundo, mas buscando em primeiro lugar o reino de Deus, a sua palavra, com a qual teremos forças para resistir às tentações e aguardar a volta de Jesus de cabeça erguida, pois a nossa salvação se aproxima. Que Deus, em sua graça, nos ajude. Amém!</P><P>Outros Textos Bíblicos Relacionados: Sl 25.1-10; Jr 33.14-16; 1 Ts 3.9-13; Lc 21.25-36</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Nivaldo Schneider</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-34281809456632754892009-11-25T08:47:00.000-02:002009-11-25T07:46:04.590-02:00ACOMPANHADOS POR DEUS OFERTAMOS COM GRATIDÃO!<P><B>I) O que é oferta?</B><BR>1) É a expressão de nosso Reconhecimento e gratidão por tudo o que Deus fez e faz por nós.<BR>2) É uma maneira de expressar confiança em Deus e em sua providência.<BR>3) A oferta cristã é parte do Culto e da vida do cristão.</P><P><B>II) COMO OFERTAR? (A maneira como ofertamos)</B><BR>1) De todo o coração;<BR>2) Com liberalidade ( eu oferto como uma pessoa que é livre!);<BR>3) Não oferto por necessidade > barganha com Deus; Nem pela obrigação da lei. Pois esta nada pode me dar em troca.<BR>4) Espontaneamente, pois sou motivado pela graça de Deus em Cristo que tudo fez e faz por mim;<BR>5) Oferto com alegria e gratidão em meu coração;</P><P><B>III) POR QUE O CRISTÃO OFERTA? (A razão da minha oferta)</B><BR>1) Deus é o Todo-Poderoso Criador; 1.º Artigo do Credo Apostólico;<BR>2) Jesus é o Amado Salvador: 2.º Artigo do Credo Apostólico;<BR>3) O ES é o meu Guia e Consolador: 3.º Artigo do Credo Apostólico;<BR>4) Por que sou filho amado do querido Pai do céu, que em Cristo Jesus me Salvou dos pecados e da morte eterna. E no poder do ES ele me mantém nesta fé, pela Palavra e os Santos Sacramentos. Sou grato a ele, e expresso esta gratidão de muitas maneiras. Também pela oferta em espécie.</P><P><B>IV) PARA QUE OFERTAR? (A finalidade da minha oferta)</B><BR>1) Para expressar minha alegria e gratidão a Deus.<BR>2) Para evangelizar as pessoas: Sl 67.1-2: "Seja Deus gracioso para conosco e nos abençoe e faça resplandecer sobre nós, o seu rosto; para que se conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações a tua salvação".<BR>3) Para possibilitar a realização do culto coorporativo (ou Público) da Congregação.<BR>4) Para o sustento dos pastores, diáconos, professores e missionários.<BR>5) Para a Expansão Missionária.<BR>6) Ajudar os pobres e necessitados. Dt 15.11;<BR>7) Outras oportunidades ou finalidades: > Orfanatos; > Sociedade Bíblica do Brasil; > CPTN; Projeto Timóteo; Seminário da Igreja, ....</P><P><B>V) O QUE OFERTAR? </B><BR>1) A vida toda como um Culto agradável a Deus. Rm 12. 1 – 2;<BR>2) Tempo e Talentos;<BR>3) Dinheiro e outros bens com os quais Deus tem me abençoado a mim, minha família ou empresa.<BR>4) O fruto do nosso trabalho braçal: > Trabalhos manuais; <BR>5) Mão de obra: Mutirão e ajuda à Congregação e a irmãos na fé;</P><P><B>VI) QUEM OFERTA?</B><BR>1) Todos os que receberam dinheiro e outros bens: 1 Cro. 29.14 Davi confessa "Por que, quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Por que tudo vem ti, e das tuas mãos to damos".<BR>2) Todos os filhos de Deus têm o privilégio de ofertar:<BR>=> Chefes de família;<BR>=> Donas de casa;<BR>=> Adolescentes;<BR>=> Pastores;<BR>=> Crianças;<BR>=> Jovens;<BR>=> Viúvos;<BR>=> Aposentados;<BR>3) A família cristã decide, dentro da liberdade e da responsabilidade cristã, como e quanto ela vai ofertar. Lembrando estas coisas:<BR>3.1) Dt 16.16: "... porém, não aparecerá de mãos vazias perante o Senhor". Seria um mau testemunho e até vergonhoso, chegar diante do Senhor de mãos vazias. Como esconder o que Deus me concedeu?<BR>3.2) Ml 3. 10 – 12: "Para que houvesse mantimento na casa do Senhor (Trabalho da Igreja, e testemunho visível da Bênção de Senhor > com Gratidão...)</P><P><B>VII) EU POSSO OFERTAR? SIM!!!</B><BR>1) Por que o amor de Deus em Cristo nos estimula: 2 Co 5.14:<BR>2) Por que somos do Senhor! 2 Co 8.5: Somo chamados para dentro de sua Igreja;<BR>3) Por que Deus é dono de nossas vidas e de tudo o que ele nos confiou;<BR>4) Por que Deus nos motiva com o seu amor. Nos estimula com suas promessas e nos orienta com sua Palavra.<BR>5) Por que os filhos de Deus respondem ao amor de Deus também com as ofertas;<BR>6) Por que os filhos de Deus vão participar ativamente do trabalho na Igreja de Cristo, especialmente na IELB.<BR>7) Por que, como cristão que sou, vou viver como testemunha de Cristo sempre, tanto dentro da Igreja, como na vida diária.</P><P><B>VIII) QUANDO OFERTAR?</B><BR>1) Sempre que se completar sua "boa jornada". Quando receber seu salário; [ => Quando recebeu o frete; => Fez o serviço; => Quando vendeu um produto ou um bem;]<BR>=> Com regularidade: Não lá de vez enquando;<BR>=> Com generosidade: Pensando sempre no melhor e o mais que puder fazer. Sabendo que isto ainda fica muito aquém da resposta ao perfeito amor de Deus por mim em seu Filho, Jesus Cristo.<BR>2) Quando seu coração lhe mandar/ pedir: 2 Co 9.7: "Cada um contribua segundo o que tiver proposto no seu coração; não com tristeza ou por necessidade, por que Deus ama a quem dá com alegria".<BR>3) Em ocasiões especiais: <BR>3.1) Momentos Festivos (Festa da Colheita; Aniversário; Recuperação de saúde)<BR>3.2) Projetos Especiais: {Construção de casas; Construção de Templo; Aquisição de Equipamentos para a Igreja ....}</P><P><B>IX) QUANTO OFERTAR?</B><BR>1) na proporção (Ou Medida):<BR>1.1) Da força que a Graça de Deus produz em mim: os bens espirituais que recebi e compreendi sua vontade;<BR>1.2) Das bênçãos que Deus lhe conceder: bens matérias;<BR>2) Qual o percentual?<BR>2.1) O cristão decide diante de Deus, considerando suas responsabilidades (como Administrador): no lar; Na Igreja e na sociedade;<BR>2.2) Uma referência Bíblica do AT: 10%<BR> Uma referência do NT: Não as sobras, mas tudo que puder (a viúva pobre);<BR>2.3) Exemplos do NT: <BR>a) "De acordo com o que cada um conseguir..." 1 Co 16.2;<BR>b) "... com grande generosidade – voluntariamente.." 2 Co 8.2;<BR>c) "Fizeram tudo o que podiam e até mais ainda". 2 Co 8.3 => Foram além!!!!<BR>3) Eu posso decidir, junto com a minha família, qual o percentual vou ofertar neste ano> 5%; 8%; 10%; 15%; 20% .... { Exemplo: para quem recebe um valor de R$ 400,00: ..............................</P><P><B>X)CONCLUSÃO</B><BR>1) A oferta é resposta ao amor de Deus por mim. Quando compreendo, eu oferto!<BR>2) Voluntariamente eu oferto ao SENHOR e DEUS. É uma decisão pessoal de cada cristão, orientado pela Palavra de Deus.<BR>3) Dt 16.17: " Cada um oferecerá na proporção em que possa dar, segundo a bênção que o Senhor, seu Deus, lhe houver concedido". Ofertar de acordo com as bênçãos que deus nos deu.<BR>4) 2 Co 8.12: "Por que se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem". Duas coisas importantes: 1) Querer fazer mais do que eu posso, é impossível para mim. 2) Não ofertar o que eu posso, ou por causa de dureza de coração, reter a minha oferta, é pecado.<BR>5) Cl 3. 23-24; 17: Quando fazemos as coisas com o coração perdoado e confiante em Cristo Jesus, as coisas acontecem naturalmente. É bom. Traz paz e alegra a alma.</P><P ALIGN=RIGHT><BR><I>Pastor Ricardo Voss - Baixo Guandu - ES</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-60207393447665658712009-09-29T14:44:00.000-03:002009-09-29T14:43:23.184-03:00Uma pergunta que deixou de ser feita ( sermão)<P><B>Texto Base: </B>Gênesis 2. 18 – 25 e Marcos 10. 2 – 16<BR><BR></P><P><B>Introdução</B><BR>Alguém de vocês tem algum problema de saúde? Qual? Alguns casos semelhantes, outros diferente.</P><P>Casos semelhantes. Há uma semelhança num mesmo problema: Pecado. Todos nós temos esse mesmo problema no coração. Pois Jesus disse: "Porque é do coração que vêm os maus pensamentos, os crimes de morte, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, as mentiras e as calúnias" (MT 15.19).</P><P>Do coração nascem todos os tipos de males – aliás, vale lembrar que Deus dá ao povo de Israel dois mandamentos que alertam sobre a cobiça. A cobiça nasce no coração, e desse desejo do coração parte para a ação e assim se causa muitos problemas. Por isso Tiago adverte: "Mas as pessoas são tentadas quando são atraídas e enganadas pelos seus próprios maus desejos. Então esses desejos fazem com que o pecado nasça, e o pecado, quando já está maduro, produz a morte" (Tg 1.14-15).</P><P>Estamos diante de uma triste constatação: todos nós estamos doentes do coração. Como disse Jesus: "...por causa da dureza do coração de vocês" (Mc 10.5). Por causa da dureza do nosso cora ção uma pergunta deixou de ser feita.</P><P><B>Uma pergunta que deixou de ser feita.</B></P><P>Jesus em sua missão neste mundo sempre foi questionado. E muitos dos questionamentos feitos a Jesus não tinham a intenção de aprendizagem, mas sim, como diz o próprio evangelista Marcos: "...conseguir uma prova contra ele,..." (Mc 10.2). Tendo esse objetivo em mente, só isso já mostra o grave problema no coração humano. Mas, a pergunta feita com um objetivo errado teve uma grande resposta. A pergunta feita foi: "De acordo com a nossa lei, um homem pode mandar a sua esposa embora?" (Mc 10.2b).</P><P>Mandar a sua esposa embora – em outras palavras. Pode separar-se por qualquer motivo? Tanto o objetivo da pergunta que era conseguir acusar Jesus de algum erro, bem como a pergunta em si, só revelam o grave problema no coração humano. Jesus responde: "...por causa da dureza do vosso coração".</P><P>Devido a dureza do coração humano algumas perguntas deixaram de ser feitas. A que temos em nosso texto é uma das muitas. Um homem pode mandar a sua esposa embora? O que você acha de casa separa? Já pararam para pensar que o divórcio tem sido pouco questionado em nossos dias. Claro, a dureza do coração humano, ou o problema no coração humano está se deixando levar pela sua cobiça, seus desejos desenfreados. Divórcio, normal, não deu certo separa. É como se tudo fosse banal, simples.</P><P>Vamos um pouco além e entendamos as palavras de Jesus de outro ângulo. O ângulo que Jesus mesmo aponta: o paraíso. Jesus responde que no começo, na criação, Deus os fez homem e mulher. Vamos relembrar um pouco esse relato, Gn 2.18 – 25 (vamos ler).</P><P>Vamos destacar algumas coisas importantes: 1) - não é bom que o homem viva só; 2) – Deus providenciou uma auxiliadora que lhe seja idônea; 3) – formou a mulher da costela do homem; 4) – deixar pai e mãe; 5) – se unir a sua mulher; 6) – tornar-se os dois uma só carne; 7) – não havia vergonha entre eles;</P><P>O relato de Gn sobre o casamento realizado por Deus ali no paraíso. Aliás, a única coisa que o homem trouxe do paraíso foi o casamento. O casamento é um pedaço do paraíso deixado ao homem aqui no mundo. E quando o homem pela sua dureza do coração deixa de questionar sobre o divórcio e entra no oba-oba do mundo, esse pedaço do paraíso vem sendo destruído gradativamente.</P><P>Uma pergunta que deixou de ser feita em nossos dias. Deixou-se de falar sobre o divórcio.</P><P>Lá no paraíso, para onde Jesus aponta, é dito que Deus fez homem e mulher – sexualidade diferente e hormônios diferentes e os uniu. O verbo no hebraico para a palavra UNE/ UNIR/ UNIU é דבק / dabaq– ou seja, grudar, colar. Ex: Vejam aqui. Tenho duas folhas sulfites coladas. Duas folhas que agora são uma. Tentemos descolar essas folhas – elas rasgam.</P><P>Por isso diz Jesus em sua resposta aos fariseus: "Portanto, que ninguém separe o que Deus uniu" (Mc 10.9). Homem e mulher foram feitos para estar sempre juntos, permanecer um ao lado do outro, grudados, seguir perto.</P><P>Jesus em sua resposta ao apontar para o paraíso, está fazendo que todos os fariseus que além de terem um objetivo errado na pergunta, e até mesmo na sua maneira de viver, pois abandonavam suas mulheres por qualquer motivo, está mostrando que Deus fez homem e mulher para viverem juntos sempre. Mas a dureza do coração, o pecado, essa terrível doença que todos ser humano têm, é que está levando o homem a destruir as relações humanas, e até mesmo a relação matrimonial.</P><P>O divórcio em nenhuma circunstância é bom. Pois, olhem para o papel. Apontar o papel que tentamos separar. Vejam, ele ficaram destruídos. Assim é a separação – suas marcas ficam e feridas são abertas, traumas são instaurados em crianças, jovens e adultos.</P><P>A dureza do coração está levando os seres humanos a deixarem de fazer perguntas importantes. A dureza do coração está levando o homem a deixar de preservar o pedacinho do paraíso que Deus lhe permite ter aqui nesta vida. O homem por sua dureza de coração está se deixando levar por muitas tentações. Sei que todos nós, dia-a-dia somos tentados, mas o texto de Hebreus nos mostra um precioso auxilio: "E agora Jesus pode ajudar os que são tentados, pois ele mesmo foi tentado e sofreu" (Hb 2.18), segue ainda "O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou" (Hb 4.15), e esse Sacerdote, Jesus está do nosso lado, nos apoiando, auxiliando. Ele está presente na vida a dois, ajudando com sua Palavra e Sacramento para que o casal supere também a situação difícil pela qual vem passando, pois "Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação" (Fp 4.13). Por isso, ao sinal de problemas na família, no casamento, a única coisa a não se fazer é abandonar a igreja, a pregação da palavra e o recebimento do corpo e sangue de Cristo.</P><P>Só Jesus é que mantêm unidos os casais – só com a força que ele dá se é capaz de superar as desavenças, os desentendimentos, as brigas. O perdão que Cristo adquiriu na cruz é importantíssimo no nosso casamento. Para isso o apostolo Paulo aponta quando escreveu aos Gálatas: "Mas o Espírito de Deus produz o amor..." (Gl 5.22), e desse amor provêm a alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio.</P><P>Para o coração humano em sua dureza – Deus dá o seu Espírito Santo. E cada pessoa batizada recebeu esse Espírito, e nesse Espírito a nossa vida precisa ser guiada. Paulo disse aos gálatas: "...deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da carne" (Gl 5.16). Lutar contra o pecado – pois mesmo tendo o Espírito Santo em nós e mesmo como novas criaturas, somos ainda pecadores, Paulo diz isso aos Romanos: "Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço. Mas, se faço o que não quero, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. Assim eu sei o que acontece comigo é isto: quando quero fazer o que é bom, só consigo fazer o que é mau" (Rm 7.18-21). E devido a essa natureza pecaminosa precisamos sempre nos arrepender verdadeiramente, nos alimentar na Palavra, no Corpo e Sangue, e pedir que Deus aumente a nossa fé, e que não retires de nós o seu Espírito Santo, pois só em Cristo, olhando firmes para Cristo é que nós podemos continuar nossa vida a dois. Amém!</P><P><B>Conclusão</B></P><P>Uma pergunta que deixou de ser feita.</P><P>Pergunta muito séria, mas, quando for feita saibamos nós a resposta. E Deus em Cristo Jesus está e irá manter cada casal unido. E aos casais que estão passando por dificuldades e se estão sendo tentados a se separar saibam que Cristo está lhes oferecendo forças, perdão para que resolvam a questão e que se mantenham unidos, assim como Jesus veio nos unir ao Pai. Amém!</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pr. Edson Ronaldo Tressmann - Alto Alegre Dos Parecis – RO</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-75872526094663036752009-09-22T09:52:00.000-03:002009-09-22T10:54:38.397-03:00Números 11.4-29 - Caminhando, sendo liderados e liderando (sermão)<P><B>Introdução</B><BR>Qual é a importância de um líder? Pergunta importante, pois muitos estão se esquecendo que dentro do plano de Deus em salvar pessoas, o líder local, da comunidade é muito importante. Você sabe que pode exercer alguma função em sua comunidade? Muitos não sabem que podem auxiliar no trabalho da comunidade, ou até são impedidos de fazê-lo. Em que eu poderia auxiliar? Pergunta feita quando alguém se dispõe a ajudar.</P><P>Moisés é a figura de muitos líderes da atualidade. Cansado, se sentindo sozinho, abandonado, fraco e a ponto de abandonar sua função de liderança. Vejamos então com base na Palavra de Deus em Números 11, e meditemos no tema: Caminhando, sendo liderados e liderando.</P><P><B>Desenvolvimento</B></P><P>Após anos de escravidão no Egito, Deus resolveu enviar Moisés para libertar o povo. Para ocorrer a libertação a intervenção de Deus por meio de dez pragas, foi imprescindível. Depois da libertação, após 3 meses para ser mais exato, o povo chega no monte Sinai, ali ficaram reunidos e foram instruídos pelo seu líder Moisés que recebia de Deus a instrução de Deus dirigida ao povo. Após 11 meses de acampamento nos pés do monte Sinai, período esse narrado no livro de Êxodo, Levítico e até o cap. 10 de Números, o povo continua sua caminhada que só irão parar na terra prometida. Há pela frente 38 anos de caminhada. E o que será importante nessa caminhada? A liderança e o saber ser liderado.</P><P>Em nosso texto de Nm 11, vemos que o povo após três dias de reinicio de caminhada reclama. Qual é o motivo da reclamação? Nm 11.1, 4-6 falta de carne, saudade da comida do tempo da escravidão, estavam se sentindo fraco, reclamavam do maná e da providência de Deus. E qual foi à reação do líder Moisés? Nm 11.11-15, falou aborrecido com Deus, e devido a pressão e até mesmo por ter que fazer tudo sozinho, de certa forma duvidou do auxilio de Deus.</P><P>Moisés olhou para si mesmo e questionou a Deus, "onde poderia eu conseguir carne para dar a todo este povo?" (Nm 11.13). Quando o homem, o líder olha para si mesmo, olha para as suas capacidades, ele está começando a naufragar, porque nós somos apenas instrumentos nas mãos de Deus, cabe a nós vasos escolhidos de Deus "entregar tudo nas mãos de Deus" (1Pe 5.7) na certeza de que ele cuida de nós (Sl 23.1) e que nada nos faltará, e nos lembrar da palavra de Deus que nos diz: "...A minha graça é tudo o que você precisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco..." (2Co 12.9).</P><P>Durante a nossa caminhada neste mundo, Deus nos lidera, pois Ele é o nosso líder, nos dá líderes para nos conduzir ao prêmio que Ele Cristo já conquistou para nós, e além do mais nos capacita a sermos lideres para podermos capacitados por Deus liderarmos outros.</P><P>Moisés diante daquela situação, o povo chorando, reclamando, foi conduzido ao desespero e a dúvida. Diante daquela situação Moisés não via saída. E depois de constatar que ele não era capaz de atender ao pedido do povo, dar carne, ele se reconheceu fraco, e assim abriu seu coração e disse: "Eu sozinho não posso cuidar de todo este povo" (Nm 11.14).</P><P>Talvez estejamos nos perguntando: O que Deus fez nessa situação? Nm 11. 16 – 20. Como sempre faz, mostrou a saída, e resolveu a questão. Providenciou líderes e resolveu a situação do povo, providenciou carne.</P><P>Somos acompanhados por Deus – "Com a força que Cristo me dá posso enfrentar qualquer situação" (Fp 4.13). A grande verdade, é que eu nunca estou sozinho, Deus está sempre comigo. Deus me farta de bênçãos, como o próprio Jesus disse: "...O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso...Por isso não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades" (Mt 6.32b,34). Além das bênçãos materiais, e ainda nos abençoa com material humano, desperta e permanece ao lado dos lideres. Dá a cada um o seu Espírito Santo e pelo Espírito capacita lideres, assim como fez em Números 11.</P><P>Durante a nossa caminhada rumo ao prêmio sou liderado, sou chamado para liderar, e convidado a aceitar ser liderado. Sou liderado e lidero através da Palavra de Deus que me diz: "Pois a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver" (2Tm 3.16). Sendo líder e sendo liderado por outro é a Palavra que me guia, me fala, me consola. E a Palavra de Deus, a boca de Deus ao me ensinar à verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver, "...para que o servo de Deus esteja completamente preparado e pronto para fazer todo o tipo de boas ações" (2Tm 3.17). Como líder e até mesmo ao ser liderado, Deus transmite que capacita pela sua Palavra para toda boa ação. E essa ação vai ao encontro do próximo, por isso o apóstolo Pedro escreve: "Sejam bons administradores dos diferentes dons que receberam de Deus. Que cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros" (1Pe 4.10). O povo só reclamava, Deus pelo seu Espírito despertou pessoas para auxiliar Moisés, pois de fato "sozinho" ele não conseguiria fazer muita coisa.</P><P>O caminhado rumo à pátria celeste esta difícil? Está, pois somos de natureza pecaminosa, e muitas vezes paramos, reclamamos e duvidamos. Vale-nos lembrar as palavras do apóstolo Pedro: "Queridos amigos, lembrem que vocês são estrangeiros de passagem por este mundo...." e sendo estrangeiros, ou seja, vivendo breve tempo neste mundo, pois a nossa pátria está no céu, cabe-nos ouvir o conselho: "Mas, depois de sofrerem por um pouco de tempo, o Deus que tem por nós um amor sem limites e que chamou vocês para tomarem parte na sua eterna glória, por estarem unidos com Cristo, ele mesmo os aperfeiçoará e dará firmeza, força e verdadeira segurança" (1Pe 5.10). Na caminhada, por mais difícil que seja Deus se mostra presente, "pois não dorme nem cochila aquele que te guarda" (Sl 121). Deus mostra que o prêmio foi ele quem nos deu: "....continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui conquistado por Cristo Jesus" (Fp 3.12b). E ainda nos mostra que na caminhada rumo ao prêmio quem está no controle é Ele mesmo, "Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano" (Rm 8.28). Ele atua no mundo pelo seu poder, e também pelos seus líderes, que nada mais são do que representantes dEle aqui no mundo.</P><P>Que o nosso caminhar seja firme e inabalável, não por que nós somos os tais, mas por saber e reconhecer que quem está ao nosso lado é Jesus. Ele nos socorre em toda e qualquer situação. E em qualquer situação é dele que vem a força, como diz Paulo: "...pois a nossa capacidade vem de Deus" (2Co 3.5). Do Deus Criador, Salvador e Santificador.</P><P><B>Conclusão</B></P><P>Qual é a importância de um líder? Você sabe que pode exercer alguma função em sua comunidade? Em que eu poderia auxiliar? Caminhando, sendo liderado e liderando. Nessa situação Deus também está presente – desperta líderes e os capacita pelo Espírito Santo através da Palavra. E grande função do líder é socorrer os necessitados. E entre eles, eu estou. Todos estão, pois todos nós carecemos de algo, e principalmente muitos ainda carecem do puro evangelho do qual você já é conhecedor.</P><P>Você é líder? Deus está contigo. Não desanime!</P><P>Você está sendo liderado? Não desanime, Deus está contigo. E pode contar comigo, pois estou te liderando para que você alcance o prêmio para qual Cristo já te conquistou. Amém!</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Edson Ronaldo Tressmann - Alto Alegre Dos Parecis – RO</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-81259084616018829522009-09-04T08:24:00.000-03:002009-09-04T08:25:08.147-03:00Salmo 46 - A Solidariedade Humana ( sermão)<P>Estimados em Cristo Jesus, neste dia queremos meditar sobre tema da solidariedade humana. Até porque nós nos encontramos diversas vezes em situações onde precisamos tomar uma postura a fim de fazermos a diferença. A atitude egoísta ou o espírito de mesquinhêz, não contribuem nem para o nosso bem estar e muito menos para o outro. Somos confrontados pelo fato de sermos cristãos não somente pela sociedade que vivemos bem como pela nossa consciência e, acima de tudo, pela nossa formação cristã, ou seja, temos a ciência de que o próprio Deus requer de nós um espírito voluntário e solidário para com o outro.</P><P>Perguntaríamos, então, como encarar a solidariedade nos dias de hoje? Exatamente porque vivemos num mundo onde as injustiças sociais têm se alastrado de forma avassaladora, assustadora, colocando em situação de risco pessoas de todas as idades e classe sociais, ora como vítimas, ora como agentes da injustiça. E ninguém pode dizer com segurança que os pobres são injustiçados, que os ricos são vítimas ou outra coisa parecida.