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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ordem de culto familiar

(todos em pé)
Líder:
– Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.

Todos:
– A graça do nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam conosco.

Líder:
– Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos reuniu por ação e graça do Espírito Santo. Amém.

Todos Oram em Silêncio

Leitura do Salmo 34.1-8 e após todos dizem em conjunto:
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora é, e para sempre será, de eternidade a eternidade. Amém.

(todos podem permanecer sentados)
Leitura Bíblica de João 6.35-51

Meditação

Oração feita pelo Líder:
– Amado Deus, graças te rendemos pela oportunidade de podermos realizar este momento de comunhão espiritual. É maravilhoso poder receber a força que tua Palavra traz e é gratificante realiza-lo na comunhão de nosso lar. Que tua Palavra jamais falte em nossa casa e que nosso lar seja sempre um altar dedicado a tua honra e glória. Somos-te gratos, Senhor, pois tua bondade e amor encheram nosso lar de paz, amor, alegria, saúde e prosperidade, nos dando o necessário para uma vida plena e feliz. Que tua mão continue a se estender sobre nossa casa nos dando a certeza de não estarmos sós em nossa jornada diária. Que no caminho de nossas vidas, em todos os planos, projetos e realizações, tenhamos a certeza da tua presença e força. Nossa gratidão também é dedicada a ti por nossa congregação, pois a tua Palavra sempre esteve viva em nosso meio. Graças te rendemos, Senhor, por nossas vozes poderem sempre ecoar o canto da luz, que é Jesus. Gracioso Deus continue a abençoar nossa Igreja e que possamos em breve voltar a nos reunir no templo para, a uma só voz, cantar e falar das tuas maravilhas. Lembramos neste momento, de uma forma especial, o dia dos pais. Obrigado pelo nosso pai e por todos os pais de nossos lares. Obrigado pelas bênçãos que tu dispensaste aos nossos pais, especialmente pela fé e pela dedicação de conduzir seus lares em tua Palavra. Fortaleça nossos pais para que tenham forças e ânimo na missão de serem o alicerce de nossos lares. Que saibam buscar sempre em ti, Senhor, a sabedoria do alto para esta nobre missão. Também queremos incluir nesta oração este grave problema de saúde pública que enfrentamos que é a gripe A. Proteja-nos deste mal e ajude-nos a tomar todos os cuidados necessários para controlar essa enfermidade. Consola todos aqueles que possuem este problema em suas famílias e os fortaleça nesta hora. Capacita nossos governantes para que saibam agir com rapidez e preparo no enfrentamento desta pandemia. Em nome de Jesus, pedimos e agradecemos. Amém.

(todos em pé)
Líder:
– Estamos prontos para concluir este momento abençoados e fortalecidos na Palavra de Deus.

Todos:
– Que a graça e o amor de Deus nos acompanhem agora e para sempre.

Pai Nosso
– Pai nosso, que estás nos céus. Santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação. Mas livra-nos do mal. Pois teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.

Líder:
– O todo poderoso e misericordioso Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, nos abençoe e nos guarde.

Todos:
– Assim seja, querido Deus. Obrigado. Amém!

João 6.35 - Eu sou o pão da vida (meditação)

Há alguns dias foi apresentado em uma grande emissora de TV, num de seus programas esportivos, uma reportagem sobre a importância do esporte na vida dos habitantes do país mais pobre das Américas, o Haiti. O país é tão pobre que apenas 30% da população possui emprego, os outros 70% vivem da informalidade. As várias cenas mostradas revelavam a miséria: homens, mulheres e crianças mendigando pelas ruas, revirando o lixo em busca de comida, convivendo com o esgoto a céu aberto. A cena de uma mãe preparando o alimento dos filhos chamou a atenção pois ela preparava uma mistura de terra, manteiga e água que, depois de batida e transformada em pequenos tabletes, era secada ao sol e oferecida aos filhos como se fosse bolacha. A imagem de uma pequena criança comendo este "alimento" foi chocante. O esporte está ajudando o país a viver mais em paz e com harmonia. Porém, ainda existe um longo caminho pela frente para acabar com a miséria e a fome.