</P><P>Spurgeon, um grande pregador, dizia que a origem do mal está na sociedade. Basta modificar a sociedade, modifica-se o homem. Jesus já dizia o contrário: "a origem do mal está no coração do homem". Portanto, o caos da sociedade, os problemas sociais existentes, os agentes do mal, das injustiças, etc, somos todos nós. Eu e você, com nossas atitudes temos contribuído para uma sociedade mais injusta. E é exatamente nós que fazemos a diferença, para o bem ou para o mal. Isso é possível e basta observarmos nossas atitudes, palavras e até omissões, até mesmo quando não denunciamos as injustiças contra o ser humano, contra as mulheres e contra as crianças.</P><P>As questões referente à injustiça estão cada vez mais evidentes e nos próximos meses, quando se iniciam novamente as campanhas eleitorais veremos as máscaras caindo (nada é mascarado). É um descaso com a saúde, educação que são básicos para o indivíduo. São denúncias de corrupção em todos os níveis. É, por assim dizer, o sujo falando do mal lavado. Os cinturões de pobreza já não existem em muitas cidades porque você tropeça nela no centro, na periferia, onde você estiver e, ao mesmo tempo, a discriminação, o medo, a angústia especialmente daqueles que têm mais posses levam todos aos seus carros blindados, ao reforço da grade na suas casas, medo de andar na rua e, assim por diante. Ou seja, vivemos num caos social.</P><P>Mas isso não é novidade prá gente. As injustiças sempre existiram. O dualismo justos e injustos sempre existia, desde os primórdios da humanidade. A Bíblia está cheia de exemplos. E eu nem reporto somente a questão rico e pobre porque o mal não escolhe posição social. Veja casos de injustiça com Caim e Abel, irmãos de José, Absalão, Davi, Amnon, Paulo, etc. Então, não é nenhuma novidade para nós tais atitudes.</P><P>Jesus sempre denunciou a injustiça. Ele próprio é o cumprimento da profecia de Isaias porque vivia, conforme Lc 4.18, 19: O Senhor me deu o seu Espírito. Ele me escolheu para levar boas notícias aos pobres e me enviou para anunciar a liberdade aos presos, dar vista aos cegos, libertar os que estão sendo oprimidos e anunciar que chegou o tempo em que o Senhor salvará o seu povo. O evangelho de hoje é um exemplo disso. Trata-se de um fato real, uma cura, mas o seu objetivo é ainda maior e mais profundo. As pessoas o admiravam pelo que o ouviam e presenciavam. Ao fazerem isso juntavam suas vozes em coro com o cântico do salmo 146 onde se ressalta a grandeza de Deus que faz tantas coisas em prol do indivíduo. Poderíamos dizer que neste salmo 146 temos uma visão social de Deus que não vê o homem somente como alma, mas também como corpo, na sua integralidade. A revelação dos versículos 7-9 é semelhante à descrição da obra do ES (Is 61.1-7) que, por sua vez, acha seu cumprimento total na missão do nosso Senhor Jesus (em Lc 4.16-19). Estes versículos apontam para o estrangeiro, viúvas e órfãos que ficavam à margem da sociedade, quase sem direitos civis.</P><P>Estas ou outras injustiças encontramos hoje e podem estar na nossa casa, nossa vila, nosso trabalho e em nossas igrejas. Como agir? Quais desafios temos e como encará-los? Não importa a situação, lembre-se: nós faremos a diferença e, para sermos bem mais práticos, sempre estamos desafiando a igreja enquanto grupo, a agir com ações que visem o bem estar do outro. O que podemos fazer enquanto igreja? (ver reações e possibilidades).</P><P><BR>Assim como Jesus foi solidário e continua sendo ainda hoje, Ele nos inspira à solidariedade. É ele também que perdoa as nossas falhas e nos impulsiona a serví-lo. "Tudo o que fizerdes a um desses pequeninos, a mim o fizestes". Que ele nos impulsione ainda mais a sermos sensíveis às necessidades dos outros e favorecendo-lhes com nossas ações.</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Waldyr Hoffmann</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-29841294324195991472009-09-03T11:58:00.000-03:002009-09-03T11:57:32.948-03:00Tudo o que Jesus faz ele faz bem - ( sermão)<P><B>Data:</B> 14º DOMINGO APÓS PENTECOSTES - 2009<BR><B>Textos base:</B> Sl 146 Is 35.4-7 Tg 2.1-10, 14-18 Mc 7.31-37</P><P>Nesta sociedade de prestação de serviços e de consumo, é comum a desconfiança. Não é por menos. Todos nós temos histórias de algum tipo de serviço ou de alguma mercadoria que adquirimos, e que o resultado foi frustração. E isto é normal neste mundo de negócios, onde existe desonestidade e também falhas. Por isto o Código do Consumidor, que são normas de proteção e defesa do consumidor.</P><P>A cada mês a Fundação Getúlio Vargas divulga uma pesquisa sobre a confiança do consumidor – conhecido como Índice de Confiança do Consumidor. Este índice é divulgado a cada mês, conforme a reposta dos itens levantados e especialmente conforme a situação da economia.</P><P>De vez em quando a gente houve nos jornais da televisão, que o Índice de Confiança do Consumidor teve queda, ou teve alta, e daí eles mostram uma dona de casa comprando no supermercado, ou alguém comprando um produto numa loja de eletrodomésticos.</P><P>Falo deste assunto, porque os textos bíblicos de hoje tratam sobre os bens e serviços prestados por Deus.</P><P>Mas, e se nós fizéssemos uma pesquisa aqui entre nós, sobre o índice de confiança nos produtos e serviços de Deus, qual seria o resultado?</P><P>-Estamos satisfeitos?</P><P>- Estamos mais ou menos satisfeitos?</P><P>- Confiamos nos serviços de Deus?</P><P>Infelizmente, transportamos a nossa desconfiança e dúvidas com respeito aos bens e produtos aqui deste mundo imperfeito, para os bens e serviços de Deus. Por exemplo: Você comete um grave pecado e na Bíblia você lê que Deus perdoa todos os pecados. Mas daí surge a dúvida: Será que o perdão em Cristo pode realmente resolver este meu problema? Será que não preciso fazer alguma coisa – aumentar a minha oferta, fazer alguma obra de caridade, para ajudar da obra de Jesus, e merecer o perdão dos pecados?</P><P>Ou ainda você está passando por dificuldades financeiras, ou uma doença, ou um problema familiar, no casamento, enfim, você está enfrentando uma situação muito difícil, e daí vem a dúvida: - Será que Deus sabe o que estou enfrentando? Será que ele se esqueceu de mim? Ele me ama? Será que ele pode ou quer me ajudar?</P><P>Pois meu amigo, minha amiga, gostaria que hoje todos saíssemos daqui convencidos de que nossas dúvidas e desconfianças sobre as promessas de Deus, além de não terem nenhum fundamento, deixam Deus muito triste. Afinal, é o mesmo que chamar Deus de caloteiro, mentiroso, alguém que não é de confiança. Desconfiar de Deus é muito ruim para nós. Portanto, que os textos de hoje nos ajudem contra este mal.</P><P>Mas, antes de tudo, é preciso dizer que isto faz parte de cada um de nós: desconfiar de Deus. No evangelho, Marcos nós dá um forte antídoto para este mal que atinge a todos nós, filhos de Deus, cristãos. Ele nos assegura que não há nenhuma razão para duvidar de Deus e se preocupar quanto a sua capacidade e seu amor no tratamento que ele tem com cada um de nós.</P><P>O evangelista narra a história da cura de um homem surdo e que tinha dificuldades para falar. A história seria igual a tantas outras narradas nos Evangelhos, já que Jesus curou muita gente de seus problemas de saúde. Mas uma coisa o evangelista colocou na narrativa, e que chama a atenção quando nosso assunto é confiança. Diz o Evangelho:</P><P>"E todas as pessoas que o ouviam ficavam muito admiradas e diziam: - Tudo o que faz ele faz bem".</P><P>- "Tudo o que faz ele faz bem"</P><P>A palavra "bem" – kalis no grego, pode também ser traduzida como "correto, apropriado, totalmente suficiente para a situação. Ou "esplêndido" – termo que usado na versão do Almeida – a Bíblia antiga. Esta é uma palavra usada na parábola de Jesus sobre a casa que foi construída exatamente certa, que resistiu a enchente. Tiago usou a mesma palavra na epístola de hoje, para descrever os homens ricos que estão "bem vestidos" – roupas que não dá para colocar nenhum defeito.</P><P>O apóstolo Paulo também usa este termo para descrever o trabalho dos pastores que pregam corretamente a Palavra de Deus e por isto merecem toda a consideração.</P><P>É importante aqui dizer que NÃO foi Jesus que disse: Olha pessoal, vejam como eu faço tudo bem, vejam as maravilhas que eu faço.</P><P>Jesus não precisava fazer isto. Aliás, quando é preciso fazer propaganda de si mesmo, isto é um tiro no pé. Na verdade, a melhor propaganda, a realmente eficaz, é o testemunho dos outros, dos consumidores.</P><P>No evangelho percebemos isto. Foram as pessoas que assistiram o jeito de Jesus, ou que foram curados por Jesus, que disseram:</P><P>- "Tudo o que faz ele faz bem"</P><P>Aliás, é estranha a ordem de Jesus. Ele pediu que não contassem para ninguém o que tinha acontecido. Mas o evangelista sublinha que "quanto mais ele ordenava, mais eles falavam do que havia acontecido".</P><P>Na verdade, Jesus queria mesmo era tempo, condições, ambiente, para o verdadeiro propósito para que veio a este mundo de pecado e sob as conseqüências malditas do pecado. Tanto que mais tarde ele começa a fazer separação entre discípulos e seguidores, pois a igreja que ele estava construindo não poderia ser constituída por seguidores atrás de vantagens terrenas e materiais.</P><P>Mas, Jesus nunca deixou de ajudar as pessoas, mesmo aquelas que não estavam interessadas no principal.</P><P>E estas pessoas socorridas, ajudadas, tornavam-se automaticamente testemunhas, não deixavam de dizer: </P><P>- Não existe ninguém igual a Jesus – ele faz tudo muito bem.</P><P>É assim quando a gente encontra um médico que nos tratou com atenção, que nos ajudou. A gente fala para os outros. É assim com qualquer prestador de serviços, com qualquer empresa que comercializa produtos. Se os consumidores ficarem satisfeitos, nem precisa colocar propaganda na mídia.</P><P>E é assim numa igreja. Não é preciso fazer grande alarde quando ela tem um bom produto e quando os consumidores são bem atendidos.</P><P>Por isto, a pergunta: Qual o Índice de Confiança do Consumidor da comunidade São Paulo? </P><P>Bom, vocês devem estar pensando nos pastores. E com certeza, nós pastores, somos parte importante nos quesitos destes índices. Sabemos muito bem disto, que precisamos ser bons pastores para que os "consumidores" fiquem satisfeitos.</P><P>Mas será que o Índice de Confiança do Consumidor da igreja é feita só pelos pastores? É evidente que não. Somos uma equipe, pastores e membros. E os verdadeiros consumidores são os de fora, os estranhos, os visitantes.</P><P>É neste sentido, da igreja ser uma equipe, que a Epístola de Tiago lembra que não devemos fazer diferença entre ricos e pobres, especialmente dentro de uma igreja. Devemos tratar as pessoas de maneira igual – da mesma forma como Deus nos trata. As pessoas logo percebem isto, quando se faz distinção, quando se faz separação – especialmente quando a questão é social e financeira. <BR>E quando são as atitudes de amor, carinho e respeito pelos outros a grande propaganda de uma igreja, Tiago vai direto na mosca: "Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? (...) A fé é assim: se não vier acompanhada de ações, é coisa morta" Tiago 2.14,17</P><P>Na verdade, Tiago está dizendo que, além da conseqüência natural da fé, as obras são a melhor propaganda. Ou como se fala, "um gesto vale mais que mil palavras".</P><P>E sabem, meus irmãos – quando o assunto mesmo aqui é a confiança – é importante dizer que o melhor testemunho que podemos dar às pessoas é a nossa confiança em Deus.</P><P>Aliás, nestes tempos de tanto medo, desconfiança, pavor, é a grande oportunidade que temos para mostrar a diferença de uma vida tranqüila, equilibrada, mentalmente sadia. Tudo isto fruto da confiança num Deus que faz tudo muito bem.</P><P>É isto que o texto de Isaías aponta: "Digam as desanimados: Não tenham medo; animem-se, pois o nosso Deus está aqui" (Isaías 35.4)</P><P>O Salmo 146 também sublinha esta visibilidade do poder de Deus na vida dos cristãos. </P><P>"Que todo o meu ser te louve, ó SENHOR! A vida inteira eu louvarei o meu Deus" (1,2).</P><P>Muitas vezes as pessoas de fora da igreja nos acusam, que dentro da igreja somos uma coisa, e fora da igreja somos outra. E eles têm razão. Isto não quer dizer que precisamos ser santinhos, nunca errar e falhar.</P><P>Mas eles estão certos quando nosso culto a Deus termina no momento quando colocamos o pé para fora da porta da igreja.</P><P>Na verdade, o que as pessoas querem ver naqueles que estão nos cultos e se dizem cristãos, é encontrar nos cristãos um Deus que ajuda. Não o Deus da prosperidade – que é propaganda enganosa. Mas o Deus que ajuda. E quando eles enxergam em nós, que temos os mesmos problemas que eles, que ficamos doentes, que temos conflitos na família, que erramos e pecamos, enfim, que somos de carne e osso como eles – mas que, mesmo diante de tudo isto, temos um Deus que não nos abandona, mas ao contrário, nos socorre, com certeza eles vão querer este mesmo Deus.</P><P>Por isto o Salmo 146: Não ponham a sua confiança em pessoas importantes, nem confiem em seres humanos, pois eles são mortais e não podem ajudar ninguém (...) Feliz aquele que recebe ajuda do Deus de Jacó, aquele que põe a sua esperança no Senhor, seu Deus, o Criador do céu, da terra e do mar e de tudo o que neles existe! O SENHOR sempre cumpre as suas promessas (3, 5,6).</P><P>Na história deste homem surdo que foi curado por Jesus, tem três detalhes muito importantes – quando seguidamente desconfiamos dos serviços de Deus.</P><P>Lemos que Jesus tirou o homem do meio da multidão. O tratamento foi pessoal, individual. Ou como se diz hoje, personalizado.</P><P>Isto é bom a gente saber, quando nos sentimos abandonados e sozinhos. Deus nos tira no meio da multidão. Ele não nos deixa esperar na fila, nem se esquece de nós. Jesus mesmo disse que Deus sabe até quantos fios de cabelos temos em nossa cabeça.</P><P>Jesus, ao falar sobre a oração em Mateus 6, lembra este detalhe: "Vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o se Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa" (Mt 6.6)</P><P>Outro detalhe: Jesus pôs os dedos nos ouvidos dele. Ele tocou nele, encostou nele, se relacionou de uma forma muito íntima. Este toque de Jesus hoje acontece por pessoas que estão ao nosso lado, e que são os dedos, as mãos de Jesus.</P><P>Como é importante isto, ter pessoas que demonstram carinho – que são os mensageiros de Deus. Neste momento você pode estar se lembrando de alguém que foi estes dedos de Jesus num momento quando tanto precisava.</P><P>Outro detalhe: Jesus cuspiu e colocou um pouco de sua saliva na língua do homem. Depois Jesus olhou para o céu, deu um suspiro profundo e disse ao homem: Efatá – ou abra-se.</P><P>Na verdade, o poder de Deus de abrir aquilo que está fechado acontece através de meios. Jesus poderia simplesmente abrir os ouvidos daquele homem apenas com um olhar, ou com uma palavra. Mas usou um meio, a sua saliva.</P><P>Para abrir o céu, que estava trancado por causa dos nossos pecados, Deus usou o seu próprio Filho. O único meio – ou seja, a "saliva", o sangue do Deus-Homem.</P><P>E hoje, para o céu se abrir pessoalmente na vida de cada, Deus nos tira no meio da multidão, e usa o Batismo – uma saliva – a água com a Palavra de Deus. E com o mesmo poder que saiu de Jesus, o EFATÁ acontece em nosso coração.</P><P>Na Santa Ceia esta saliva de Jesus é o pão e o vinho onde o corpo e o sangue de Jesus abrem os céus com perdão, vida e salvação.</P><P>E na pregação do Evangelho, a saliva de Jesus somos nós, aqueles que pregam, que testemunham, que vivem.</P><P>Pois é assim hoje que o EFATÁ acontece, e onde a constatação é a mesma: "Tudo o que faz ele faz bem".</P><P>Pois meus irmãos e irmãs, nós até podemos viver com uma certa desconfiança sobre os produtos e serviços que este mundo nos oferece. Isto é até muito importante, porque infelizmente não podemos confiar nas pessoas.</P><P>No entanto, não temos nenhum motivo para desconfiar dos produtos e dos serviços de Deus. Nós podemos contar com Jesus, porque "tudo o que faz ele faz bem".</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Marcos Schmidt - Novo Hamburgo (RS)</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-69913832067507936112009-09-03T11:12:00.000-03:002009-09-03T12:07:31.910-03:00Dia do Saio<P>A última denúncia contra Sarney é a aquisição de um castelo em Portugal adquirido por ele quando presidente do Brasil em 1990, pago em dinheiro provindo de um paraíso fiscal e não declarado à Receita Federal. Se a notícia é verdadeira, já passou a hora do chefe do Senado instituir o "dia do saio": "Se é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, digam ao povo que saio". O Dia do Fico, dez meses antes do Grito do Ipiranga, é um brado que simboliza a nossa libertação de Portugal. Mas o grito do Senado simbolizaria a independência de todos os castelos portugueses sonegados, ou seja, corrupção, falcatruas, injustiça social, desvio de recursos, impunidade etc.</P><P>Pensando bem, a vida de cada um pode ser descrita em decisões de ficar e de sair. E o grito, a coragem de decidir, depende do bom juízo. Foi este discernimento que fez o Príncipe Regente dizer: "Se é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, digam ao povo que fico". Uma escolha que deveria nortear todas as nossas decisões. Ao menos é um princípio cristão: "Para o bem de todos, Deus dá a cada um alguma prova da presença do Espírito Santo" (1 Coríntios 12.7). O texto refere-se aos diversos dons espirituais – todos visando um fim proveitoso no serviço ao semelhante, que no final é um serviço a Deus. O apóstolo, no entanto, revela a chave para que os "recursos" não sejam desviados: "Porém eu vou mostrar a vocês o caminho que é o melhor de todos" (1 Coríntios 12.31). E logo adiante ele aponta a direção: "Se não tivesse amor isso não me adiantaria nada". </P><P>Não dá para misturar alhos com bugalhos nem religião com política. Mas se no serviço público igualmente não existir o amor, o desejo de servir, então não adianta nada. Um despreendimento que exige decisão de permancer no lado da honestidade e de sair do meio da malandragem. O que não é fácil. No caso de Dom Pedro I, o custo era a própria vida: "Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil. Independência ou morte!". Se nossos políticos não têm esta disposição, então que sigam o caminho pelo qual o presidente do Senado ainda não tomou coragem de trilhar.</P><P>Mas como disse, este ficar e sair são atitudes indispensáveis a todos, príncipes e plebeus. Um grito que quer ecoar dentro de cada um contra o jeitinho da mentira e da desonestidade. Decisão que o Livro dos livros já sublinhou: "Por isto não mintam mais. Que cada um diga a verdade (...) Quem roubava que não roube mais, porém comece a trabalhar a fim de viver honestamente e poder a ajudar os pobres" (Efésios 4.25,28). </P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Marcos Schmidt - Novo Hamburgo, RS</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-53943310376071733972009-09-01T09:27:00.000-03:002009-09-01T09:26:44.003-03:00Marcos 7.31-37 - Jesus faz tudo bem feito ( sermão)<P>Estimados irmãos e irmãos no Salvador Jesus.</P><P>Uma pessoa experiente certa vez disse, comentando sobre a política: "Quando alguém entra para a política, perde duas coisas: a memória e a vergonha". Na política brasileira vemos que isso infelizmente é verdade, com raras exceções de uns poucos. </P><P>É incrível ver pessoas que, na época da campanha eleitoral, são quase "perfeitos", prometem fazer tudo muito bem e solucionar os problemas do país. Quando assumem seus cargos, essa "perfeição" e as promessas desaparecem. Alguns, como vimos nos últimos dias, mesmo com várias provas de que são corruptos, ainda têm a cara de pau de se defender dizendo que sempre fizeram o melhor para seu povo - só que o povo (como no caso de certo Estado do Norte do Brasil) há anos não vê nada melhorar na sua vida.</P><P>Em nossa igreja também temos eleições. Uma delas é a eleição da assembléia para chamar um novo pastor, como aconteceu aqui e em Coronel Vivida há pouco tempo. E, se na política esperamos que os políticos cumpram a promessa de fazer as coisas bem feitas, na igreja os membros esperam que o novo pastor faça tudo bem feito. Quando o pastor chega é tudo novidade, expectativa, curiosidade; mas, aos poucos, começam a aparecer exigências, críticas e reclamações, e, muitas vezes, alguns até podem pensar que o pastor não faz nada bem feito. </P><P>A verdade é quem nem políticos, nem pastores, nem o povo e nem os membros da igreja fazem tudo bem feito. Existe apenas uma pessoa que fez e faz tudo bem feito: Jesus - Jesus faz tudo bem feito!</P><P>Jesus faz tudo bem feito! Tudo o que faz ele faz bem; ele até mesmo faz com que os surdos ouçam e os mudos falem! Foi isso que as pessoas disseram após Jesus abrir os ouvidos e a boca de um homem trazido por seus amigos até Ele. Ele ouviu o pedido deles e, tirando o homem do meio da multidão, colocou suas mãos sobre ele e o curou.</P><P>Jesus faz tudo bem feito! Este e muitos outros milagres de Jesus apontavam para quem Ele era – o Filho de Deus – e o que Ele veio ser – o Salvador prometido por Deus no AT, como ouvimos em Is 35 e no Sl 146.</P><P>Ele é aquele que veio fazer tudo muito bem, e fazer o maior bem de todos: a obra da salvação, pela sua morte na cruz e sua gloriosa ressurreição. E justamente porque Ele faz tudo bem feito é que podemos sempre estar aqui na casa de Deus, onde alguém chamado e preparado por Deus nos guia e alimenta com a Palavra e os Sacramentos para podermos fazer a missão que Ele nos deixou: levar o amor de Cristo para todos.</P><P>Jesus faz tudo bem feito! Mas nós, pecadores, não fazemos tudo bem feito. Muitas vezes ouvimos mas não praticamos o que a Palavra de Deus nos diz. Por isso Tiago nos diz na epístola de hoje: LER Tg 2.14, 18. E também em Tg 1.22: LER.</P><P>Por mais que eu e vocês nos esforcemos, nunca vamos fazer tudo bem feito, pois o pecado contamina todo nosso viver, como vimos no Evangelho do domingo passado, onde Jesus mostra que todo o mal vem do nosso coração pecador. </P><P>Mas, sendo pecadores perdoados por Deus através de Cristo, nós vamos tentar fazer o melhor: eu, como pastor, vou procurar sempre pregar e ensinar a Lei e o Evangelho de Deus a todos vocês, para Deus fortalecer sua fé e conduzir vocês para que levem seu amor a todos.</P><P>Vocês vão procurar viver nessa fé cada dia, buscando na Palavra e Sacramento o alimento e a orientação para sua vida cristã. E assim, através do Evangelho que eu prego e que todos nós testemunhamos com palavras e ações para as pessoas ao nosso redor neste mundo, Jesus continua abrindo ouvidos e corações, e bocas começam a falar da salvação aos outros, dizendo como aquelas pessoas: Tudo o que faz ele faz bem!</P><P>Esta foi a reação do homem curado por Jesus e também de seus amigos. Esta é a melhor reação que Deus quer provocar em nós através do Evangelho salvador de Cristo: que a gente ouça, aprenda e pratique o Evangelho como um estilo de vida, uma marca registrada, um viver diário. </P><P>Deus não quer que façamos como políticos que, depois da eleição esquecem seus lemas de campanha. Ou seja, que não sejamos cristãos só no domingo, que não pensemos que trabalhar para a Igreja ou para o Reino de Deus é simplesmente ajudar numa festa, num congresso ou numa limpeza geral da igreja, que saibamos que nosso culto a Deus continua cada dia na vida e na relação com as outras pessoas.</P><P>Para isso acontecer, Deus precisa nos sacudir e apontar nossos pecados com sua Lei, para que nunca achemos que o que fazemos por Jesus é grande coisa, e para que vejamos sempre de novo que precisamos de Cristo para nos perdoar e salvar de nosso falso orgulho. Quando nos damos conta de nós não fazemos tudo bem, Deus então nos apresenta o doce Evangelho, que nos salva e nos motiva a viver na fé viva que vem de Cristo e que nos é dada pelo seu ES.</P><P>Jesus faz tudo bem feito! Por isso, é nele que devemos buscar forças para usar bem nossos dons, bens, tempo e tudo que de Deus recebemos, para sermos conduzidos na fé verdadeira. É a Jesus que devemos seguir, orar e entregar nossas vidas cada dia.</P><P>É a Jesus, que faz tudo bem feito, que todos nós servimos com alegria, pois Ele nos salva sem merecermos e nos dá as riquezas do seu Reino. E é a Jesus que vamos conduzir aquelas pessoas que ainda são surdas, mudas e cegas espiritualmente, para que através do Evangelho Jesus coloque suas mãos amorosas sobre elas e diga: Efatá, abra-se!</P><P>Assim, meus irmãos, muitos saberão e crerão que Jesus faz tudo bem feito, serão salvos e anunciarão isso a todos, cheios de alegria e gratidão, como nós também sempre queremos anunciar<BR>Jesus faz tudo bem feito! Que Ele use a cada um de nós - crianças, jovens, adultos e idosos, homens e mulheres - para fazer o maior bem que existe: salvar pessoas com o seu amor, através do seu Evangelho! </P><P>Com o salmista nos alegramos, dizendo: Aleluia! Que todo o meu ser te louve, ó SENHOR (Sl 146.1), porque Jesus faz tudo bem feito! Amém.</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Leandro Daniel Hübner - São João, PR</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-28695749727487332672009-08-26T12:44:00.000-03:002009-08-26T12:43:42.884-03:004º Mandamento da Lei de Deus - Respeito às autoridades (estudo)<P><B>INTRODUÇÃO </B></P><P>(Muitas idéias aqui contidas foram retiradas do livro "A ética de cada dia", do professor Martim Carlos Warth.)</P><P>Para ressaltar a importância deste estudo, vale lembrar que a organização básica da vida humana é a família. Ali acontece o prazer e a dor, o trabalho e o lazer, os erros e o perdão, a vida em todas as suas nuanças de riqueza pessoal e social. Por essa razão, Deus protege a família em todos os mandamentos, defendendo a vida (5o.), o sexo (6o.), a propriedade (7o.), a honra (8o.), a casa (9o.) e a própria família (10o.). Isso mostra que o centro da vida é a família e a honra aos pais. Que Deus abençoe o ler e meditar da sua Santa Palavra. </P><P><B>QUARTO MANDAMENTO: </B><B><I>HONRARÁS A TEU PAI E A TUA MÃE, PARA QUE VÁS BEM E VIVAS MUITO TEMPO SOBRE A TERRA.</I></B></P><P>Deus nos criou seres sociais, Ele mesmo constatou a dificuldade de se viver sozinho (Gn 2.18). Não se pode amar o próximo em isolamento. Estar em sociedade implica numa diferenciação de pessoa a pessoa, embora todos sejam iguais diante de Deus, e assim também iguais perante a lei, a convivência em sociedade diferencia: não somos todos iguais perante a sociedade humana. </P><P>Há um fator extremamente delicado que é pressuposto da sociedade humana: a autoridade. Para poder haver convívio social, é necessário que um exerça autoridade sobre o outro. Assim não somos todos iguais na sociedade humana, mas precisamos aprender ou a ser autoridade ou a estar submissos à autoridade. A ausência de autoridade cria o caos e a bagunça com o que o ser humano não pode conviver como pessoa responsável. </P><P>A autoridade, na realidade, é uma só: é a autoridade de Deus. Diante dessa autoridade somos iguais: avaliados, julgados, amados e, quando na fé, perdoados. Mas Deus delega autoridade ao ser humano para que, em seu nome, a pessoa realize a vontade de Deus no mundo- Rm 13.1-5: <I>"Obedeçam às autoridades, todos vocês. Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram colocadas nos seus lugares por ele. Assim quem se revolta contra as autoridades está se revoltando contra o que Deus ordenou, e os que agem desse modo serão condenados. Somente os que fazem o mal devem ter medo dos governantes, e não os que fazem o bem. Se você não quiser ter medo das autoridades, então faça o que é bom, e elas o elogiarão. Porque as autoridades estão a serviço de Deus para o bem de você. Mas, se você faz o mal, então tenha medo, pois as autoridades, de fato, têm poder para castigar. Elas estão a serviço de Deus e trazem o castigo dele sobre os que fazem o mal. É por isso que você deve obedecer às autoridades; não somente por causa do castigo de Deus, mas também porque a sua consciência manda que você faça isso." </I></P><P>Aceitar a autoridade e subordinação é realizar a santa vontade de Deus para o mundo. Essa autoridade e subordinação estão previstas para cada pessoa em relação com o seu próximo. O próximo sempre é autoridade sobre a pessoa, pois o ser humano foi criado para servir um ao outro. Quando, por isso, quero saber a vontade de Deus para mim hoje, preciso olhar ao meu redor. Quem eu vejo? O meu próximo, com sua necessidade, vai ser a autoridade que me indica e mostra onde posso servir em amor. Da mesma forma, eu indico ao meu próximo a sua oportunidade de servir (Lc 10.25-37- O Bom Samaritano). Assim somos servos uns dos outros, cumprindo a 2a. tábua da Lei: <I>"Amarás o teu próximo como a ti mesmo"</I>. Essa é a verdadeira submissão a que se refere Paulo em Efésios 5.21: <I>"Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo."</I> É a submissão na ternura de amar e servir ao próximo. </P><P>O que pode ser observado hoje em dia é uma crise generalizada de autoridade, uns não respeitam, outros não se dão a respeitar. Lutero já observava isso na sua época quando falou: "Por que outro motivo, julgas tu, está o mundo agora tão cheio de infidelidade, desonra, miséria e homicídio, senão porque cada qual quer ser dono de si mesmo, perfeitamente autônomo, a ninguém dar atenção e fazer tudo o que lhe apetece? Por isso Deus castiga um velhaco por instrumentalidade de outro, de maneira tal, que, se tu ludibrias e desprezas o teu Senhor, vem aí outro e procede contigo da mesma forma. Sim, em tua própria casa tens de agüentar dez vezes tanto da mulher, dos filhos ou dos empregados". </P><P>Em se tratando especificamente deste Mandamento, o mesmo aponta que devemos não apenas amar, mas "honrar" pai e mãe. Lutero trata isso de forma muito séria quando diz: "Honrar muito mais elevada coisa é que amar. Não abrange apenas amor, senão modéstia, humildade e reverência como por uma majestade aí oculta. E honrar não requer apenas que nos endereçamos aos pais de modo amável e respeitoso, porém, acima de tudo, que de todo coração e corpo nos disponhamos de maneira tal, que os tenhamos em alta conta e os coloquemos no lugar mais elevado depois de Deus. Pois que para honrar alguém de coração é preciso que deveras o tenhamos por elevado grande. Cumpre, por isso, incutir à gente moça que vejam nos pais representantes de Deus". </P><P>Os pais são representantes de Deus! Vale lembrar que o poder não está nos pais, não devemos honrá-los porque merecem, ou são bons e queridos, mas acima de tudo porque Deus manda, diz Lutero nesse sentido: "mesmo que os pais sejam modestos, pobres, fisicamente deficientes ou meio esquisitos, não deixam de ser pai e mãe dados por Deus e não ficam privados dessa honra por causa de sua conduta ou em razão de fragilidades. Por isso não devemos olhar a pessoa, como é, mas a vontade de Deus, que assim estabelece e ordena". Pv 23.22: <I>"Escute o seu pai, pois você lhe deve a vida; e não despreze a sua mãe quando ela envelhecer". </I></P><P>A autoridade dos pais, como representantes de Deus, precisa ser preservada com conselhos, exemplos e amor. Há ocasiões em que o ofício de pais pode exigir repressão firme para restabelecer a autoridade necessária para cumprir a vontade de Deus. Essa repressão pode ser firme, como o ofício o exige, mas deve ser com amor e justiça que emanam do amor de Deus. </P><P>Como representantes de Deus, os pais cristãos estão prontos a perdoar todos os erros dos filhos quando esses se arrependem e confessarem estes erros a Deus e aos pais (Cl 3.13). Mas, mesmo com o perdão pessoal, pode permanecer uma pena oficial a ser imposta. Deus impõe as penas não como castigos, pois Cristo sofreu o castigo por nós- (Rm 8.1) mas como repreensões paternais ou conseqüências do pecado cometido, conforme Hb 12.7-11: <I>"Suportem o sofrimento com paciência como se fosse um castigo dado por um pai, pois o sofrimento de vocês mostra que Deus os está tratando como seus filhos. Será que existe algum filho que nunca foi corrigido pelo pai? Se vocês não são corrigidos como acontece com todos os filhos de Deus, então não são filhos de verdade, mas filhos ilegítimos. No caso dos nossos pais humanos, eles nos corrigiam, e nós os respeitávamos. Então devemos obedecer muito mais ainda ao nosso Pai celestial e assim viveremos. Os nossos pais humanos nos corrigiam durante pouco tempo, pois achavam que isso era certo; mas Deus nos corrige para o nosso próprio bem, para que participemos da sua santidade. Quando somos corrigidos, isso no momento nos parece motivo de tristeza e não de alegria. Porém, mais tarde, os que foram corrigidos recebem como recompensa uma vida correta e de paz."</I> Assim também os pais podem, por dever de ofício, aplicar uma pena ou sanção aos filhos, esta deve ser moderada e com amor, mas firme e precisa. A intenção é ganhar o filho, para que ele não se destrua. Nenhum castigo pode ser exagerado, desumano ou aplicado com ódio. Os pais são representantes de Deus para ajudar os seus filhos a viver (Pv 13.24; Pv 12.1). </P><P>É bom destacar que a autoridade é de Deus, apenas foi delegada aos pais quando estes aceitaram o chamado de Deus para exercerem a função de pais. Os filhos não pertencem aos pais, mas a Deus. Daí a importância e obrigação dos pais de encaminha-los na educação cristã - Pv 22.6: <I>"Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele." </I>e Dt 6.6-8: <I>"Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Amarrem essas leis nos braços e na testa, para não as esquecerem" </I>Os pais não possuem poder absoluto sobre os filhos, mas administram a paternidade em nome de Deus. Quanto mais crescerem, maior será a autonomia dos filhos. Mas a honra dos pais permanece para sempre. Sobre como os pais muitas vezes se comportavam no seu tempo, Lutero tem algo muito sério a nos dizer hoje: "Todos se comportam como se Deus nos desse filhos para nosso deleite e passatempo, serviçais para deles nos valermos, como de vacas ou burros, apenas para o trabalho, ou súditos para os tratarmos a nosso bel-prazer. (...) Antes (Deus) nos deu e confiou filhos para que os eduquemos e governemos de acordo com sua vontade. Não fosse por isso, nenhuma necessidade haveria de pai e mãe. Saiba, por conseguinte, cada qual que é seu dever, sob pena de perder a graça divina, educar os seus filhos, acima de tudo, no temor e conhecimento de Deus". </P><P>Toda a autoridade é derivada dos pais. Desta autoridade tem origem toda e qualquer outra autoridade. Três são as espécies de pais apresentadas neste Mandamento: 1) Os pais da casa, que são os nossos pais (pai e mãe); 2) os pais da nação, que são todos os nossos superiores (patrões, governo, professores, etc.); 3) e os pais espirituais, que são os que nos ensinam a Palavra de Deus (professores da Escola Dominical, pastores, etc.). </P><P>Nossos superiores, portanto, são todos aqueles que estão acima de nós, quer seja, no lar, na escola, no estado e na Igreja. São pessoas que Deus colocou acima de nós para o nosso bem. A eles precisamos honrar, obedecer, servir e amar. Este é o único Mandamento que contém uma promessa especial: a de uma vida longa. </P><P>Quem cumprir este Mandamento terá bons dias, felicidade e prosperidade. Por outro lado, quem for desobediente, tanto mais cedo irá morrer e nunca terá uma vida alegre. Pois a longa vida, de acordo com a Escritura, não significa apenas ficar velho, mas também ter tudo o que pertence a uma vida longa, como por exemplo: saúde, cônjuge, filhos, alimentação, paz, bom governo, etc., coisas que precisamos para sermos felizes. </P><P>Em Efésios 6.1 lemos: <I>"filhos obedecei aos vossos pais no Senhor, pois isto é justo"</I>. No SENHOR significa obedecer aos nossos pais e superiores enquanto os mesmos nos pedem algo que não vai contra a vontade de Deus, pois, no momento em que eles nos mandam fazer algo de errado, contra a Palavra de Deus, não podemos e nem devemos obedecê-los, pois a Bíblia diz: <I>"Antes importa obedecer a Deus do que aos homens".</I> (Atos 5.29). </P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Flávio Luis Hörlle – Ponta Grossa, PR</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-74439027389067780412009-08-26T12:34:00.000-03:002009-08-26T12:33:32.939-03:00Romanos 13.1-7 - Respeito às autoridades (sermão)<P><B>Introdução</B></P><P>Estamos na Semana da Pátria. Celebramos nossa independência, não mais no regime imperialista, mas democrático. A democracia, como qualquer outro regime, seja império, presidencialista ou parlamentarismo, só funciona a contento, onde há o temor de Deus. Quando o temor de Deus enfraquece ou desaparece, surgem desmandos de toda a ordem, quer por parte do povo ou pela opressão do próprio governo que escraviza o povo. </P><P>Graças a Deus, vivemos num país muito abençoado por Deus, rico e ainda em relativa paz, tendo como seu fundamento a ética cristã, mesmo que já bastante enfraquecida e abalada, diante da angustiante pergunta: Até quando teremos liberdade e paz? Até quando permanecerão os resquícios dos princípios cristãos? </P><P>A situação política especialmente na América Latina em geral é tensa. Alguns paises do regime democrático estão voltando à ditadura, apoiados pelo povo, por julgar ser esta a melhor solução diante dos muitos desmandos, e não vê como estão sendo novamente escravizados. </P><P>Atualmente, mais de 100 nações no mundo vivem em guerra ou revoluções, semeando destruição, miséria e fome. O que o futuro nos trará, uma vez que também em nosso país estamos perdendo o temor a Deus. Nosso país está maduro para o juízo de Deus. </P><P><B>A autoridade</B></P><P>Por isso, expor este texto de Romanos em nossos dias não é nada fácil, como não foi fácil para o apóstolo Paulo escrever estas palavras sob a inspiração do Espírito Santo e enviá-lo às congregações que viviam em dias ainda piores do que os nossos.</P><P>Naquele tempo, o imperador romano, Nero, oprimia as nações. Ele mandou matar muitos cristãos. E o apóstolo Paulo exorta os fiéis – contra todo o raciocínio humano - a se submeterem à autoridade, obedecerem e cooperarem, porque mesmo um ditador é, no cargo, servo de Deus, colocado em sua posição de autoridade conforme os planos de Deus, como Deus o diz: Não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. (v.1) </P><P><B>Deus no comando</B></P><P>Para compreendermos esta verdade sobre a autoridade constituída por Deus, precisamos em primeiro lugar recordar algumas outras verdades bíblicas, como por exemplo:</P><UL><LI>Deus, Criador e mantenedor. Confessamos no Credo Apostólico: Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. Ele é o Criador e Mantenedor de todas as coisas. Ele tem o controle nas mãos. Não cai um cabelo de nossa cabeça, sem a permissão de Deus. (Lc 21.18) Ele dirige, governa todas as coisas e tem tudo em suas mãos. Não podemos esquecer nem duvidar dessa verdade. Mesmo que muitos incrédulos indagam a nós cristãos: Como é possível vocês falaram num Deus todo-poderoso e bondoso num mundo tão cheio de sofrimento e dor. <LI>Deus não é a causa do pecado. Deus não é a causa do pecado, nem o aprova. No entanto, ele usa o pecador, o povo pecador e mesmo as próprias obras más e pecaminosas em seus planos para esse mundo e as pessoas.</UL><P>Nisso ele visa levar o povo, as pessoas ao reconhecimento de seus pecados, ao arrependimento. Visa levar o povo a admitir suas necessidades, seu desampara, sua dependência de Deus, para que busquem a Deus, se voltem a ele e olhem para eternidade.</P><UL><LI>Permite. Por isso Deus permite que pessoas más e perversas consigam galgar e ocupar cargos no governo de um país. Alguns exemplos disso são, no tempo do apóstolo Paulo, o cruel imperador Nero, mais tarde o imperador Deocleciano que queria exterminar todos os cristãos. Alguns exemplos mais recentes e/ou atuais são os ditadores: Hitler, Stalin, Mão Tsetung, os Talibans, os terroristas, os líderes dos genocídios. Isso só para mencionar alguns. Deus tem permitido que estes indivíduos cruéis chegassem ao poder. Isto para levar o povo a reconhecer de quão desesperadora a vida pode ser sem o conhecimento do verdadeiro Deus e a esperança da vida eterna.<LI>Nem sempre esse objetivo é alcançado. Na dor muitos têm se revoltado ainda mais contra Deus, outros, pelo contrário, desesperam em meio aos sofrimentos, angústia e dor, caindo ainda mais fundo na incredulidade ou apegando-se a ídolos.<LI>Castigo. Deus tem usado essas pessoas cruéis também como açoite, para punir o orgulho, a vaidade, a luxúria, a fome por prazeres pecaminosos, as injustiças e vícios, para exterminar a juventude pecadora e humilhar uma nação.</UL><P><B>Obediência à autoridade </B></P><P>Colocado isso, podemos voltar às palavras de nosso texto. O apóstolo afirma: Todo o homem esteja sujeito à autoridade superior; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. (v. 1)... visto que a autoridade é ministra de Deus para teu bem." (v. 4) No momento em que uma pessoa tomou o poder em suas mãos e o exerce, seja lá como o conseguiu, pela forma correta ou mesmo incorreta, digamos por fraudes ou uma revolução; no momento em que ela está no poder, deve ser acatada, respeitada e obedecida, quer seja boa ou má. Esta é a vontade de Deus. E só temos uma razão para desobedecer. É a que o apóstolo Pedro nos mostra - a chamada clausula de Pedro - , que respondeu ao Sinédrio judaico do seu tempo: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós do que a Deus. (At 4.19) Quando recebemos uma ordem que vai contra nossa consciência, orientada pela palavra de Deus, então nos cabe desobedecer e ao mesmo tempo suportar as conseqüências, que em muitos casos pode ser até a pena de morte. (Exemplos: No tempo de Hitler, generais não concordaram com sua ação e foram fuzilados. Na guerra do Vietnã, muitos jovens americanos não concordaram e conseqüentemente não aceitaram ir ao Vietnã, e foram penalizados com pesadas multas ou dois anos e cadeia, etc.) </P><P><B>Brasil</B></P><P>Mas nós queremos ver o que tudo isso significa, especificamente hoje, para nós aqui em nosso país.</P><P>Nossas autoridades municipais, estaduais e federais são boas ou más? As pesquisas que Data Folha realizou não são animadoras. Mas, apesar de tudo, ouso dizer que de um modo geral, sem entrar em detalhes, temos um governo democrático razoável. Isto é uma indizível bênção de Deus. Claro, há desmandos, corrupção, leis ainda imperfeitas e injustas, falta de melhor aproveitamento e distribuição dos recursos naturais, etc. Mas temos sido guardados de turbulências, temos liberdade religiosa, escolas, trabalho. Comparado as outras nações, nós estamos, graças a Deus, bem. Além disso, somos um país muito abençoado com recursos naturais.</P><P>Ao mesmo tempo, não podemos ignorar os muitos problemas. A grande corrupção em todas as áreas, o aumento da criminalidade e das drogas, o crescimento dos abortos, a aprovação – e isto é novo – de leis em relação aos homo e heterossexuais (de leis que se desviam dos padrões cristãs, nossa base). E com isso, a glorificação do que está moralmente errado. </P><P>A isso temos que acrescentar ainda o crescimento dos falsos profetas, com suas mais diferentes teologias. Confusão entre lei e evangelho, da teologia da glória versus a teologia da cruz, do milenarismo que levam as pessoas a crerem em sua própria fé, o que destrói o verdadeiro temor, o consolo da teologia da cruz, e leva, mais cedo ou tarde à descrença total e ao desespero. Mesmo que, pela feliz inconseqüência, muitos, tendo a Bíblia na mão, possam encontrar nela ainda o verdadeiro caminho da salvação. </P><P>O que nos diz tudo isso? Não é tudo isso já prenúncio do juízo de Deus? Mesmo o governo bem intencionado, já não consegue mais conter e solucionar as crises nos diversos setores da vida humana, como: segurança, escolas, hospitais, etc. Há um declínio em todos os setores da vida humana. A nação cristã perdeu seu temor a Deus, isso traz ruína para todos os setores da vida. <BR>Esta decadência vem à tona especialmente no governo. Pois o povo tem o governo que escolheu, que merece. Ou melhor, um povo que perdeu o temor de Deus tem um governo sem temor a Deus, mesmo que haja ainda, graças a Deus, felizes exceções.</P><P>Em nossa nação há ainda cristãos e a eles cabe serem exemplos, também na obediência às autoridades e levantarem sua voz contra desmandos.</P><P>Como no regime democrático, as autoridades são eleitas pelo povo, e por vezes ganham por uma margem mínima, ouvimos frases como estas: Eu não votei nessas pessoas, por isso não é o meu presidente, etc. Nós cristãos temos que dizer: Uma vez empossado, é nossa autoridade, a quem cabe respeito, honra, obediência, cooperação, pagamento dos impostos e assim por diante, pois são ministros de Deus. (v. 6)</P><P>É duro dizer isso e submeter-se. Nossa natureza carnal se revolta. Facilmente nós nos deixamos inflamar pelos desmandos, pelas injustiças, pelas críticas e pela oposição ao governo, para insultar e desrespeitá-lo. Então não agimos como povo de Deus. </P><P>Como povo redimido por Cristo Jesus, que confia em seu Deus cabe-nos suplicar a Deus por misericórdia. Sabemos que Deus tem tudo na mão e faz justiça a seu tempo, que ampara os seus e os dirige. Sabemos que aqui somos forasteiros e não temos morada permanente, mas aguardam o novo céu e a nova terra, na qual habita justiça. (2 Pe 3.3) </P><P>Este Deus nos dá forças para lhe sermos fiéis na fé, e concede sabedoria para servi-lo e também para expressarmos nossas convicções políticas dentro do respeito e da ordem, para o bem de nossa pátria. </P><P>Mas sobre tudo queremos aproveitar esse tempo da graça, para sermos fiéis testemunhas de nosso Salvador Jesus, para proclamar a palavra de Deus com retidão, chamar ao arrependimento e à verdadeira fé na graça de Cristo, orar pelas autoridades e pela pátria. Que Deus em sua graça nos guarde. Amém.</P><P ALIGN=RIGHT><I>(Adaptado de um sermão do Rev. Theodore Allwarth, da LCMS - www.clcs-cb.org - Rev. Horst R. Kuchenbecker - São Leopoldo, RS)</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-13992071781796079962009-08-26T12:18:00.000-03:002009-08-26T12:17:47.353-03:00Efésios 6.10-20 - Deus nos oferece todos os equipamentos para vencermos o mal (sermão)<P><B>Introdução:</B></P><P>Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus!</P><P>Paulo no texto que acabamos de ouvir de Ef 6.10-20 (pedir para todos abrirem novamente), nos incentiva a sermos soldados preparados para uma batalha. Isso não soa bem aos nossos ouvidos, pois nunca presenciamos uma batalha e muito menos vimos alguém vestido com roupas de guerra, a não ser em filmes. A batalha que Paulo fala não é contra o Iraque, contra os EUA; é contra as ciladas do diabo, contra os dominadores deste mundo tenebroso.</P><P>Por isso sugeri o tema: "Deus nos oferece todos os equipamentos para vencermos o mal!" Vocês devem estar perguntando: Quais são estes equipamentos? Vejamos o que o texto nos diz:</P><P>Paulo começa dizendo: "Revesti ou vesti de toda a armadura de Deus". Armadura é um conjunto de peças de metal ou couro que se usava para proteção dos soldados. A armadura consistia em: cinto, couraça (colete), sapato resistente, escudo, capacete e espada. Isso o soldado precisava para ir a uma batalha. Era necessário esse armamento.</P><P>Trazendo para o contexto espiritual, assim como Paulo fez, o cristão precisa destes equipamentos. Lembrando que estes equipamentos, não conseguimos com a nossa própria força e sim, com a força que vêm do Senhor. cf. v.10.