É surpreendente constatarmos que ainda exista tamanha miséria em pleno século 21. Afinal, estamos na era do progresso da ciência e da tecnologia, no qual avanços consideráveis são presenciados diariamente. A humanidade jamais passara por transformações como essas. Talvez aí esteja o problema. O progresso fez com que a humanidade se tornasse mais materialista e consumista. Isso levou a uma atitude egoísta, onde o ter deve ser almejado independente do que isso possa causar ao semelhante. É importante o indivíduo usufruir o que o progresso pode dar nem que isso, na maioria das vezes, sacrifique o coletivo. Observando por esse ângulo já não causa mais tanta surpresa a fome, a miséria, a falta de amor e paz em que a humanidade vive. Vivemos a era da matéria em detrimento do espírito, do egoísmo em detrimento do coletivo, do eu em detrimento do nosso.

Existe uma solução? Há esperança? A resposta a estes questionamentos são mais simples do que se possa imaginar. Ela está no evangelho de João: "Eu sou o pão da vida". Existem muitas outras respostas e soluções para os problemas da humanidade, mas nenhuma tão simples e prática como essa. Por quê? Porque ela depende apenas da fé para se tornar realidade. Fé naquele que pronunciou essas palavras e, não apenas pronunciou, mas as tornou concretas em sua vida, ou seja, Jesus.

Jesus é o pão pois jamais despediu vazio aos que o buscavam. E pão aqui significa mais do que simplesmente alimentar. Significar olhar a pessoa por inteiro. E Jesus olhava conforme suas próprias palavras: "...amarás o teu próximo como a ti mesmo". Jesus é o pão que alimentava os famintos, que curava os enfermos, que restaurava as pessoas caídas. Mas, mais importante do que isso, Jesus é o alimento para a eternidade: "...se alguém dele comer, viverá eternamente". Quem se alimenta de Jesus tem suas forças renovadas para enfrentar as dificuldades diárias e encontra forças para olhar o seu próximo e vê-lo por inteiro, sendo capaz de amá-lo e ajudá-lo em todas as suas necessidades diárias, tanto materiais como espirituais.

Jesus é vida pois a transformação que ele proporciona ao ser humano é uma transformação de vida. Diz um ditado que é olhando os problemas dos outros que aprendemos a não reclamar dos nossos. Quando Jesus ensina a amar o próximo como se ama a si mesmo ele quer dizer que a vida humana encontra sentido na doação. A encarnação de Jesus só encontrou sentido quando doou sua vida pela humanidade. Sem esta doação a perspectiva da vida eterna não existiria. É amando e doando-se ao próximo que a vida humana encontra sentido.

Jesus é o pão da vida. Nele vivemos o espírito em detrimento da matéria, o coletivo em detrimento do egoísmo, o nosso em detrimento do eu. Jesus é a resposta para a solução dos problemas da humanidade. Basta crer em Jesus e em suas Palavras. Quando a pessoa crê em Jesus é alimentada e sua vida muda. Assim tem forças para alimentar o próximo, tanto espiritual quanto material, e mudar a sua vida. É em Jesus que podemos evitar de ver cenas como a da criança se "alimentando" de terra, manteiga e água. Jesus é o pão espiritual que dá vida e através da vida consagrada do crente transforma-se em realidade concreta de ações de amor e doação.

Agora uma palavra especial aos pais. Não há nada mais dolorido para um pai do que ver seus filhos sem ter o que comer. Por isso os pais assumem a responsabilidade e a dedicação de cuidá-los da melhor maneira possível. Essa dedicação deve acontecer também no cuidado do alimento espiritual, pois é no lar que o pão da vida, Jesus, deve ser apresentado à criança e oferecido a ela. Deus confiou aos pais à responsabilidade de alimentar seus filhos não só do pão para o corpo mas, e principalmente, do pão para a vida eterna que é Jesus. Que Deus abençoe aos pais nesta nobre missão.
Jesus disse: "eu sou o pão da vida". Que este alimento fortaleça muitas vidas e que estas vidas fortalecidas sejam instrumentos de Deus para transformar o mundo. Amém.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Salmo 34.1-8 - Estudo Homilético