</P><P><B>I. Parte: Armamento</B></P><P>O primeiro armamento para esta luta espiritual é "cingir-se (cinto) com a verdade." </P><P>Quando os soldados romanos se cingiam, eles colocavam de um a três cintos para prender a espada e também para proteger a região abdominal do corpo. </P><P>Paulo nos diz: "coloquem este cinto; a verdade, para vossa proteção. Que verdade é esta? É a minha? É a sua? Não. A verdade é a verdade de Deus em Cristo, na Palavra, do deixar Deus ser Deus. Antes de Jesus ser crucificado, Pilatos perguntou: Você é rei? E Jesus respondeu: "foi para isso que vim ao mundo, a fim de testemunhar da verdade". (Jo 18.38) Ou seja, testemunhar o amor que Deus Pai tem por nós. Portanto, vistam esse cinto, deixem Deus se Deus na sua vida, deixem Deus governar os seus passos, não vivam no mundo da imaginação, da mentira.</P><P>A Segunda arma é a couraça (colete). </P><P>Era um tipo de colete de couro ou de metal que protegia contra flechas, lanças e espadas. </P><P>Paulo nos diz: "vistam a couraça da justiça" Que justiça é esta? É a nossa justiça? De julgarmos e condenarmos o nosso irmão sem saber? Não. É a justiça de Deus em Cristo. Justiça pela qual Deus nos justifica, através de Cristo. Ou seja, vamos nos vestir com a justiça de Deus e dizer: "eu sou pecador, eu erro, mas eu confio no sacrifício de Jesus e creio que Ele me justifica. Eu creio na justiça divina". A couraça era a melhor arma de defesa, assim é a justiça de Deus, ela é a melhor arma que recebemos para nos defendermos dos ataques dos inimigos.</P><P>A terceira arma é calçar os pés (sapato). </P><P>Os soldados romanos usavam sapatos que tinham cravos como de chuteiras, para tornar a marcha mais firme.</P><P>No texto Paulo diz que estes sapatos que dão firmeza é o Evangelho da paz. Hoje, todos vocês estão calçando estes sapatos, pois estão ouvindo o doce evangelho da paz. Quando somos bombardeados pelo inimigo, logo desanimamos, pois muitas vezes não estamos firmes no evangelho da paz. O evangelho, ou seja, a boa nova da salvação nos dá animo e firmeza para lutarmos. O evangelho fortalece a quarta arma do cristão:</P><P>A quarta arma é o escudo. </P><P>O escudo que os soldados usavam era grandes, para a proteção de todo o corpo. </P><P>Paulo diz que o escudo é a nossa fé. Depois de colocarmos o cinto da verdade, a couraça da justiça e os sapatos do evangelho, temos o escudo da fé. O escudo mostra que a proteção não está na nossa força, mas precisa de algo externo, alguém que possa nos defender e este alguém é Jesus. </P><P>A fé em Jesus nos livra da tantas pedradas, de tantos males que nem damos conta. A fé que o Espírito Santo coloca no nosso coração, nos defende de tudo. Quando o diabo usa pessoas para nos ofender, para nos maltratar, usemos este escudo. Não podemos ser irreais de dizer que quando recebemos um golpe destes, não nos abatemos, não nos estremecemos, mas podemos ser reais e dizer: Eu tenho fé naquele que me perdoou todos os pecados. E por causa deste amor e fé, que eu tenho em Deus, eu posso perdoar também. A fé em Jesus nos livra de tantos males, os quais são inumeráveis.</P><P>A quinta arma é o capacete. </P><P>A cabeça por ser a parte mais vulnerável do corpo, precisa de proteção. O capacete da salvação é a nossa defesa. Diante das acusações do inimigo, de que estamos perdidos e precisamos fazer algo para nossa salvação, podemos ter certeza que em Cristo temos a salvação, pois Ele já fez tudo para que a tenhamos. Isso não quer dizer que estamos livres das lutas e perigos.</P><P>Meus irmãos e irmãs! A Sexta arma é a espada. A única arma que serve para defesa e ataque. </P><P>Paulo diz: "Tomai a espada do Espírito que é a Palavra". Na nossa vida cristã somos soldados de Deus. E Ele colocou na mão de cada um de nós esta arma; a espada, que é a sua Palavra. Em Hb 4.12 o autor diz: "Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração". Esta arma (levantar a Bíblia) todos nós temos e podemos usar. </P><P>Jesus fez uso desta arma, depois de ter jejuado quarenta dias e quarenta noites, o diabo o tentou, mas quais foram as principais palavras de Cristo? "Está escrito". Quando o diabo disse: "transforma as pedras e pães". Jesus respondeu: "Está escrito: Não só de pão o homem viverá…" O diabo o levou sobre o pináculo do templo e disse:… Por fim, o diabo o levou a um monte alto e disse: "Tudo de darei…" Jesus respondeu novamente: "Está escrito: Ao Senhor teu Deus…" Nesse momento o diabo o deixou, pois havia perdido.</P><P>Estamos fazendo usa da Palavra de Deus desta forma? Quando o diabo nos convida a adorar outros deuses, tais como o dinheiro, a fama, o orgulho, os bens materiais, as superstições, etc…, estamos dizendo: "Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorará e só a Ele darás culto?" </P><P>Quando somos tentados a falar mal do irmão, estamos dizendo: "Está escrito: Não dirás falso testemunho contra o teu próximo?" </P><P>Quando somos tentados a desanimar, devido aos problemas, estamos dizendo: "Está escrito: Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados que eu vos aliviarei"? </P><P>Quando somos tentados a nos afastarmos da comunhão com Deus, isso através da igreja, estamos dizendo para esses pensamentos: "Está escrito: Não deixemos de congregar-nos como é costume de alguns?" Em todas as circunstâncias da vida podemos usar a Palavra de Deus, tanto para nos defendermos, como para atacarmos o inimigo. </P><P>Por último temos a oração. Esta é uma arma que não é comparada com nenhum tipo de armamento. Esta é uma arma peculiar de cada cristão. Podemos chamá-la de sistema de comunicação. Pois, com esta arma podemos pedir ajuda para o grande "comandante" Jesus. Isso, não só nos momentos difíceis, mas sempre, em todo lugar, em tempo, com toda perseverança e por todos os irmãos.</P><P>Estas são as armas que Deus nos dá para resistirmos todas as forças e ciladas do diabo, todos os dardos, ou seja, todas flechadas de fogo que o diabo lança sobre nós diariamente.</P><P><B>II. Parte: Aplicação:</B></P><P>Pergunto: Que tipo de soldado você é? Como está a sua armadura? Está faltando a verdade? Está faltando você deixar Deus ser Deus na sua vida? Está faltando você deixar Deus governar sua vida?</P><P>Está faltando a justiça de Deus? Você está tentando se justificar em suas obras? </P><P>Está faltando o Evangelho da Paz? Você está buscando consolo no mundo, nos vícios e no dinheiro?</P><P>Está faltando Fé? Você está confiando em criaturas ao invés do criador? Você está confiando nos bens materiais?</P><P>Está faltando a certeza da salvação? Você não crê no que Jesus fez na cruz para te dar a Salvação?</P><P>Está faltando a Palavra? Você não lê, não medita, não ouve a Palavra de Deus?</P><P>Está faltando a oração? Você não ora, não fala com Deus, não pede, não agradece? </P><P>Vocês já imaginaram um soldado ir para uma batalha, sem camisa, de bermuda, com os pés descalço? Qual será o destino de tal soldado? Com certeza a morte.</P><P>Assim é todo aquele que se diz cristão e não se veste destas armaduras que Deus nos oferece.</P><P><B>Conclusão:</B></P><P>Se estiver faltando uma destas armas em sua vida, não se desespere, peça a Deus. Você pode fazer isso através da oração. Você pode dizer: Senhor governe minha vida, e quando eu te desobedecer, me dê um coração arrependido, para que eu possa ser justificado perante ti, aumenta também a minha fé e a certeza da salvação. E por fim, me dê forças para sempre ter a tua Palavra como a minha espada.</P><P>Que o Deus de toda graça nos dê força e coragem para lutarmos e vencermos todas as ciladas do diabo, até a vinda de Cristo, onde iremos juntos para a glória eterna. Amém.</P><P>Forte abraço à todos!</P><P>Em Cristo,</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Reginaldo Veloso Jacob - Ipatinga, MG</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-13572990743248444002009-08-26T07:52:00.001-03:002009-08-26T07:52:07.611-03:00Mundo Hospício<P>Qualquer coisa pode virar doença compulsiva. Por exemplo, este famoso médico de fertilização acusado de estupro. Abusou a primeira vez, depois a segunda e nunca mais parou com suas perversões. Algo parecido na política onde a tara é a mentira e os violentados são o povo. Mentem uma vez, depois outra e mais outra, e no final vira obsessão. Este tipo de doença a gente vê na política, nas profissões, na religião. E pensando bem, ninguém escapa, porque de louco todos têm um pouco. São as fraquezas de cada um que Freud não explica. Na verdade, a constante luta que qualquer ser humano enfrenta é manter este maníaco bem acorrentando dentro de si. Uma batalha cada vez mais difícil numa sociedade onde "tudo está liberado" e os valores morais viraram chacota.</P><P>E se agora estamos tão preocupados com bactérias, vírus e outros bichinhos que andam por aí nas maçanetas, carrinhos de supermercados, nos recintos fechados, é preciso se dar conta que existe coisa mais letal e que álcool gel não resolve. Aliás, se a recomendação é lavar bem as mãos, o costume é dos tempos bíblicos e ajudou os judeus contra doenças da época. Só que virou obsessão compulsiva religiosa, e por isto duramente criticada por Jesus. Escreve o evangelista que os fariseus e os mestres da Lei ficaram de cabelo em pé quando viram os discípulos do Mestre comer com mãos impuras. O Salvador não deixou por menos: "Hipócritas (...) Tudo o que vem de fora e entra numa pessoa não faz com que ela fique impura, mas o que sai de dentro (...) Porque é de dentro, isto é, do coração que vêm os maus pensamentos, a imoralidade sexual, os roubos, os crimes de morte, os adultérios, a avareza, as maldades, as mentiras, as imoralidades, a inveja, a calúnia, o orgulho, e o falar e agir sem pensar nas conseqüências" (Marcos 7.1-21).</P><P>Ao perceber que muita gente não tinha controle de seus atos e vivia totalmente entregue aos vícios (Efésios 4.19), o apóstolo recomendou um remédio eficaz: "É preciso que o coração e a mente de vocês sejam completamente renovados. Vistam-se com a nova natureza criada por Deus" (Efésios 4.23,24). Paulo fala de experiência própria ao confessar: "Eu era tão fanático que persegui a igreja" (Filipenses 3.6). Ele havia transformado a religião numa obsessão e por isto precisou jogar tudo fora para "poder ganhar a Cristo" (Filipenses 3.8) e ter uma mente sadia.</P><P>Neste mundo hospício onde é fácil ficar louco, vale a recomendação: "Encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente" (Filipenses 4.8).</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Marcos Schmidt - Novo Hamburgo, RS </I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-87569027725425534262009-08-20T10:24:00.000-03:002009-08-20T10:23:23.134-03:00Valorizemos os que nos instruem na Palavra de Deus<P><B><I>Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui. Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o espírito, do Espírito colherá vida eterna... </I></B> (Gálatas 6.6-8)</P><P>Introdução</P><P>(Eis a 3o pregação sobre VIDA CRISTÃ em Gáltas 6, hoje os versos 6-8, sobre o tema VALORIZEMOS OS QUE NOS ENSINAM A PALAVRA DE DEUS)</P><P>Que valor damos aos médicos do nosso corpo, que cuidam da nossa saúde? Quando trabalhei na cidade de Ponta Grossa, PR, a família do Sr. Osvaldo Stadler demonstrava profunda gratidão pela vida da filha. Os pais diziam: O médico teve o coração da nossa filha nas suas mãos. A filha, operada do coração, estava saudável e já bem crescida na época! Os médicos, muitas vezes, salvam vidas com suas preciosas cirurgias, seus medicamentos e tratamentos! Eles cuidam da nossa saúde. Quem de nós não os valoriza?</P><P>Que valor damos aos nossos pastores, que cuidam da nossa vida eterna? Que consideração, amor e honra temos para com aqueles que nos ensinam as verdades eternas da palavra de Deus e nos pastoreiam a fim alcançarmos a vida eterna pela fé em Cristo? Em junho, tivemos do Dia do Pastor. Como nós os valorizamos?</P><P>Texto – É destes que nos instruem que fala o texto bíblico sobre Vida Cristã de hoje, Gálatas 6. 6-8: "Mas aquele que está sendo instruído..." (ver texto acima!). </P><P>A Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH) esclarece: "A pessoa que está aprendendo o evangelho de Cristo deve repartir todas as suas coisas boas com quem o estiver ensinando. Não se enganem: ninguém zomba de Deus. O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte. Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá vida eterna." (Gl 6.6-8 ).</P><P>Os pastores nos alimentam com O PÃO QUE DÁ A VIDA ETERNA, e nós respondemos, SUSTENTADO-OS COM O PÃO TERRENO, com honorários, salários, compartilhando com eles "todas as coisas boas" que Deus nos dá!</P><P>Tema – VALORIZEMOS OS QUE NOS ENSIANAM A PALAVRA DE DEUS! Por quê?</P><P><B>1. Porque, por meio deles, Deus nos alimenta com o PÃO ETERNO! </B></P><P>"Aquele que está sendo instruído na palavra...". Se há os que INSTRUEM, os pastores, logicamente têm os que são INSTRUÍDOS na palavra: nós, membros da congregação cristã! </P><P>"Instruído na palavra"! Que palavra é esta? É a palavra do evangelho de Cristo, que dá vida eterna. É o pão que alimenta e sacia para sempre. É palavra que é poderosa para salvar as nossas almas (Tg); palavra viva e eficaz (Hb); palavra escrita para o nosso ensino e consolação a fim de que tenhamos esperança (Rm). É PÃO mais excelente que o maná, que o Senhor proveu ao povo Israel nos quarenta anos de jornada no deserto! É pão que sacia eternamente!</P><P>Jesus afirma: "O verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá... pão que desce do céu e dá vida ao mundo... Eu sou o pão da vida; o quem vem a mim jamais terá fome, e o que crê em mim jamais terá sede." (Jo 6. 32-35). É o pão mais nutritivo que existe!</P><P>Que maravilha Deus nos alimentar aqui em nossa comunidade e paróquia com este pão nutridor: na instrução do Catecismo, nos estudos bíblicos, nas pregações... O Pai não nos deixa faltar este ALIMENTO ETERNO! Já paramos para pensar na grandeza deste presente?</P><P>Um médico consegue sustentar nossa vida física até certo ponto. Mas ele não consegue suster para sempre a nossa saúde, nosso vigor, nossa musculatura forte, pele lisa, cabeleira frondosa e, muito menos, conservar para sempre a nossa vida! Chegará a hora em que ele será obrigado a admitir isso! </P><P>Porque a nossa vida terrena se esvai. Canseira e enfado se instalam. Tudo passa rapidamente e nós voamos (Sl 90). Murchamos como a flor e caímos. A morte vem!</P><P>Somente Cristo, o PÃO DA VIDA, nos assegura vida eterna bem-aventurada no seu evangelho, presente do seu amor! É PÃO que nos sacia para sempre.</P><P>Que valor damos aos que nos ensinam "as palavras da vida eterna"? Há preço que o pague? O Senhor mesmo dá dons em pessoas para a igreja: profetas, evangelistas, apóstolos, pastores e mestres para o nosso aperfeiçoamento e crescimento em Cristo (Ef 4), a fim de sermos adultos e fortes na fé ativa pelo amor! </P><P>Valorizemos, pois, aqueles que nos instruem na palavra de Deus! Como?</P><P><B>2. Em resposta ao PÃO ETERNO, nós os sustentamos com o PÃO TERRENO!</B></P><P>"Aquele que está sendo instruído... faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui." A NTLH diz: "Aquele que está aprendendo o evangelho de Cristo deve repartir todas as suas coisas boas com quem o estiver ensinando."</P><P>Que "todas as coisas boas" são estas? Lutero, no seu grande Comentário de Gálatas (Martinho Lutero - Obras Selecionadas, vol. 10, Sinodal/Concórdia), diz que aqui [Paulo]... recomenda diligentemente as sua igrejas que sustentem seus mestres. Pois nada satanás pôde suportar menos do que a luz do Evangelho pregada pelos servos de Cristo. Por isso, quando ela (a luz do evangelho) começa a brilhar, diz Lutero, o diabo se irrita e tenta extingui-la com todas as forças. E uma das maneiras de acabar com esta pregação é através da pobreza e da fome... tirar dos ministros da palavra o sustento para que abandonem o ministério. Lutero cita Paulo em 1 Co 9.11: "Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais?". Aos ouvintes, segue Lutero, cumpre, portanto, prestar assistência com bens materiais para aqueles de quem recebem benefícios espirituais. "Faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui" quer dizer, conforme Lutero, que sustentem seus mestres com liberalidade, preservando sua vida com comodidade! </P><P>Lutero cita Cristo em Lc 10.7: "Comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno é o trabalhador do seus salário"; Cita Paulo em 1 Co 9.14: "Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho: que vivam do Evangelho" – ou seja, que vivam do seu ofício de pregar o Evangelho! </P><P>No seu Catecismo Menor, na Tábua dos Deveres, Lutero cita ainda mais textos bíblicos: a) 1 Ts 5.12,13 – "Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; e que os tenhais em amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros." b) 1 Tm 5.17, 18 – Cita Paulo escrevendo a Timóteo: "Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam (se cansam) na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi quando pisa o grão. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário.". </P><P>Quem de nós não se lembra destas palavras quando estudou o Catecismo na Instrução de Confirmandos? Fica claro, portanto, mais uma vez, que os pastores alimentam os membros com o PÃO ETERNO, e os membros os sustentam com o PÃO TERRENO: dão-lhes salários dignos, dobrados honorários, amor em máxima consideração, apreço... Esta é a vontade do Senhor para com os nossos pastores! </P><P>Aliás, tudo o que lhes fizermos sempre será pouco se compararmos com o PÃO ETERNO que Deus nos dá por meio deles, da palavra que nos ensinam e pregam! Pensamos nisso? Valorizemos os nossos pastores!</P><P><B>3. Alerta: Deus não se deixa ZOMBAR!</B></P><P>"Não vos enganeis: de Deus não se zomba" – Nesta questão de sustento aos pastores, Deus também não se deixa zombar! </P><P>Conforme o comentário do Prof. Dr. Paulo Flor no seu livro Epistola Aos Gálatas, (Concórdia Edit.), "zombar" significa literalmente levantar a ponta do nariz em desprezo e escárnio. Observa que essa é a única vez em que esta palavra ocorre no Novo Testamento! Zombar é mais que ridicularizar a Deus; é querer ultrapassá-lo em astúcia e esperteza, fugir das suas leis. Zombar é desprezo a Deus, dos seus conselhos, ensinos e vontade – e aqui, participar todas as coisas boas com aquele que nos instrui! </P><P>Não nos iludamos! Deus não se deixa zombar! "Coisa horrível é cair nas mãos do Deus vivo", diz o autor aos Hebreus. A capacidade para nos enganarmos a nós mesmos, porém, é assustadora! Imaginamos que podemos escapar das mãos do Deus Todo-poderoso, mesmo desafiando e zombado dele! Mas ele sabe tudo. Ninguém ri dele. "Não vos enganeis"!</P><P>Lutero diz que Paulo está insistindo seriamente no assunto de dar sustento aos mestres a ponto de colocar esta ameaça enérgica: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba". Os pastores não devem ser tratados como se fossem vis escravos, comenta Lutero. Quando os pastores pedem seus salários, diz Lutero, eles são acusados: "Os sacerdotes são avarentos". Mas quando o julgamento, as catástrofes e castigos se aproximarem, aí eles perceberão que enganaram a si mesmos, comenta Lutero. </P><P>Valorizemos os que nos instruem na palavra!</P><P><B>4. Colheremos aquilo que PLANTARMOS! </B></P><P>"Pois aquilo que o homem semear, isso ele também ceifará" – Essa é uma máxima antiga e universal! A gente colhe aquilo que planta! Quem planta feijão e arroz, colherá sustento. Quem planta espinhos e veneno, colherá cardos, abrolhos e morte! Quem semeia ventos, colherá tempestades! Quem zomba de Deus, fará a sua própria colheita amarga, além da condenação eterna se não se voltar do erro, se não se arrepender!</P><P>"Quem semeia para a carne, colherá corrupção" – "Carne" aqui é a nossa natureza pecaminosa, com suas paixões e malícias, conforme diz Paulo em Gl 5: "Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: ...idolatria... inimizades...ciúmes, iras, discórdias... facções, invejas... bebedices... a respeito das quais eu vos declaro... que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam." (Gl 5.19-21). Quem semeia para a carne, colherá CORRUPÃO, PODRIDÃO, MORTE, CONDENAÇÃO, PERDA DO REINO DEUS, PERDIÇÃO ETERNA! </P><P>Aonde estamos nós, em nosso agir, falar e pensar? Aceitamos, com mansidão, as palavras do Senhor, ensinadas pelos pastores? Ou levantamos o nariz em desprezo e zombaria?! Deus não se deixa zombar! Aquilo que a pessoa semeia, isso ela ceifará! </P><P>"Quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida" – Semear para o Espírito é entregar-se à direção do bom Espírito Santo que Deus nos deu. O Espírito Santo nos deu novo nascimento, nova vida, remissão dos pecados! Seu Espírito agora nos guia!</P><P>Semear para o Espírito é permitir que ele tome o volante da nossa vida e nos conduza por caminhos retos! É deixar que frutifique todo o bem na nossa vida, conforme Gl 5: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegra, paz, longanimidade... bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio." (Gl 5.22,23).</P><P>Nos evangelhos, Cristo se compara ao grão de trigo, que precisa primeiro ser plantado na terra e morrer, para então brotar e dar muito fruto. A morte e a ressurreição de Cristo dão muito fruto: dão vida em abundância, vida a muitos, vida eterna a você a mim. Somos fruto desta abençoada sementeira do amor de Cristo!</P><P><B>Conclusão</B></P><P>Irmãos e irmãs, VALORIZEMOS AQUELES QUE NOS ENSINAM a PALAVRA de Cristo! Assim concluímos a esta 3o pregação sobre VIDA CRISTÃ de Gálatas 6!: "Aquele que está sendo instruído... (ver no começo)</P><P>Paulo recomenda ainda nos versos seguintes: "E não nos cansemos de fazer o bem... Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, MAS PRINCIPALMENTE AOS DA FAMÍLIA DA FÉ." Gl 6.9,10. </P><P>Acolhamos com mansidão esta palavra em nós implantada, "a qual é poderosa para salvar as vossas almas", lembra Tiago. Valorizemos a instrução, a semeadura e a implantação da palavra de Deus em nossas igrejas e corações como BÊNÇÃO DE VALOR ETERNO! Amém.</P><P ALIGN=RIGHT><I>Juarez Borcarte – Itarana, ES</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-71132325259627472622009-08-19T10:04:00.000-03:002009-08-19T10:03:13.843-03:00Efésios 5.22-33 - Cristo amou a igreja<P>Efésios 5.22 – 33</P><P>Tema: Cristo amou a igreja</P><UL><LI>se entregou por ela;<LI>a santificou;<LI>apresenta gloriosa;<LI>alimenta-a e cuida;</UL><P>Sub–tema: Uma igreja amada responde em amor</P><UL><LI>Sujeitando-se;<LI>permanecendo membro desse corpo;</UL><P><B>Introdução</B></P><P>Paulo envia uma carta circular, ou seja, a toda a província da Ásia, e a cidade de Éfeso faziam parte dessa região. Manuscritos antigos (Papiro 46, Códices Sinaticus e Vaticanus, Aleph e B, ainda Marcião, Orígenes e Tertuliano), nos indicam que Paulo ao escrever no v. 1, "Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem ____________________" (Ef 1.1), teria deixado espaço para se colocar o nome da igreja na qual a carta era lida.</P><P>E nesta carta circular Paulo desenvolve o tema da igreja como corpo de Cristo. Esse é o assunto principal dessa belíssima carta. E Paulo se considerava indiretamente o "pai espiritual" de todas as igrejas da Ásia (At 19.10; Cl 2.1). E por esse motivo se preocupava excessivamente em dar àquelas igrejas instrução doutrinária e prática.</P><P>Epafras havia ido encontrar-se com Paulo na prisão em Roma para buscar orientação quanto a heresia que estava ameaçando a igreja em Colossos. A divindade de Cristo estava sendo atacada. E Paulo mesmo preso se preocupou em instruir as comunidades da Ásia através de uma carta circular, a que temos diante de nós hoje, a carta denominada aos Efésios.</P><P>Tiquico e Onésimo já haviam sido encarregados de levar a carta aos Colossenses e a Filemon, Paulo então pediu que também encaminhassem essa carta circular as comunidades e fez isso por meio Fe Tiquico (Ef 6.21-22). Paulo já havia feito isso com outras cartas, 2Corintios 1.1 (cristãos da Acaia) e Colossenses 4.16 (cristãos de Laodicéia).</P><P>Por isso através dessa carta circular aos cristãos espelhados pela Ásia queremos nós meditar sobre um importante assunto. (Principalmente hoje em que nós comemoramos 3 anos desse novo templo aqui na Linha 148, Alta Floresta).</P><P>Meditemos, pois nas palavras do apostolo Paulo em sua carta denominada aos Efésios, ou cristãos da Ásia, no capítulo 5.22-33, tendo como base o tema: Cristo amou a Igreja.</P><P><B>Desenvolvimento</B></P><P><I>Cristo amou a Igreja - se entregou por ela</I></P><P>Desde o Antigo Testamento vemos Deus trabalhando e atuando para realizar sua promessa de salvação. Desde a queda em pecado, Deus intervém na história humana para salvar a todos os homens, mulheres e crianças.</P><P>Já em Êxodo 24 vemos o relato parecido a uma cerimônia de casamento. É o casamento de Deus com seu povo Israel. E essa união matrimonial foi marcada por dois aspectos: a fidelidade do noivo, Deus; e a infidelidade da noiva, Israel, a igreja. Talvez o livro do A.T. que melhor ilustra isso, é do profeta Oséias. Tanto que em Oséias 11.1 temos a seguinte profecia: "Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho". Deus sempre esteve disposto a reatar os laços rompidos pelo povo, pois segue Oséias em 11.2: "Quanto mais eu os chamava, tanto mais se iam da minha presença; sacrificavam a baalins e queimavam incenso às imagens de escultura". Mesmo em toda essa situação e tantas outras que não há tempo para relatarmos hoje, temos um povo, uma noiva infiel, mas que mesmo diante da infidelidade, há um noivo extremamente fiel, que de maneira alguma abandonou sua noiva, mas como diz Isaias: "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7), e ainda o próprio Paulo diz aos Filipenses: "...a si mesmo se humilhou, tornado-se obediente até a morte e morte de cruz" (Fp 2.8).</P><P>Quando Paulo escreve aos cristãos das congregações da Ásia dizendo: "... como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela" se refere a todo esse amor. Um amor que não abandona, mas que vai até o fim.</P><P>O termo "entregou" que é usado pelo apóstolo Paulo é "paredoken" que significa: "entregar nas mãos; entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte; dar algo a algém, por-se ao lado".</P><P>E justamente isso foi o que Cristo fez. Entregou-se pela Igreja. Entregou-se por amor a sua noiva.</P><P><I>Cristo amou a Igreja – a santificou</I></P><P>E fazendo tudo isso pela igreja, Cristo então separou sua noiva e a dedicou completamente a Deus. Livrou sua noiva, a igreja de toda a culpa, agora em Cristo: "pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz" (Ef 5.8). A noiva corrompida agora se torna santa através da maravilhosa obra do noivo. O noivo deu a vida, se entregou nas mãos do povo, para resgatar a igreja, o povo. A cabeça do corpo, salvou o corpo inteiro e torna esse corpo, a igreja santa.</P><P>Tanto que por isso somos considerados "a comunhão dos santos". Mas o ser santo não é obra nossa, assim diz Paulo a Tito: "Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo" (Tt 3.4-5).</P><P>Por meio do lavar regenerador e renovador fomos tirados do mundo, morremos para o mundo, e nascemos para Cristo. Agora pertencemos a família de Deus, somos filhos de Deus, amados pelo Pai.</P><P><I>Cristo amou a Igreja – Apresenta-a gloriosa</I></P><P>Cristo, o noivo se entregou pela noiva, santificou e santifica a noiva tudo para apresentá-la em alta honra. A igreja é ilustre e estimada por Cristo. E por isso se entregou por ela, pois através de sua morte na cruz seus pecados foram perdoados, apagados, acabou com sua falta e deformidade moral. Faz isso para não ter sua noiva presa a outras coisas que a afastam-na do noivo. Dedicou-se a sua noiva e se entregou por ela, para tê-la exclusivamente para si, num caráter irrepreensível, onde não se pode acusá-la de nada, por isso as palavras de João em sua 1º carta: "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis, se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro" (1Jo 2.1-2).</P><P>Assim como no A.T. os cordeiros precisavam ser sem defeito para o sacrifício a Deus, assim foi Cristo pela igreja, tudo para que nós fossemos purificados, limpos e agora honrados por Deus.</P><P><I>Cristo amou a Igreja – Alimenta e dela cuida</I></P><P>A idéia é dar de mamar, nutre com nutrientes preciosos para a vida toda. E cuidar da à idéia de aquecer, manter quente, cuidar com amor terno, cuidar com carinho. Esse é o retrato do amor de Deus pelo seu povo, pela sua igreja. As palavras alimentar, ou seja, dar de mamar e cuidar que é aquecer nos lembra do amor de uma mãe. Dificilmente uma mãe abandona seus filhos, mas vejam o que diz o Senhor Deus ao seu povo e a nós sua igreja, por meio do profeta Isaías: "Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti" (Is 49.15).</P><P>O cuidado de Deus pela sua igreja é imenso, nunca desampara os seus, tanto que Jesus prometeu estar com sua igreja até o fim dos tempos, e ainda, quando Pedro reconhece que a igreja está fundamentada sobre Cristo, Jesus garante que nada, nem mesmo as portas do inferno prevalecerão contra ela.</P><P>E todo esse cuidado e amor de Cristo pela sua igreja apenas reforça aquilo que Paulo diz: "A igreja é o corpo de Cristo". E sendo corpo, ele alimenta, preserva e faz de tudo para que o corpo esteja bem. Cristo deixou ao seu corpo, a igreja, os meios da graça, Palavra, Batismo e Santa Ceia. Meios pelos quais, ele nos presenteia a fé, fortalece, preservam e guardam na fé. Por isso temos na Palavra de Deus, certezas, tais como nos transmite o apóstolo Paulo: "Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança da vida eterna" (Tt 3.4-7); e ainda o proprio Jesus: "Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados" (Mt 26.26-28); e ainda o apóstolo Paulo: "Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2Tm 3.14-17).<BR> Eis o que cuidado, o carinho e o aquecer de Jesus ainda está presente entre nós. Sim, cada vez que uma criança ou adulto é batizado, quando se ouve a Palavra de Deus e quando se recebe o corpo e o sangue de Cristo.</P><P><I>Cristo amou a igreja e continua a amando, pois dela cuida e alimenta.</I></P><P>Esse é o amor de Cristo para com a igreja, que é o seu corpo. E sendo nós, igreja, corpo de Cristo, fica mais que esclarecido que Cristo é a cabeça da igreja. E como cabeça, é ele quem a dirige e governa. E a direção e o governo que Cristo nos dá, é com todo amor, Cristo amou e ama a Igreja. Nós somos, ainda que pecadores, uma igreja amada por Cristo. Amém!</P><P>Ainda não!</P><P>Antes do amém, precisamos relembrar outra coisa muito importante.</P><P><I>Uma igreja amada responde em amor – Sujeitando-se</I></P><P>Não poderíamos nos calar antes de dizer que a igreja sabendo que é amada profundamente abre mão de seus direitos ou vontade e se coloca a disposição daquele que lhe ama. Aliás, essa é a idéia do verbo grego "hupotasso" que nós traduzimos como "sujeitando-se" ou "submisso".</P><P>Somos ensinados que como igreja, corpo de Cristo, nos organizamos sob, ou subordinados ao cabeça que é Cristo. Nós temos um lidere, e por esse líder, esse cabeça, o dono do corpo, ter dado a sua vida por nós, igreja, então partimos duma atitude voluntária. Nós não somos capachos, nem obrigados a no submeter a Cristo. Ele fez e faz para que essa submissão seja completa.</P><P>E por saber que o cabeça da igreja, Cristo, deu a sua vida pelo corpo, a igreja, então numa atitude voluntária, estamos sujeitos a ele. Vale lembrar as palavras de Davi que após receber o perdão de dois graves pecados disse: "Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário" (Sl 51.12). Sim diante de todo o amor de Cristo por nós, diante do perdão da vida e salvação, estamos sujeitos a Cristo, não somos feitos capachos, mas sim inclinados por amor.</P><P><I>Uma igreja amada responde em amor - permanecendo membro desse corpo</I></P><P>Por amor Cristo nos tornou membros do seu corpo, a igreja. Pela fé conhecemos a Deus, pelo evangelho chegamos ao conhecimento de Deus, e assim somos salvos. Assim diz o apóstolo Paulo: "Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo" (1Co12.27) e sendo assim diz Paulo: "Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu..." (Cl 1.18-23).</P><P><B>Conclusão</B></P><P>Permanecer membro do corpo de Cristo, isso só é possível por causa do amor de Cristo ainda manifestado pelos meios da graça. Mas sendo eu de natureza pecaminosa, posso me deixar seduzir pela razão a querer abandonar o evangelho que me foi anunciado, assim como os gálatas queriam fazer. Tavez eu me deixa levar por ventos de doutrina falsas, com aparência de corretas.</P><P>Permaneçamos pois no corpo de Cristo, tendo como cabeça Cristo, ouvindo sempre a voz de Cristo. Pois semdo membros do corpo de Cristo e sabendo que somos guiados e governados por esse cabeça, que é Cristo, sempre estaremos cercados de amor, cuidado, alimentados e ainda santificados e apresentados diantedo Pai sem nenhuma mancha e dívida. Amém!</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Edson Ronaldo Tressmann - Alto Alegre dos Parecis – RO</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-22989371756140461982009-08-19T09:54:00.000-03:002009-08-19T09:53:27.272-03:00Deus está cuidando de mim<P>Salmo 91:1-11</P><P>Uma criança brincava sobre a cama dos pais. Estes a observavam com muito cuidado. E todas as vezes que se aproximava da beira da cama, procuravam detê-la para que não caísse.<BR>A criança nem sempre gostava de ser detida em seus planos, em seus deslocamentos sobre a cama. O que ela não sabia, é que bem ao seu lado estava o perigo da queda. Estava um chão duro além daquela coberta macia sobre a qual se deslizava sem se machucar e bem aquecida.</P><P>Acredito que DEUS é como aqueles pais, estando a nos observar sempre.</P><P>DEUS, com sua sabedoria, nos quer afastar de desastres e perigos muito mais vezes do que nos damos conta. Digo isto porque, isso faz parte de uma promessa que encontramos nas Escrituras Sagradas. Uma, entre tantas promessas de DEUS é a que lhes lembro agora:</P><P>"Você fez de DEUS o seu protetor e do Altíssimo o seu defensor; por isso nenhum desastre o ferirá, e nenhum mal chegará perto da sua casa. DEUS mandará que os seus anjos cuidem de você para protegê-lo em todos os momentos da sua vida." (Salmo 91:9-11 - BLH)</P><P>Acho que você e eu podemos olhar para o passado de nossa longa caminhada e sem muita dificuldade lembrar de claros exemplos onde o amor de DEUS se fez presente.</P><P>Certamente podemos nos lembrar de ocasiões em que queríamos muito fazer a nossa vontade e fomos barrados de uma ou de outra forma. Isto certamente aconteceu para que não nos sucedesse algo pior. Foram obstáculos que não surgiram por coincidência, mas planejados pela mão de DEUS ou foi uma ação de mensageiros deste DEUS para nos cuidar (seus santos anjos).</P><P>Quando descobrimos isto, paramos de nos queixar das frustrações da vida. Quando descobrimos que o amor de DEUS nos cerca de fato, começamos a dar graças pelo seu constante cuidado, por sua mão gentil e amorosa nos puxando de volta, nos afastando da beira do perigo, que muitas vezes, só ELE conhece e vê. </P><P>É importante deixar um espaço na vida diariamente, para que possamos refletir: "DEUS está cuidando de mim."</P><P>Quando sinto que DEUS é um ser que se importa comigo, também me importo com ELE, torno minha vida mais útil e por isso mesmo fico bem mais feliz, levando esta alegria, também a outras pessoas.</P><P>Tenha plena certeza: Se você ama a DEUS como seu Pai, ELE também ama você como um filho, está cuidando de você hoje e fará isto a cada dia de sua vida.</P><P>Mas só pode ser filho de DEUS quem crê que JESUS CRISTO é o Filho de DEUS, que veio ao mundo na forma de uma criança, padeceu morte na cruz, por nossos pecados, mas ressuscitou e promete ressurreição, adoção como filho de Deus e vida eterna.</P><P>Porque creio que JESUS fez tudo isto, Creio que ELE cuida de mim. Ele cuidou da Karina nestes sete anos. Cuidará dela, de seus pais e de todos nós sempre. Por isso nós o louvamos e agradecemos, neste dia e sempre. Amém.</P><P ALIGN=RIGHT><I>Pastor Ricardo B. Voss - Baixo Guandu ES</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-73454357218240793182009-08-19T09:47:00.000-03:002009-08-19T10:24:52.608-03:00Teologia da Prosperidade<P>Um fenômeno social que tem despertado a atenção de estudiosos na atualidade é o crescimento acentuado das igrejas neopentecostais que estão inseridas no grupo das religiões "evangélicas" (1). De acordo com a recente publicação do Atlas da filiação religiosa e indicadores sociais do Brasil (CNBB) os pentecostais cresceram de 6% para 10,6% da população brasileira nos últimos nove anos. O maior crescimento se dá nas camadas de menor renda das regiões metropolitanas onde os indicadores sociais são mais baixos; e também nas regiões norte e centro-oeste.</P><P>As causas desse fenômeno, a meu ver, são variadas. Uma delas como mostra o estudo são as condições sócio-econômicas; a maciça utilização da mídia também tem seu peso de influência e a competente administração empresarial dessas igrejas é algo relevante. Mas creio que a utilização da "teologia da prosperidade" seja a causa primordial desse sucesso, as outras dependem fundamentalmente dela.</P><P><B>O que é a Teologia da Prosperidade?</B></P><P>A teologia da prosperidade pode ser entendida como um conjunto de princípios que afirmam que o cristão verdadeiro tem o direito de obter a felicidade integral, e de exigi-la, ainda durante a vida presente sobre a terra. Bastando para isso que tenha confiança incondicional em Jesus. Seu desenvolvimento foi gradual desde a década de 1940. Vejamos:</P><P>Essek William Kenyon (Nova York, EUA, 1867) : Ex-pastor das igrejas batista, metodista e pentecostal, influenciado por idéias de seitas cristãs/metafísicas, desenvolveu estudos que entre outras coisas tratava de: poder da mente, a inexistência das doenças e o poder do pensamento positivo. </P><P>Kenneth Hagin (Texas, EUA, 1918): Discípulo de Kenyon. sofreu várias enfermidades e pobreza na juventude; Aos 16 anos diz ter recebido uma revelação quando lia Mc 11.23,24, entendendo que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o contrário. Isso é a essência da "Confissão Positiva". Foi pastor da igreja batista; da Assembléia de Deus, em seguida passou por várias igrejas pentecostais, e , finalmente, fundou sua própria igreja, aos 30 anos, fundando o Instituto Bíblico Rhema. As idéias de Hagin que levaram ao estabelecimento da teologia da prosperidade pode ser dividida em três pontos principais:</P><P><B><I>1) Autoridade Espiritual</I></B></P><P>Segundo K. Hagin, Deus tem dado autoridade (unção) a profetas nos dias atuais, como seus porta-vozes. Ele diz que "recebe revelações diretamente do Senhor"; "...Dou graças a Deus pela unção de profeta...Reconheço que se trata de uma unção diferente...é a mesma unção, multiplicada cerca de cem vezes" (Hagin, Compreendendo a Unção, p. 7). </P><P><B><I>2) Bênçãos e Maldições da lei</I></B></P><P>K.Hagin diz, com base em Gl 3.13,14, que fomos libertos da maldição da lei, que são: 1) Pobreza; 2) doença e 3) morte espiritual. Ele toma emprestadas as maldições de Dt 28 contra os israelitas que pecassem. Segundo essa doutrina, o cristão tem direito a saúde e riqueza; diante disso, doença e pobreza são maldições da lei. Eles ensinam que "todo cristão deve esperar viver uma vida plena, isenta de doenças" e viver de 70 a 80 anos, sem dor ou sofrimento. Quem ficar doente é porque não reivindica seus direitos ou não tem fé. E não há exceções. Pregam que Is. 53.4,5 é algo absoluto. Fomos sarados e não existe mais doença para o crente. Os seguidores de Hagin enfatizam muito que o crente deve ter carro novo, casa nova própria, as melhores roupas, uma vida de luxo.</P><P><B><I>3. Confissão Positiva </I></B></P><P>É o terceiro ponto da teologia da prosperidade. Ela está incluída na "fórmula da fé", que Hagin diz ter recebido diretamente de Jesus, que lhe apareceu e mandou escrever de 1 a 4, a "fórmula".<BR>Se alguém deseja receber algo de Jesus, basta segui-la:</P><UL><LI>"Diga a coisa" positiva ou negativamente, tudo depende do indivíduo. De acordo com o que o indivíduo quiser, ele receberá". Essa é a essência da confissão positiva.<LI>"Faça a coisa". "Seus atos derrotam-no ou lhe dão vitória. De acordo com sua ação, você será impedido ou receberá".<LI>"Receba a coisa". Compete a nós a conexão com o dínamo do céu". A fé é o pino da tomada. Basta conectá-lo.<LI>"Conte a coisa" a fim de que outros também possam crer". Para fazer a "confissão positiva", o cristão dever usar as expressões: exijo, decreto, declaro, determino, reivindico, em lugar de dizer : peço, rogo, suplico; jamais dizer: "se for da tua vontade", pois isto destrói a fé.</UL><P><B>Introdução no Brasil</B></P><P>Como vimos a Teologia da Prosperidade teve sua origem na década de 40 nos Estados Unidos, mas a efetiva introdução no meio evangélico se deu na década de 70. Adicionou um forte cunho de auto-ajuda e valorização do indivíduo, agregando crenças sobre cura, prosperidade e poder da fé através da confissão da "Palavra" em voz alta e "No Nome de Jesus" para recebimento das bênçãos almejadas; por meio da Confissão Positiva, o cristão compreende que tem direito a tudo de bom e de melhor que a vida pode oferecer: saúde perfeita, riqueza material, poder para subjugar Satanás, uma vida plena de felicidade e sem problemas. Em contrapartida, dele é esperado que não duvide minimamente do recebimento da bênção, pois isto acarretaria em sua perda, bem como o triunfo do Diabo. A relação entre o fiel e Deus ocorre pela reciprocidade, o cristão semeando através de dízimos e ofertas e Deus cumprindo suas promessas.</P><P>No Brasil a primeira e principal igreja seguidora dessa doutrina é a IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), fundada em 1977 por Edir Macedo que adaptou as suas práticas para as características brasileiras, além de possuir metodologias e princípios próprios. Em vez de ouvir num sermão que "é mais fácil um camelo atravessar um buraco de agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus" (Mateus 19,24 e Marcos 10,25), agora a novidade reside na possibilidade de desfrutar de bens e riquezas, sem constrangimento e com a aquiescência de Deus.</P><P>Para os pobres e desafortunados de uma em maneira geral, o direito de possuir as bênçãos como filho de Deus traz alívio e esperança na solução de todos os seus problemas. Segundo Edir Macedo, Jesus veio pregar aos pobres para que estes se tornassem ricos. Arrependimento e redenção, tema central no Cristianismo, e as dificuldades nesta vida para o justo de Deus são temas raramente tratados. Além da IURD temos as Igrejas Renascer em Cristo, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Nova Vida, Bíblica da Paz, Cristo Salva, Cristo Vive, Verbo da Vida, Nacional do Senhor Jesus Cristo e pelas organizações Adhonep, Missão Shekinah e Internacional da Graça de Deus.</P><P><B>O Papel do "Diabo"</B></P><P>Um importante ponto dentro da doutrina da IURD, assim como na maioria das outras igrejas neopentecostais brasileiras é a intervenção do Diabo na vida do homem. Ele, o Diabo, é o elemento perturbador que está entre a graça de Deus e os pedidos do crente. As bênçãos estão ao alcance de todos mediante a fé, inclusive com a alteração radical de realidades miseráveis em vidas prósperas; porém, se alguém tiver qualquer envolvimento direto ou indireto com o Diabo ou não estiver disposto a "sacrificar" para a obra de Deus, não será agraciado. Não é primordialmente o pecado (individual ou social) que impede a posse dos bens, mas o Diabo, que age segundo seu próprio arbítrio, contra quem o crente deve lutar. Uma vez que a responsabilidade fica por conta do fiel e do Diabo, cria-se uma linha de tensão entre a posse da bênção e a atuação diabólica. Este mecanismo permite explicar porque muitos fiéis não alcançam a graça. </P><P>Ao longo do ano de 2001, a IURD passou a utilizar o vocábulo "encosto" que na linguagem popular corresponde aproximadamente à "obsessor" na nomenclatura espírita. O encosto passou a ser a entidade que "pessoalmente" provoca todo e qualquer tipo de mal ao homem, aparentemente a serviço do Diabo. Creio que essa mudança estratégica se deva a dois fatores: Primeiro o de sugerir ao crente que ele pode vencer mais facilmente o inimigo, já que não se trata do próprio Diabo em pessoa; e segundo pelo aprendizado prático dos pastores que perceberam que não estão tratando sempre com a mesma entidade durante as seções onde supostamente o Diabo se manifestava através de alguns fiéis.</P><P>A este propósito devemos lembrar, mais uma vez, que segundo a doutrina da IURD, o indivíduo não é exatamente a sede do pecado, o que exigiria dele o arrependimento, mas uma vítima da ação maligna: o ato de pecar não deriva de sua escolha, mas o Mal é fruto do encosto que atrapalha a sua vida, em especial a financeira, que consideram um sinal de bênção.</P><P><B>Doutrina da Reciprocidade</B></P><P>Na busca da bênção, o fiel deve determinar, decretar, reivindicar e exigir de Deus que Ele cumpra sua parte no acordo; ao fiel compete dar dízimos e ofertas. A Deus cabe abençoar. Ao estabelecer esta relação de reciprocidade com Deus, o que ocorre é que Ele, Deus, fica na obrigação de cumprir todas as promessas contidas na Bíblia na vida do fiel. Torna-se cativo de sua própria Palavra.<BR>Macedo ensina como proceder: </P><P><I>Comece hoje, agora mesmo, a cobrar d'Ele tudo aquilo que Ele tem prometido (...) O ditado popular de que 'promessa é divida' se aplica também para Deus. Tudo aquilo que Ele promete na sua palavra é uma dívida que tem para com você (...) Dar dízimos é candidatar-se a receber bênçãos sem medida, de acordo com o que diz a Bíblia (...) Quando pagamos o dízimo a Deus, Ele fica na obrigação (porque prometeu) de cumprir a Sua Palavra, repreendendo os espíritos devoradores (...) Quem é que tem o direito de provar a Deus, de cobrar d'Ele aquilo que prometeu? O dizimista! (...) Conhecemos muitos homens famosos que provaram a Deus no respeito ao dízimo e se transformaram em grandes milionários, como o sr. Colgate, o sr. Ford e o sr. Caterpilar. </I>(MACEDO, Vida com Abundância, p. 36) </P><P>E prossegue: </P><P><I>Ele (Jesus) desfez as barreiras que havia entre você e Deus e agora diz ¾ volte para casa, para o jardim da Abundância para o qual você foi criado e viva a Vida Abundante que Deus amorosamente deseja para você (...). Deus deseja ser nosso sócio (...). As bases da nossa sociedade com Deus são as seguintes: o que nos pertence (nossa vida, nossa força, nosso dinheiro) passa a pertencer a Deus; e o que é d'Ele (as bênçãos, a paz, a felicidade, a alegria, e tudo de bom) passa a nos pertencer.</I> (MACEDO, Vida com Abundância, pp. 25,85-86) </P><P>O Neopentecostalismo se caracteriza exatamente por este tipo de relacionamento do fiel com Deus, inspirada na Teologia da Prosperidade: o cristão tem direito a tudo de bom e de melhor neste mundo. Nas palavras de Macedo: A Bíblia tem mais de 640 vezes escrita a palavra oferta. Oferta é uma expressão de fé. Se Deus não honrar o que falou há três ou quatro mil anos, eu é que vou ficar mal. (MACEDO, O Globo, 29/4/1990). Cabe ao fiel demonstrar revolta diante de Deus e "de dedo em riste" exigir que as promessas bíblicas se cumpram.</P><P><B>Sacrifícios</B></P><P>Torna-se impossível não evidenciar que essa relação agrega um forte simbolismo ao dinheiro: o fiel propõe trocas com Deus para conseguir a bênção desejada. Neste discurso, a soberania de Deus é compartilhada pelo fiel na relação de troca. É incentivado que o fiel se acomode ao mundo das novas tecnologias, acumule riquezas, more melhor, possua carro e não tenha sentimento de culpa por não negar o mundo; pelo contrário, a conduta ascética tem diminuído entre os pentecostais desde a década de 70. </P><P><B><I>Na relação de troca o fiel dá o dízimo, ofertas, participa das campanhas:</I></B></P><P>É necessário dar o que não se pode dar. O dinheiro que se guarda na poupança para um sonho futuro, esse dinheiro é que tem importância, porque o que é dado por não fazer falta não tem valor para o fiel e muito menos para Deus. (MACEDO, Isto É Senhor, 22/11/1989). </P><P>E tem a garantia dos pastores de que Deus cumprirá sua parte: Ele ficará na obrigação de cumprir Sua Palavra. (MACEDO, Mensagens, p. 23). E ainda, O ditado popular de que 'promessa é dívida' se aplica também a Deus. (CRIVELLA, 501 Pensamentos do Bispo Macedo, p. 103). A ênfase na necessidade de dízimos e ofertas é explicada pelos líderes da IURD: caso o fiel não alcance o sucesso almejado, a responsabilidade e a falha são suas.</P><P>As doações em dinheiro ou bens são presentes colocados no altar de Deus, logo, para uma grande bênção, um valioso presente! A fé é um instrumento de troca; uma mercadoria, e nesta relação "toma lá, dá cá", a imagem de Deus torna-se mais próxima e trivializada, em oposição à doutrina difundida pelo protestantismo histórico e pelo catolicismo tradicional, a partir da qual reverência e submissão são enfatizadas. </P><P>Dependendo do grau de interesse do ofertante, o presente, por mais caro que seja, ainda assim se torna barato diante daquilo que está proporcionando ao presenteado. Quando há um profundo laço de afeto, ternura e amor entre o que presenteia e o que recebe, o presente nunca deve ser inferior ao melhor que a pessoa tem condições de dar. (MACEDO, O Perfeito Sacrifício: o significado espiritual do dízimo e ofertas, p. 12) </P><P>O fiel deve sacrificar o "seu tudo". A IURD tem uma campanha em que estimula o fiel a doar o máximo que puder na espera da bênção. Muitas pessoas dão tudo o que têm naquele momento de sua vida: uma caderneta de poupança, o dinheiro para comprar comida, o dinheiro para o ônibus, e assim por diante. </P><P>Aqueles que vêem as doações das ofertas com maus olhos, ou seja, do ponto de vista meramente mercadológico, principalmente do lado da Igreja, também têm dificuldades para compreender a razão da vinda do Filho de Deus ao mundo. (...) haja vista que a oferta está intimamente relacionada com a salvação eterna em Cristo Jesus. (MACEDO, O Perfeito Sacrifício: o significado espiritual do dízimo e ofertas, p. 14) </P><P>O adepto é conclamado a concorrer por melhores condições num mundo de extrema desigualdade social. E ainda tem de assumir uma responsabilidade a mais: a de ter sucesso, senão sua vida pode estar comprometida com as forças malignas ou com sua própria incapacidade de gerenciar suas possibilidades. Há muitas oportunidades para aqueles que vivem nos bolsões de pobreza? É onde se encontram muitas igrejas da Universal. Mas, mesmo assim, é preciso "sacrificar" diante de Deus e, de preferência, em dinheiro: Aqueles que examinam o custo do sacrifício jamais sacrificarão uma grande oferta, e aqueles que não sacrificam para a obra de Deus jamais conquistarão qualquer vitória. (CRIVELLA, 501 Pensamentos do Bispo Macedo, p. 21). </P><P>Colocado nestes termos, é o fiel quem decide: Tudo depende de você. Se perseverar, automaticamente conquistará as bênçãos de Deus. E assim, entrará na terra prometida. (MACEDO, Mensagens, p. 21). </P><P>E a igreja administra a sua doação: A árvore proibida, no paraíso, representava o dízimo, isto é, a parte de Deus na qual o homem não podia sequer tocar, embora pudesse regá-la e fazê-la crescer. (CRIVELLA, 501 Pensamentos do Bispo Macedo, pp. 99-100). Já ao fiel cabe expulsar Satanás, participar das correntes de prosperidade, ler sobre como muitos irmãos conseguiram resultados exigindo de Deus o que têm direito. De resto, aquele que não alcançar uma bênção, não dará testemunho nem será citado nos livros. </P><P><B>Auto-ajuda</B></P><P>É certo que muitas pessoas neste mundo são ricas, mesmo sem possuírem Deus no coração. Vencem, entretanto, porque confiam na força do seu trabalho, e por isso, são possuidoras de uma riqueza honesta e digna. (...) Reafirmo que nossa vida depende de nós mesmos. (MACEDO, Mensagens, pp. 27, 22).</P><P>Algumas das características do discurso iurdiano denotam a recomendação de autoconfiança; o fiel deve crer nele mesmo, em sua capacidade individual. A estratégia oferecida pela IURD, baseada na Teologia da Prosperidade, estimula o membro da igreja a ser participativo nos cultos em relação a ofertas e dízimos e reivindicar perante Deus aquilo que lhe pertence por direito. Se todo o discurso sobre espiritualidade vem atrelado à intervenção do Diabo, quando se trata de dinheiro, o fiel tem de ir à luta e buscar a Deus com revolta, que neste caso, assume um sentido de inconformidade com a própria situação: doença, pouco dinheiro, ser empregado assalariado, etc., e é Deus quem tem que assumir Sua posição diante do fiel: a IURD assim o exige. Porque Deus é obrigado, como em um contrato, a fazer sua parte! </P><P>Depende apenas de você o que será feito de sua vida, pois quem decide nosso destino somos nós mesmos. Não são as outras pessoas; não é Deus, nem o Diabo. (...) Não adianta ficar só jejuando ou orando. É preciso buscar o que você quer; fazer a sua parte, e então falar ousadamente com Deus, revoltado com a situação. Você deve dar o primeiro passo, pois Deus não o fará por você. (MACEDO, Mensagens, p. 28) </P><P><B>Conclusão</B></P><P>É evidente que esta teologia tem conseguido, até o momento, um grande sucesso tendo em vista o objetivo da expansão do número de fiéis e da área de abrangência das igrejas, inclusive a nível internacional. Não é objetivo desse artigo julgar se esse fenômeno (o crescimento dessas igrejas) é um fato positivo ou negativo. Entretanto não posso deixar de mostrar um confronto com os postulados da Doutrina Espírita e até mesmo com os ensinamentos de Jesus nos evangelhos.</P><P>O poder da fé é um dos mais contundentes ensinamentos de Jesus, basta lembrar que segundo ele, se tivermos fé do tamanho de um grão de mostarda poderemos ordenar e a montanha se moverá. É evidente que se trata de uma figura de linguagem, e é claro que devemos condicionar a realização dos nossos desejos às leis e a "vontade" de Deus. Pai, seja feita a tua vontade __ Disse Jesus. Este argumento refuta a idéia da confissão positiva, se tomada como algo absoluto. </P><P>Sabemos da existência de falanges de espíritos malévolos e da sua efetiva ação junto a humanidade encarnada, porém não podemos atribuir a eles a causa de todo e qualquer mal que ocorra ao homem (alguns espíritas "fanáticos" também pensam assim); e nem eles estão fora do controle da lei divina, eles são somente instrumentos da lei que permite as suas ações com um determinado fim.</P><P>Os sacrifícios se apóiam principalmente nos textos do antigo testamento. A prática de sacrifícios remonta o tempo das sociedades agrárias, onde eram realizados com o objetivo de pacificar os deuses e solicitar boas colheitas. Apoiada nessa idéia, a "reciprocidade" de Deus não dá para ser levada a sério.</P><P>Uma leitura mesmo superficial dos evangelhos, mostra a total despreocupação de Jesus pelos bens materiais. Mesmo o seu reino, não era desse mundo. A Quem quisesse segui-lo aconselhava a vender seus bens e dá-los aos pobres. Disse que a riqueza dificultava a entrada no reino de Deus. Aos pobres, famintos e sofredores recomendou paciência. É evidente que essa doutrina é diametralmente oposta à teologia da prosperidade. Isso não significa que a riqueza, a saúde e o bem estar devam ser repudiados pelo cristão pois que são necessárias, mas não pode fazer disso a razão principal da sua vida. Buscai, em primeiro lugar, construir o reino de Deus dentro de vós!</P><P><B>Bibliografia </B></P><UL><LI>Revista Brasileira de História - vol.22 no.43 SP - Os pentecostais: entre a fé e a política<LI>MARIANO, Ricardo. "Os pentecostais e a teologia da prosperidade". In Novos Estudos. SP CEBRAP <LI>GOMES, Wilson. "Nem anjos nem demônios". interpretações do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes.<LI>HANEGRAAFF, Hank. Cristianismo em Crise. CPAD, Rio, 1996.</UL><P ALIGN=RIGHT><I>(Texto de autoria de Mauricio Mendonça) - Se você sabe qual é a origem deste texto, informe-nos, para que possamos creditá-lo a quem de direito.</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-10166799737088203492009-08-19T07:44:00.000-03:002009-08-19T07:43:38.619-03:00Lobos e lobistas<P>A exploração da fé religiosa sempre foi um mercado lucrativo. A forma é parecida com o que acontece na política: troca-troca de favores. No caso da religião cristã, a transação é entre a criatura e o Criador, e no meio os lobistas (não os que fazem lobby, mas os lobos de quem Jesus falou). Um covil que tem nome e endereço. Mas, assim como em qualquer alcatéia onde a disputa pelo território é voraz e marcada pela urina, lobos vão e lobos vêm. A novidade é que eles têm proliferado nos últimos tempos e vêm atacando não só os apriscos eclesiásticos, mas também os campos seculares. E isto tem despertado a fúria dos fazendeiros.</P><P>Lembro-me de dois abigeatos quando trabalhei em Pelotas. Após escrever uma série de artigos no jornal da cidade sobre a Teologia da Prosperidade, um renomado vereador me telefonou pedindo ajuda. Ele não sabia mais o que fazer com a sua esposa que era ludibriada por promessas em troca de dinheiro. A gota d'água foi a "visão" do pastor: ela precisava doar 10 mil reais para ser abençoada e ficar livre do mal. No meu gabinete conversei com esta mulher que parecia perturbada e distante. Não tive mais conhecimento do destino do casal nem dos 10 mil reais. Algum tempo depois outro telefonema parecido, agora de um ex-líder da mesma igreja. Apareceu duas vezes no meu escritório. Era um pequeno empresário e já tinha doado um carro e boa parte de seus bens à igreja. A vida dele continuava na desgraça, apesar das promessas de prosperidade. O que me marcou foi o lamento dele: "Eu sou fiel, cumpro tudo o que eles pedem. Por quê não sou abençoado?"</P><P>A maior heresia da Teologia da Prosperidade é a exigência da fidelidade humana para a obtenção das bênçãos divinas. O ensino bíblico é claro: "Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus. Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva" (Romanos 3.23,24). Mas o que fazem estes mercadores? Usam trechos da Bíblia como lhes convêm e anunciam um deus toma-lá-dá-cá. Uma fraude praticada pelo próprio Diabo quando citou a Bíblia para tentar Jesus no deserto.</P><P>O Salvador que foi negociado por trinta moedas de prata alertou: "Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Um empregado trabalha somente por dinheiro; ele não é pastor, e as ovelhas não são dele" (João 10.11,12). Sem dúvida, quando os dentes e as garras dos lobos crescem na mesma proporção do poder da mídia, todo o cuidado é pouco.</P><P>Pastor Marcos Schmidt - Novo Hamburgo (RS)</P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-55745439783900820572009-08-18T12:42:00.000-03:002009-08-18T12:41:26.389-03:00Mulheres da Bíblia: Lóide e Eunice<P>Textos: Atos 16.1,2; 2 Timóteo 1.5, 3.14,15</P><P>1. O que a Bíblia descreve sobre elas<BR>a) Quem eram - 2 Timóteo 1.5: Avó e mãe de Timóteo. <BR> Lóide era a mãe de Eunice<BR>b) Sua origem - Atos 16.1: Eram judias (marido de Eunice era grego).</P><P>2. Mulheres verdadeiramente cristãs<BR>a) Embora judias, que palavra em Atos 16.1 testifica de que eram cristãs? R: eram crentes. <BR>b) Como era a fé delas - 2 Timóteo 1.5: uma fé verdadeira, não fingida. </P><P>3. Seu lar e sua vida cristã<BR>a) Onde moravam - Atos 16.1: Listra. <BR>b) Que exemplos davam ao jovem Timóteo - 2 Timóteo 1.5: de uma fé verdadeira. <BR>c) O que ensinaram a Timóteo - 2 Timóteo 3.15: A Sagradas Letras. <BR>d) Desde quando começaram a ensinar a Timóteo a Sagradas Escrituras - 2 Timóteo 3.15: Desde a infância.</P><P>4. A influência de Lóide e Eunice<BR>a) Na vizinhança - Atos 16.2: bom testemunho.<BR>Obs: Pessoas de tão grande fé não deixam de influenciar o seu ambiente.<BR>b) Sobre o apóstolo Paulo - 2 Timóteo 1.5: Paulo jamais se esqueceu do testemunho que elas deram. <BR>Obs: Depois de vários anos o apóstolo se lembrou da fé destas duas grandes mulheres, sua dedicação e amor por Jesus Cristo.<BR>c) Sobre a educação de Timóteo - 2 Timóteo 3.14-15: Que ele permanecesse naquilo que havia aprendido. <BR>Obs: O conhecimento bíblico e os exemplos de fé e de vida cristã influenciaram profundamente na vida do jóvem Timóteo que também se tornara um servo de Cristo (pastor).</P><P>5. Lições para a vida<BR>a) Como o exemplo da mãe influência no comportamento dos filhos.<BR>b) A importância de colocar Deus em primeiro lugar na educação dos filhos.<BR>c) As bênçãos de se dar uma boa e correta educação aos filhos.<BR>d) Como é importante as mães ensinarem aos seus filhinhos o que Deus nos ensina na Bíblia<BR> <BR>Ler: Provérbios 22.6.</P><P>O maior investimento que uma mãe pode fazer para os seus filhos é dar-lhes uma educação pura, sadia e cristã.</P><P ALIGN=RIGHT><I>Rev.Emerson Zielke</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-26951446967411873192009-08-18T12:37:00.000-03:002009-08-18T12:36:14.769-03:00Mulheres da Bíblia - Maria, mãe de Jesus<P><B>Introdução:</B></P><P>Maria está entre as mulheres mais importantes da Bíblia. Sem dúvida, sua palavras de gratidão a Deus (Lucas 1.46-55) mostram que ela era um exemplo de fidelidade e consagração ao Senhor. Maria é um modelo de vida a ser imitado. Porém, mesmo sendo a mãe de Jesus, reconheceu sua necessidade de salvação, tanto que louvou a Deus dizendo: "... o meu espírito se alegrou em Deus meu Salvador" (Lucas 1.47). Através deste estudo vamos aprender mais sobre Maria e suas lições de vida.</P><P>1. Segundo o Plano da salvação de Deus, em Gênesis 3.15 e Gálatas 4.4, por meio de quem o Filho de Deus deveria vir ao mundo? R:....................................................................................................</P><P>2. Maria, escolhida por Deus - Lucas 1.26-38<BR>a) onde morava? R: ............................................................<BR>b) era noiva de quem? R:....................................................<BR>c) José e Maria eram descendentes de quem? R:................<BR>d) Quem veio a Maria dar-lhe a maior de todas as notícias?<BR>R: ..............................................................<BR>e) Como o anjo saudou a Maria? R:...................................<BR>f) Por meio de quem Maria se tornaria gravida? R:........... <BR>g) Quem deveria nascer dela? R:........................................<BR>h) Como Maria aceitou o plano de Deus? R:......................</P><P>3. Maria e seu Filho - Lucas 2.1-20<BR>a) Onde moravam José e Maria? R:....................................<BR>b) Onde ela deu à luz o seu Filho? R:.................................<BR>c) O que faziam em Belém? R:...........................................<BR>d) Quem anunciou o nascimento do Salvador? R:..............<BR>e) Quem foram os primeiros a sabê-lo? R:.........................<BR> f) Que fez Maria com tudo o que via e ouvia? R:...............</P><P>4. Maria confiava em Jesus - Lucas 1.46-55<BR>a) No v.47 o que Maria confessa de si mesma? R:.............<BR>b) Quem confessa sua fé no Salvador é porque reconhece ser um(a)............................................................................<BR>* Maria reconheceu sua necessidade de salvação. Este é um exemplo que precisamos seguir.<BR>* Por que muita gente trata Maria como se ela fosse divina? Isto está na Bíblia?<BR>* Conhecendo as palavras de Maria, você acha que ela aceitaria a posição que muita gente lhe dá hoje?<BR>c) Podemos nós orar, venerar ou adorar Maria? R:............<BR>d) Segundo as passagens de Mateus 4.10; 1Timóteo 2.5; Apocalipse 19.9,10 e o 1º Mandamento, o que Deus nos proíbe? R:...............</P><P>5. Maria junto à cruz - João 19.25-27<BR>a) Que diz Jesus à sua mãe? R:...........................................<BR>b) A quem Jesus confiou a sua mãe? R:.............................</P><P>6. Lições:<BR>a) O lema de Maria (Lc 1.38) deve ser o de cada mãe cristã. Qual é este lema? R:.................................................<BR>b) Quais são as principais tarefas de uma mãe cristã? Confira as passagens bíblicas de:<BR>1Timóteo 2.15:<BR>Efésios 6.4:<BR>Provérbios 22.6: <BR>Provérbios 29.15,17:<BR>Provérbios 31.10-31.</P><P ALIGN=RIGHT><BR><I>Rev.Emerson Zielke</I></P>Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-50210768538088915052009-08-18T11:24:00.001-03:002009-08-18T11:24:25.399-03:00O ser humano entre Deus e Satanás<p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><font face="tahoma,sans-serif">1.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Quando Lutero quer designar o poder ao qual cada pessoa está sujeita em sua pecaminosidade, ele fala de "carne", do "mundo", e do "diabo". Seguidamente Lutero coloca os três juntos. Cada um dos três poderes seduz as pessoas ao pecado e as mantém cativas nos mesmos; todos os três são opostos a Deus, à sua palavra e à fé. O efeito desses poderes sobre nós não podem ser completamente diferenciados. Ambos, o "diabo" e o "mundo" perseguem a verdade de Deus, e nossa natureza, "a carne" e a razão carnal, juntos com o mundo e Satanás estão fechados à palavra e inimigos da palavra e da fé</font><a style="mso-footnote-id: ftn1" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn1" name="_ftnref1"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[1]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. O diabo atua através da "carne" e através "do mundo". Ele é o senhor deste mundo, como ambos Lutero e a Bíblia o afirmam. Ainda que os três poderes são distintos entre si, todos os três conceitos representam a vontade unificada, oposta a Deus, que nos rodeia de todos os lados. Ela está em nós, em nosso derredor e sobre nós. Para Lutero, o mal é mais do que um poder que envolve toda a humanidade, isto é, a ação e o domínio sobre a vontade pessoal, mas também a articulação da vontade de toda a humanidade, a saber, uma vontade super-humana dirigida contra Deus, que tem sua existência própria.</font></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><font face="tahoma,sans-serif">2.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Lutero apresentou a doutrina sobre o diabo baseado na autoridade da Escritura em continuidade com a tradição eclesiástica. O que ele diz sobre o diabo, no entanto, e a maneira na qual ele o diz, vai além do biblicismo e tradicionalismo. Ele não desenvolveu meramente uma peça da teologia e da tradução popular; antes, à base de sua própria experiência, ele deu testemunho da realidade e do terrível poder do diabo. Ele fez isto com absoluta seriedade e com profunda convicção pessoal</font><a style="mso-footnote-id: ftn2" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn2" name="_ftnref2"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[2]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Não é algo fácil construir essa parte de sua teologia como algo herdado da Idade Média, ainda que alguns dos detalhes específicos são determinados pela crença tradicional em diabos e demônios. Lutero tomou o diabo mais a sério do que a Idade Média o fez. O diabo de Lutero tinha, por assim dizer, uma majestade infernal maior do que o diabo medieval; ele veio a ser mais sério, mais poderoso e mais terrível</font><a style="mso-footnote-id: ftn3" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn3" name="_ftnref3"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[3]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Isto é indubitável devido a nova e clara da compreensão de Lutero do senhorio de Deus e de Cristo, que trouxe consigo uma nova e profunda compreensão de ambos sobre a natureza e poder oposto a Deus e a veemente e grande batalha universal entre Deus e os poderes rebeldes. Aqui novamente Lutero retornou à visão de Jesus e da Igreja antiga. O que ele disse sobre o diabo é inseparavelmente ligado ao centro de sua teologia. Disso o seguinte esboço pretende dar somente uma visão global. Não pretendo expor a inteira riqueza do que Lutero disse e ensinou sobre o diabo</font><a style="mso-footnote-id: ftn4" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn4" name="_ftnref4"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[4]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. </font></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><font face="tahoma,sans-serif">3.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>O diabo é o maior oponente de Deus e de Cristo. Por essa razão Lutero pôde vê-lo atuando em tudo o que particularmente contradiz a Deus e sua última vontade para sua criação e para as pessoas. O diabo, por isso, está atuando também nas desgraças, nas doenças e outras tristeza da vida, e na morte. Conforme Hebreus 2.14, ele tem o poder da morte</font><a style="mso-footnote-id: ftn5" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn5" name="_ftnref5"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[5]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. O que é decisivo, no entanto, é que o diabo, o primeiro e mais poderoso oponente, sempre se opõe a Deus. Em oposição a Deus, ele estabeleceu o reino do pecado e da desobediência. Ele tentou o primeiro homem ao pecado e é aquele que engana e puxa as pessoas ao pecado. No curso da história ele age em oposição a Deus e a Cristo, à verdade e ao Evangelho. Ele odeia a Cristo e persegue sua Igreja</font><a style="mso-footnote-id: ftn6" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn6" name="_ftnref6"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[6]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. É o diabo que está atrás de todos os inimigos da Palavra, das más interpretações da Escritura, de todas as falsas doutrinas e atos, e atrás da filosofia</font><a style="mso-footnote-id: ftn7" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn7" name="_ftnref7"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[7]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Ele não suporta a Palavra pura e a doutrina verdadeira e tenta falsificá-la: particularmente falsifica seu conteúdo decisivo, a justificação somente pela fé</font><a style="mso-footnote-id: ftn8" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn8" name="_ftnref8"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[8]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Ele faz qualquer coisa possível para afastar a doutrina da justificação</font><a style="mso-footnote-id: ftn9" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn9" name="_ftnref9"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[9]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Ele cega as pessoas contra a clara palavra de Deus e faz com que a razão se escandalize na Palavra</font><a style="mso-footnote-id: ftn10" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn10" name="_ftnref10"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[10]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Ele endurece as pessoas para que não temam mais o juízo de Deus, nem reconheçam seu estado de miseráveis pecadores</font><a style="mso-footnote-id: ftn11" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn11" name="_ftnref11"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[11]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Sua obra é encontrada na segurança, na vaidade, e no enfado, bem como no desespero na misericórdia de Deus e de Cristo</font><a style="mso-footnote-id: ftn12" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn12" name="_ftnref12"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[12]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. </font></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><font face="tahoma,sans-serif">4.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Cada pessoa é, em todo o tempo, ameaçada pelo diabo e objeto de sua tentação. Pois o diabo, na sua dimensão de ser divino, está perto de cada um em todo o lugar</font><a style="mso-footnote-id: ftn13" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn13" name="_ftnref13"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[13]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Assim o poder de Deus e o poder do diabo são opostos um ao outro e necessariamente no mais severo conflito de um ao outro. Este conflito continua através de toda a história e nos mantém em desassossego: o diabo contra Deus, Deus contra o diabo, o verdadeiro Deus contra o anti-deus</font><a style="mso-footnote-id: ftn14" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn14" name="_ftnref14"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[14]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Pois o diabo deseja muito ser deus. Ele é o "príncipe deste mundo," (Jo 12.31; 14.30) e o "deus deste século" (2 Co 4.4)</font><a style="mso-footnote-id: ftn15" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn15" name="_ftnref15"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[15]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Deus e o diabo lutam pelas pessoas</font><a style="mso-footnote-id: ftn16" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn16" name="_ftnref16"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[16]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">, pela humanidade e pelo senhorio. Aqui não há neutralidade, nem um estado neutro. O que não estiver no reino de Deus e de Cristo está no reino do diabo</font><a style="mso-footnote-id: ftn17" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn17" name="_ftnref17"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[17]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. O ser humano não tem liberdade em matéria concernente ao seu relacionamento com Deus e sua salvação ou destruição. Ele sempre estará sob poder de Deus ou de Satanás</font><a style="mso-footnote-id: ftn18" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn18" name="_ftnref18"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[18]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. "Assim a vontade da pessoa é igual a um animal colocado entre dois cavaleiros. Se Deus o cavalga, ele quer e vai para onde Deus quer... Se Satanás o cavalga, ele quer e vai para onde Satanás quer." Assim, a vontade da pessoa não pode selecionar seu cavaleiro ou ir a ele; "mas o próprio cavaleiro luta por ele para tê-lo e possuí-lo</font><a style="mso-footnote-id: ftn19" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn19" name="_ftnref19"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[19]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">." Quando Satanás controla a pessoa, ele faz o que Deus faz: ele não lhe dá descanso ou paz, mas, pela dinâmica de sua vontade, o impele a seguir no caminho do mal</font><a style="mso-footnote-id: ftn20" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn20" name="_ftnref20"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[20]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Quem não for tomado por Cristo e não está sob o poder do Espírito Santo, está sob o poder do diabo. E nenhum outro poder poderá tirá-lo do poder do diabo, exceto o Espírito de Deus; este Espírito é o homem forte que, conforme a parábola de Jesus (Lc 11.21s.) sobrevêm ao valente</font><a style="mso-footnote-id: ftn21" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn21" name="_ftnref21"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[21]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. </font></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><font face="tahoma,sans-serif">5.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Deus em Cristo arrancou as pessoas do poder do diabo. Esta libertação do diabo a pessoa recebe pelo batismo</font><a style="mso-footnote-id: ftn22" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn22" name="_ftnref22"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[22]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Mas esta libertação só pode ser afirmada por uma luta vitalícia contra o diabo</font><a style="mso-footnote-id: ftn23" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn23" name="_ftnref23"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[23]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Nós só temos duas alternativas: lutar contra o diabo ou sermos dominados por ele</font><a style="mso-footnote-id: ftn24" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn24" name="_ftnref24"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[24]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. A arma nesta luta é a palavra de Deus</font><a style="mso-footnote-id: ftn25" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn25" name="_ftnref25"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[25]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Isto é verdade também tanto para o cristão individual como para toda a Igreja. Pela proclamação da palavra de Deus, a Igreja precisa mata o diabo pelo ensinar</font><a style="mso-footnote-id: ftn26" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn26" name="_ftnref26"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[26]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Visto que apesar disto o diabo permanece poderoso no mundo e na história – porque nem todos crêem – a Igreja aguarda ansiosa o Último Dia, quando Cristo voltará novamente e finalmente destruirá o poder de Satanás.</font></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><font face="tahoma,sans-serif">6.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>O diabo está em oposição a Deus. Mesmo que seu poder e sua pretensão sejam tão grandes de ser chamado o "deus deste século", não há nenhuma dúvida de que somente o verdadeiro Deus é Deus. Lutero manteve a doutrina dentro dos limites colocados pela onipotência de Deus que opera tudo em todos. Satanás com suas obras más também está subordinado à todo-poderosa atividade de Deus</font><a style="mso-footnote-id: ftn27" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn27" name="_ftnref27"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[27]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Isto significa que o diabo precisa servir à vontade de Deus pra com os homens e para o mundo – apesar do fato de sua vontade e atividade ser dirigida diretamente contra Deus. Deus o mantém a seu serviço e usa a ele e sua própria obra. Ele o usa em primeiro lugar como ferramenta de sua ira</font><a style="mso-footnote-id: ftn28" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn28" name="_ftnref28"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[28]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. O que a ira de Deus faz e o que Satanás faz, freqüentemente parecem ser<span style="mso-spacerun: yes"> </span>uma e a mesma coisa. O diabo é "o diabo de Deus." E ao mesmo tempo, ele permanece diabo, o inimigo de Deus, que quer o contrário do que Deus quer. Qual é então, de acordo com Lutero, o relacionamento entre a vontade e obra de Satanás e a atividade de Deus, especialmente a ira de Deus? Isto é um caso especial da grande pergunta de como a ação de Deus em geral se relaciona à atividade de suas criaturas, que ele abrange e com a qual não é idêntico.</font></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><font face="tahoma,sans-serif">7.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>A tensão no relacionamento entre a atividade de Deus e a atividade de suas criaturas é especialmente grande, quando os poderes envolvem ameaças e desejam destruir a vida humana, no corpo e na alma. Por exemplo, o que aconteceu a Jó foi verdadeiramente obra do diabo</font><a style="mso-footnote-id: ftn29" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn29" name="_ftnref29"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[29]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. E mesmo assim a Escritura a atribui como ato último a Deus (Jo 2.3) O que significa isto? Como vamos entendê-lo? Deus não o fez por si mesmo, mas através de meios ou instrumentos</font><a style="mso-footnote-id: ftn30" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn30" name="_ftnref30"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="tahoma,sans-serif">[30]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif">. Aqui duas coisas são ditas: Primeiro, que é o próprio Deus que está atuando através de instrumentos; e segundo, que com respeito a qualquer evento particular, que trás uma aflição à vida da pessoa, precisamos distinguir entre o que Deus faz e o que seus instrumentos fazem. </font></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><span style="FONT-SIZE: 12pt"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">8.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Primeiro, entre os instrumentos que Deus usa está também Satanás. Mas Lutero também coloca a lei nesta categoria. A lei então vem a ser um poder inimigo a Deus bem como ao ser humano. "Deus usa também a lei</font><a style="mso-footnote-id: ftn31" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn31" name="_ftnref31"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[31]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">." Devemos saber também que qualquer mal que nos acontece é o próprio Deus que está agindo por seu instrumento. Lutero não enfatizou somente que o diabo tem o poder da morte (cf. Hb 2.14)</font><a style="mso-footnote-id: ftn32" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn32" name="_ftnref32"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[32]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">, mas ele enfatiza também e nos lembra que conforme o Salmo 90.3 é o próprio Deus que nos deixa morrer: "Tu reduzes o homem ao pó</font><a style="mso-footnote-id: ftn33" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn33" name="_ftnref33"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[33]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">." Na morte a pessoa tem a ver com Deus. Sob nenhuma circunstância devemos atribuir o infortúnio e a morte a alguma outra forma demoníaca. Isto seria negar a unidade de Deus e da fé como fazem os maniqueísmo</font><a style="mso-footnote-id: ftn34" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn34" name="_ftnref34"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[34]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">. É simplesmente impossível para nos aceitar que da mão de Deus só vem as coisas boas para a nossa vida e não também as más</font><a style="mso-footnote-id: ftn35" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn35" name="_ftnref35"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[35]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">. É o próprio Deus que sempre trata conosco, seja em sua ira, seja em sua graça. A pessoa se engana a si mesma e se exclui da comunhão com Deus, na ira e na graça, se pensa que infortúnio e morte que o atingem, não vem de Deus, mas de algum outro poder. A pessoa tenta burlar a experiência da ira de Deus não tomando a mesma a sério e pensa, a exemplo d\s pessoas na antiguidade, que pode menosprezar a morte</font><a style="mso-footnote-id: ftn36" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn36" name="_ftnref36"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[36]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">. Pois ao fazer assim, ele falha em reconhecer que infortúnio e morte são meios nas mãos da graça de Deus. Deus usa o infortúnio, o sofrimento do corpo e da alma, e a morte, a fim de humilhar aqueles que lhe pertencem e dirigi-los a não confiar em coisas materiais, mas somente nele (Deus)</font><a style="mso-footnote-id: ftn37" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn37" name="_ftnref37"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[37]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">. Nós não nos confrontamos com Deus em tempos bons e com alguém outro em tempos maus. Não é assim que em tempos bons Deus lida conosco e em tempos maus alguém outro; pelo contrário, o mesmo Deus lida sempre conosco. Ele permanece fiel e a si mesmo com inabalável constância, não cordial por um tempo e então por outro tempo irado, mas sempre o misericordioso Deus, mesmo quando me castiga</font><a style="mso-footnote-id: ftn38" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn38" name="_ftnref38"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[38]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">. Na verdade, crer que Deus é misericordioso quando experimentamos sua reprovação em tempos de infortúnio, "é uma arte que somente o Espírito Santo dá</font><a style="mso-footnote-id: ftn39" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn39" name="_ftnref39"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[39]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">." Pois Deus se oculta e nos dá um quadro distorcido de si quando lida conosco por seus instrumentos</font><a style="mso-footnote-id: ftn40" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn40" name="_ftnref40"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[40]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif"><font size="2">.</font></font></span></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><span style="FONT-SIZE: 12pt"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">9.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Assim por último a pessoa lida somente com Deus. E mesmo assim, o diabo ou a Lei permanecem instrumentos que atuam em nossas vidas. Por isso não devemos olhar a obra de Deus e do diabo como uma obra, devemos ao mesmo tempo distinguir<span style="mso-spacerun: yes"> </span>entre os dois. Como já ouvimos, as coisas que destoem nossa vida, Deus não faz por si mesmo (mas por seus instrumentos). Mas como é possível distinguir entre a obra má que o diabo faz e a atividade de Deus, quando ele permite que Satanás tenha as mãos livres para agir, como no caso de Jó? Lutero respondeu esta pergunta com clareza. Deus e Satanás, ambos estão envolvidos no que acontece a uma pessoa, todavia, no efetuar de uma e da mesma obra a intenção, os objetivos e alvos diferem. Lutero afirmou que tanto Satanás nos tenta para desesperarmos em Deus, como o próprio Deus o faz</font><a style="mso-footnote-id: ftn41" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn41" name="_ftnref41"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[41]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">. Deus está irado e Satanás torna a ira de Deus tão grande e terrível, por exemplo na hora da morte, que a pessoa não pode fazer outra coisa do que desesperar</font><a style="mso-footnote-id: ftn42" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn42" name="_ftnref42"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[42]</font></span></span></a><font size="2" face="tahoma,sans-serif">. Ambos lançam um duro ataque contra a pessoa. Deus, no entanto, o faz para salvar a pessoa, a fim de livrá-la de si mesma e de toda confiança em si mesma e guiá-la aos braços misericordiosos de Deus. Satanás faz isto a fim de separá-la de Deus plena e definitivamente. Isto são, portanto, duas coisas completamente diferentes; sim, há ali uma infinita diferença e uma absoluta contradição entre Cristo e o diabo quando eles atormentam uma pessoa com a lei. Um a faz para salvar a pessoa, o outro para precipitar a pessoa na morte. O diabo quer levar a pessoa a desesperar no perdão dos pecados; Cristo, para levar a pessoa a desesperar em si mesma e se refugiarem na misericórdia de Deus em Cristo</font><a style="mso-footnote-id: ftn43" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftn43" name="_ftnref43"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font size="2" face="tahoma,sans-serif">[43]</font></span></span></a><font face="tahoma,sans-serif"><font size="2">. Assim a tentação tem sempre uma face dupla e dois propósitos: o de Deus e do diabo. E há uma oposição de um ao outro. É tarefa da fé superar o propósito de Satanás na tentação, pelo confiar na inquestionável misericórdia de Deus, oculta sob a aflição nestas tentações. A fé frustra a tentação de Satanás numa aflição, pelo confiar na intenção de Deus nesta mesma tentação e assim levar a cabo o propósito de Deus. O propósito de Deus é assim completado. Lutero se expressa assim que uma pessoa pode, nas grandes dificuldades, tanto externas como internas, deparar-se com a possibilidade do propósito do diabo, oposto ao propósito de Deus. Mas o propósito de Deus é dado somente assim que ele é ao mesmo tempo uma tarefa, a espera para que a pessoa se apegue em fé a Deus, e isto só é possível, quando a pessoa luta contra o sentimento de que Deus é contra ela.</font></font></span></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><span style="FONT-SIZE: 12pt"><font face="tahoma,sans-serif"><font size="2">10.<span style="mso-tab-count: 1"> </span>Lutero portanto expressa tudo isso pelo dizer que Deus usa o Diabo para sua "obra alheia" (opus alienum), mas ao agir assim, sempre visa sua obra própria (opus proprium) (Is 28,21, cf.. p.120; item 10,23) Esta obra alheia para Deus é somente um meio através do qual ele complementa algo; para o diabo, no entanto, uma oportunidade de buscar seu alvo e propósito de destruir a vida.Assim é possível compreender que Lutero considerou o diabo tanto um instrumento como um inimigo de Deus. Deus o usa, mas ao mesmo tempo luta contra ele e nos redime dele. <span style="mso-spacerun: yes"> </span><span style="mso-spacerun: yes"> </span><span style="mso-spacerun: yes"> </span><span style="mso-spacerun: yes"> </span></font></font></span></p> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><font size="3"><font face="Times New Roman"><span style="mso-spacerun: yes"></span></font></font></p> <div style="mso-element: footnote-list"> </div> <div style="mso-element: footnote-list"><em>Pastor Horst Kuchenbecker</em></div> <div style="mso-element: footnote-list"><br clear="all"><font size="3" face="Times New Roman"> <hr align="left" size="1" width="33%"> </font> <div style="mso-element: footnote" id="ftn1"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn1" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref1" name="_ftn1"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[1]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> Sobre "o mundo", cf. WA 18,766; OS 4,192; BOW, 287. O mundo odeia e persegue a justiça de Deus proclamada no evangelho. Lutero disse muitas vezes que o diabo faz o mesmo.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn2"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn2" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref2" name="_ftn2"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[2]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> "Não importa de que lado tu o olhas, o diabo é o príncipe deste mundo." WA 23,70; LW 37,18. "Pela graça de Deus, eu aprendi a conhecer uma grande parte a respeito dele." WA 26,500; LW 37,361.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn3"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn3" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref3" name="_ftn3"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[3]</font></span></span></a><span style="mso-ansi-language: DE" lang="DE"><font face="Times New Roman"> Reinhold Seeberg, <i style="mso-bidi-font-style: normal">Lutherbuch der Domengeschichte</i> (2ª. E 3ª. Ed.; Leipzig, 1917) IV/1,172.</font></span></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn4"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn4" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref4" name="_ftn4"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[4]</font></span></span></a><span style="mso-ansi-language: DE" lang="DE"><font face="Times New Roman"> Cf. LT 1,18 e H. Obendieck, <i style="mso-bidi-font-style: normal">Der Teufel bei Martin Luteher</i> (Berlin Furche: 1931).</font></span></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn5"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn5" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref5" name="_ftn5"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[5]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 40/3,68.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn6"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn6" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref6" name="_ftn6"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[6]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 37,50. WA 39/1,420.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn7"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn7" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref7" name="_ftn7"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[7]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 39/1,180; LW 34,144.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn8"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn8" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref8" name="_ftn8"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[8]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote">[8]</span></span> WA 18,764; OS 4,189; BOW, 284. Cf. WA 39/2,266. </font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn9"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn9" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref9" name="_ftn9"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[9]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 39/1,420,489. </font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn10"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn10" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref10" name="_ftn10"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[10]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 18,659; OS 4,90; ; BOW, 133. Cf. WA 37,58.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn11"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn11" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref11" name="_ftn11"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[11]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 39/1,429. WA 18,689; OS 4,105; BOW, 162.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn12"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn12" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref12" name="_ftn12"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[12]</font></span></span></a><span style="mso-ansi-language: EN-US" lang="EN-US"><font face="Times New Roman"> WA 37,47. WA 39/1,426. WA 40/2,338; cf. LW 12,318.</font></span></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn13"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoNormal"><a style="mso-footnote-id: ftn13" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref13" name="_ftn13"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="FONT-SIZE: 10pt"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[13]</font></span></span></span></a><font face="Times New Roman"><font size="3"> </font><span style="FONT-SIZE: 10pt">"... nossos professores e autores... não consideram que o diabo está ao redor deles com todos seus dardos inflamados..." WA 23,71; LW 37,17. "Contra o diabo que sempre anda em nosso derredor procurando induzir-nos<span style="mso-spacerun: yes"> </span>ao pecado e vergonha, calamidade e aflição." WA 30/1,142; BC, 374; LC, 405. Cf. WA 30/1,146; BC 378,100; LC 410, 99. O diabo está especialmente bem perto dos teólogos. Ele os inspira com "os mais bonitos pensamentos adornados com a Escritura," e eles nem notam que isto são erros do diabo.<span style="mso-spacerun: yes"> </span>WA 23,70; LW 37.17.</span></font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn14"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn14" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref14" name="_ftn14"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[14]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> "O mundo e seu deus não podem e não querem suportar a palavra do Deus verdadeiro, e o Deus verdadeiro não pode e não quer guardar silencia. Agora estes dois deuses estão em guerra, então o que mais pode haver no mundo do que alvoroço." WA 18,626; OS 4,39; BOW 91. Cf. WA 18,627, 782; OS 4,41,210;<span style="mso-spacerun: yes"> </span>BOW, 93,312. WA 39/1,420.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn15"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn15" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref15" name="_ftn15"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[15]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 23,70; LW 37,17.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn16"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn16" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref16" name="_ftn16"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[16]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 18,635; OS 4,49; BOW, 103.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn17"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn17" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref17" name="_ftn17"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[17]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> "E se alguém é um estranho ao reino de Deus e ao Espírito, segue-se necessariamente que ele está debaixo do reino e do espírito de Satanás. Pois não há um estado neutro entre o reino de Deus e o reino de Satanás., que está sempre em guerra um com o outro." WA 18,743; OS 4,165; BOW, 253. Cf. WA 17/2,217. Cf. WA 18,659; OS 4,72; BOW, 133.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn18"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn18" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref18" name="_ftn18"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[18]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> "No entanto, com respeito a Deus e tudo que se refere à salvação ou condenação, a pessoa não tem "livre-arbítrio", mas está cativa, aprisionada e escravizada, ou à vontade de Deus ou vontade do diabo." WA 18,638; OS 4,51; BOW, 107. </font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn19"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn19" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref19" name="_ftn19"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[19]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 18,635s.; OS 4,49; BOW, 103ss.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn20"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn20" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref20" name="_ftn20"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[20]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> Pois o diabo é seu deus, que os impele e não lhes deixa descanso, nem paz, enquanto pode agir... Assim o diabo os estimula e os dirige para que corram, conquistem e tumultuem a seu serviço. Eles não podem parar nem fazer pausa. WA 31/1,119s.; LW 14,70s. WA 40/3,35. </font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn21"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn21" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref21" name="_ftn21"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[21]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 17/2,218. Cf. WA 18,782; OS 4,211; BOW, 312.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn22"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn22" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref22" name="_ftn22"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[22]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 30/1.217,222; BC, 441,446; LC, 479,485.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn23"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn23" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref23" name="_ftn23"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[23]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 39/1,420.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn24"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn24" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref24" name="_ftn24"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[24]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> "Escolha, então, se tu preferes lutar contra o diabo ou se tu preferes pertencer a ele,... Se tu recusas pertencer a ele, defende-te e luta contra ele!" WA 23,70; LW 37,17.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn25"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn25" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref25" name="_ftn25"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[25]</font></span></span></a><span style="mso-ansi-language: EN-US" lang="EN-US"><font face="Times New Roman"> WA 30/1,127; BC, 359; LC, 388. WA 30/1,146; BC, 100s.; LC, 99s.</font></span></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn26"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn26" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref26" name="_ftn26"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[26]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 30/1,129; BC, 361; LC, 390.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn27"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn27" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref27" name="_ftn27"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[27]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 18,710; OS 4,128; BOW, 204; </font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn28"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn28" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref28" name="_ftn28"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[28]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> "Deus na verdade usa o diabo para nos afligir e matar. Mas o diabo não pode fazer isto se Deus não o quer que o pecado seja punido desta forma." WA 40/3,519; LW 13,97 [Isto é da edição de Dietrich].</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn29"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn29" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref29" name="_ftn29"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[29]</font></span></span></a><span style="mso-ansi-language: EN-US" lang="EN-US"><font face="Times New Roman"> WA 40/2,416; cf. LW 12,373.</font></span></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn30"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn30" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref30" name="_ftn30"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[30]</font></span></span></a><span style="mso-ansi-language: EN-US" lang="EN-US"><font face="Times New Roman"> WA 40/2,416; cf. LW 12,373s.</font></span></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn31"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn31" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref31" name="_ftn31"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[31]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 40/2,417; cf. LW 12,373s.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn32"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn32" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref32" name="_ftn32"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[32]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> "Por longo tempo ele foi<span style="mso-spacerun: yes"> </span>o príncipe da morte." WA 31/1,149; LW 14,84.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn33"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn33" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref33" name="_ftn33"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[33]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 40/3,514ss. (especialmente pp.517s.); LW 13,94-99 (especialmente p.96).</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn34"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn34" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref34" name="_ftn34"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[34]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"><span style="mso-ansi-language: EN-US" lang="EN-US"> WA 40/3,417; LW 12,374. WA 40/3,516s.; cf. LW 13,96. </span>"Mas isto seria imaginar que há outro deus e não permanecer na simplicidade da fé que há só um Deus." WA 40/2,417; LW 13,374. Cf WA 40/3,418; LW 12,375.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn35"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn35" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref35" name="_ftn35"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[35]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 40/3,517; cf. LW 13,96. "Quem incitou este mal contra nós? A resposta correta é: O diabo, porque Deus é justo e ele não o faria. Mas Deus fez isto por outro motivo, que nós não sabemos." WA 16,138.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn36"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn36" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref36" name="_ftn36"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[36]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 40/3,517; cf. LW 13,96.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn37"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn37" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref37" name="_ftn37"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[37]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 40/3,417; cf. LW 12,374.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn38"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn38" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref38" name="_ftn38"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[38]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> Deus não é cruel, mas ele é "Pai de toda a consolação" (2 Co 1.3). Quando ele demora em ajudar, nosso coração faz de Deus, sempre e constantemente, um ídolo irado que lhe é semelhante." WA 40/3,417; LW 12,374. </font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn39"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn39" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref39" name="_ftn39"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[39]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 40/2,418; LW 12,374.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn40"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn40" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref40" name="_ftn40"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[40]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> Deus disfarçado... WA 40/2,417; cf. LW 12,374.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn41"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn41" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref41" name="_ftn41"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[41]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> Lutero disse isto a respeito de Satanás, WA 40/2,416; LW 12,373s. Ele o disse a respeito de Cristo em WA 38/1,426.</font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn42"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn42" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref42" name="_ftn42"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[42]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 31/1,147,159; LW 14,84,89. </font></p> </div> <div style="mso-element: footnote" id="ftn43"> <p style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class="MsoFootnoteText"><a style="mso-footnote-id: ftn43" title="" href="http://mail.google.com/mail/?ui=2&view=js&name=js&ver=RpgOF2u3RxA.pt_BR.&am=!75bEz2Ep7uO5TfXmwdQ-QqG1WYoYR1q59p3lDr0ODg#_ftnref43" name="_ftn43"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote"><font face="Times New Roman">[43]</font></span></span></a><font face="Times New Roman"> WA 39/1,426s.</font></p> </div></div> Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4381116484623056324.post-45407518080188025382009-08-15T23:37:00.001-03:002009-08-15T23:37:24.127-03:00PENTECOSTES 11 - Alimentar-se do que é bom e sábio [6.51-69]<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">O evento em que Jesus alimenta a multidão de 5.000 e sua aparição aos discípulos quando andou através das águas, representam o convite à comunhão com Deus (Mt 14.13-33).<span style=""> </span>O discurso de Jesus sobre o pão da vida deixa claro o significado e a função do sinal (26-71). Fala de comer o pão que desceu do céu, o que significa, crer naquele que Deus enviou (v 29). O sinal da multiplicação aponta para algo muito mais profundo, pois se refere ao alimento que resiste ou permanece para a vida eterna (v 27). Ultrapassa o sentido de uma “mera obra assistencial” de Deus (v 28), que o homem pode fazer a alguém por si mesmo. Aqui trata de uma espécie de alimento em que o homem é incapaz por si mesmo. <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">Quando Jesus afirma que é o pão celeste e que quem comesse tal pão viveria para sempre (51), causou grande instabilidade e o povo não entendeu que essas palavras se referiam a apropriação espiritual. Porém, em lugar de explicar sua afirmação, Jesus repete: que quem não comesse do meu corpo e não bebesse do meu sangue, não teria a vida eterna (53).<span style=""> </span>O ponto aqui é que a graça de Deus se traduz na confiança que o Pai tem em seu Filho, enviando não apenas para dar o pão (34), mas também para ser o verdadeiro alimento que dá vida ao mundo (32, 33, 35). A pessoa de Deus em Jesus Cristo é pão da vida (35, 48), vida eterna e a Palavra que se tornou carne (1.1, 14).<span style=""> </span>O pão que Jesus dá para a vida do mundo é o seu corpo (51) como Cordeiro de Deus (1.29) crucificado e que o sangue (53, 55, 56) é derramado em favor da vida no mundo. Quem quer que coma desse pão e bebe desse sangue, ou melhor, desse evangelho traduzido na Palavra e Sacramentos, terá a vida eterna e ressuscitará como Jesus Cristo (54). A pessoa que come do corpo e bebe do sangue de Jesus, está em permanente comunhão com Cristo que compartilha a vida do Pai, a fonte e Criador de toda a vida (57). <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">A <i>Fórmula de Concórdia</i> (SD VII, 61-62) identifica este comer com fé, e enfatiza que ela se nutre do Evangelho, e isto envolve os todos os meios que Deus dispõe ao homem para a salvação, como por exemplo, também a Santa Ceia. A expressão comer e beber indica uma intima relação com o sacrifício de Cristo na cruz. A humanidade come seu corpo e sangue quando se apropriam dos benefícios que tal sacrifício concede – o Evangelho do perdão. <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">Assim como a comida e bebida está para a vida física, o corpo e o sangue de Cristo estão na mesma relação com a verdadeira vida dada por Deus no evangelho (55). Se não comermos, morreremos. O alimento nos nutre. Da mesma forma, o comer e o beber se refere ao apropriar-se dos benefícios do evangelho, do próprio Cristo. Desta maneira, Cristo vive e habita no cristão (56) e concede a vida espiritual e terna. Em Cristo um qualquer ser humano alcança a mesma fonte de vida que Cristo tinha junto ao Pai. Assim como o Pai é a causa da vida de Cristo, de modo semelhante, a existência de Cristo se deve ao Pai, assim também o cristão tem vida e existência por causa de Cristo (57). <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">Exatamente por isso, não há comparação alguma entre o maná que os israelitas comeram e Cristo. A leitura está cheia de figuras de linguagem, como faz frequentemente a Escritura para nos ensinar com elas importantes verdades espirituais. Neste caso, por meio do comer terreno, Jesus fala do comer ou degustar o Evangelho, ou comer espiritual. A menos que os seres humanos se apropriem de Jesus Cristo, o evangelho, por meio da fé, não terão vida. <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">A cada palavra que Jesus fala do sinal, ele ilumina e aponta as grandes coisas que Deus deu ao seu povo por meio de Moisés (1. 17; 6. 31, 32, 58). Inevitavelmente o sinal é testificado contra o povo e torna-se quase que um testamento “sem herdeiros”, ou uma herança não recebida (Lc 2.34).<span style=""> </span>Os judeus reclamaram quando o filho de José (41) pede a ancestralidade ou descendência divina e vinda como<span style=""> </span>parte do povo de Deus (38-40); eles tinham várias disputas entre si (52) quando a graça do Filho do homem e o amor do Pai confrontou eles com o presente do evangelho da vida eterna no sacrifício do Filho do Homem. Até mesmo, vários discípulos, chegaram a dizer que as palavras de Jesus eram duras de mais, deixando a sua comunhão (66), e apenas depois, quando as “grandes coisas” começam a acontecer é que eles creem na completa gloria do Filho do Homem (Jo 1.50-51). <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">Mas o sinal não foi dado e interpretado em vão. É dado para que os homens possam crer que Jesus é o Cristo de Deus” e que ao crer, “possam ter vida eterna por meio do uso do seu nome” (20.30). Em Simão Pedro e nos outros discípulos (67, 68) nasce uma fé que oscila, mas que não se perde, porque tem as palavras da vida eterna. No caso de Judas, a fé oscilante se perdeu (71) por que permitiu que o diabo o vitimasse, ou seja, deixou satanás romper a comunhão com o salvador.<span style=""> </span><o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><font face="Tahoma"><o:p> </o:p></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 4pt; text-align: center;" align="center"><font face="Tahoma"><b><span style="font-size: 14pt;">Disposição do sermão<o:p></o:p></span></b></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><font face="Tahoma"><b><i><span style="font-size: 11pt;">Introdução</span></i></b><span style="font-size: 11pt;"><b>:</b> Quem come do que é bom é sábio. A palavra “sábio” vem de um termo que em latim que significa “sabor” ou “saborear”, que na verdade também é um saber. Quem tem sabor e saboreia é sábio. Assim... <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><font face="Tahoma"><b><span style="font-size: 16pt;">Alimentar-se do que é saboroso e sábio... <o:p></o:p></span></b></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">A. Nos liga com Cristo, o alimento espiritual: O evangelho e tudo o que ele representa e se traduz.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">1. Pois Jesus não se refere ao comer natural e físico, mas também ao espiritual.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">a. Não se refere ao comer e beber sacramental apenas, senão que ao apropriar-se por meio da fé do Evangelho, Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 1cm;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">b. A expressão do “comer e beber” indica fé, bem como a relação e comunhão com alguém.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">2. Por isso é importante diferenciar entre “fé de coração” e conhecimento propriamente dito.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">a. Fé não é apenas concordar verdades sistemáticas sobre a Escritura e depois cumprir uma série de ritos. Fé na esperança, no evangelho, em Jesus Cristo, não é apenas um habito prático cultural<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">b. Fé é identificar-se com Cristo, saborear Cristo e seu evangelho de tal forma que sua palavra e vontades façam parte de toda a nossa existência. Fé é uma relação viva e dinâmica incluindo conhecimento e o saber com confiança de coração. Isto faz com que Cristo viva em nossas vidas e nos torne cristãos.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">B. Faz com que Cristo viva em nós e nos fortaleça e nos torne sábios e degustadores de sua comunhão.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify; text-indent: -14.15pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">1. Porque Jesus habita verdadeiramente na pessoa, no cristão – não está ausente (56; Ap 3.20).<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">a. Muitas vezes não o sentimos, porém vive naquele que come e bebe o seu sangue, que nele crê (1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16).<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">b. Quem tem Cristo é uma pessoa que fala em Cristo, pois nossa língua em mãos termina por serem de Cristo. <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify; text-indent: -14.15pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">2. Pois Jesus afeta nossas vidas.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">a. Nos limpando diariamente.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">b. Nos capacitando a pensar e falar como Cristo.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 42.55pt; text-align: justify; text-indent: -14.2pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">c. Influenciando e perpassando todas as nossas relações. O Cristo que vive em nós é a marca que diferencia quem está vivo e quem está morto, entre ser sábio e insano.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">C. Porque faz com que tenhamos neste mundo vida espiritual.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify; text-indent: -14.15pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">1. Assim como é necessário comer para seguir com a vida, assim é necessário comer Cristo para seguir com a vida espiritual.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">a. Não há outra maneira de chegar a vida e permanecer nela (53; Jo 14.6).<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">b. Jesus nos nutre por meio da palavra e sacramentos (Rm 10.17).<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify; text-indent: -14.15pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">2. Concedendo vida agora.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">a. Mesmo que nos sintamos sem vida, sua vida está em nós (Rm 6.4,11).<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">b. Mesmo que nos sintamos abandonados, Cristo vela sobre nós.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify; text-indent: -14.15pt;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">3. Por fim, chegaremos a vida eterna e tomaremos posse do reino.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">a. Morreremos, porém Cristo nos ressuscitará (54).<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 1cm; text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;">b. Nos deu sua palavra e nos assegurou com sua ressurreição.<o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><font face="Tahoma"><span style="font-size: 11pt;"><i><b>Conclusão:</b></i> Jesus é o alimento verdadeiramente sábio e bom para nós. Ele se serve no evangelho para o degustarmos todos os dias com sua salvação e perdão. Quem não gosta de saborear coisas boas como o evangelho? Este quem come do que é bom, também é sábio. <o:p></o:p></span></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><font face="Tahoma"><o:p> </o:p></font></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;" align="right"><font face="Tahoma"><i><span style="font-size: 11pt;">P. Aragão</span></i></font></p> Rev. Éder Carloshttp://www.blogger.com/profile/16578996916409025382noreply@blogger.com0