Calendário Litúrgico: 10º Domingo após Pentecostes

Outras leituras: 1 Rs 19.1-8; Ef 4.17–5:2 Jo 6.35-51

O texto: Sl 34.1-8:

O salmo é um acróstico poético em que as unidades alfabéticas são de duas linhas com métrica ternária. Há duas particularidades neste salmo, que é compartilhada com o SL 25.23: a supressão evidente do verso do waw por uma substituição por um verso pe final. Nesta estrutura acróstica, o poeta criou um sentido de unidade literária ao repetir o uso de palavras iguais ou de parentesco filológico. As palavras "ouvir" (3, 7, 12, 18), "livrar" (5, 18, 20), "temer" (8, 10a, 10b, 12), "bom" (9, 11, 13, 15), "maldade (vv 14, 15, 17, 20, 22) e "justiça" (16, 20, 22) são usadas três ou mais vezes.

Especificamente tratando da estrutura, Davi louva ao Senhor em todos os tempos e exorta que outros façam o mesmo (1-3), e assim, crescer em uma experiência real de completa entrega a Deus que responde a oração (4-6). O motivo é o que o Senhor faz, pois a ação de Deus ilustra e encoraja a confiar nele, e então, provar e ver que o senhor é bom (7-10). Entretanto, eles precisam lembrar que o temor ao Senhor requer sinceridade no empenho em evitar o que é pecado e fazer o que é bom na vida todos os dias (11-14). Assim há duas razões que são privilégios de estar em compromisso com Deus e que certamente fará diferença na vida com reflexos para a eternidade: Deus é manifesta-se contra os malfeitores ouve o clamor dos justos e libertam-nos (15-18); até mesmo quando Deus permite que seus servos sofram muitas aflições, eles estão seguros de que Deus não permitirá que venham dificuldades além do que eles podem suportar, levando em conta que a maldade será condenada e com ela os que a praticam (19-22).

Pensando em Dt 6.13, é necessário chamar a atenção para a expressão que fala em temer ao senhor ou do mandamento de amar a Deus acima de todas as coisas (Dt 6.5). Em primeiro lugar, este mandamento chama a atenção para a realidade de que a humanidade precisa da lembrança constante do total compromisso com Deus relacionado ao favor imerecido de Deus. Em segundo lugar, esse tipo de temor simultâneo ao amor do homem para com Deus e vice-versa. Trata de uma atitude de reverencia e adoração, que honra, que respeita e é carregada devoção para um ser sublime e que cuida de sua criação como Pai Criador. Quando Jesus foi tentado por satanás, ele, o filho de Deus, o repeliu citando esse versículo.

Introdução: A figura de pai se modificou bastante ao longo do tempo. Hoje temos uma expressão que revela um resgate da figura paterna: "pai não-biológico". Essa expressão, conforme o uso, afirma que "pai mesmo é aquele que cria e cuida".  Eu arriscaria o tema:

DEUS É PAI E PADRASTO
1. Pois, cuida de seus filhos (7-10)
A. Não os abandona e faz tudo por nós;
B. Não os deixa sem sua presença amorosa e cuidadosa;

2. Embora pensemos que Deus às vezes é pai, e às vezes "padrasto" no sentido negativo por não nos dar o que queremos
A. Ouve-nos (3, 7, 12, 18), livra-nos (5, 18, 20) e é bom para conosco (9, 11, 13, 15);
B. Protege da maldade (14, 15, 17, 20, 22) e é nossa justiça (16, 20, 22).

3. Por isso, com Davi e Jesus, bendizemos a esse Deus e pai (padrasto) em todos os tempos
A. Porque somos ouvidos em toda a hora por esse Pai em Jesus Cristo (1-6);
B. Porque a misericórdia de Deus é eterna: prova e veja que Deus é bom (7-10).

Conclusão: Pai é aquele que cria (Criação por amor) e que cuida (Redenção em Cristo e santificação pelo Espírito Santo). Deus nos criou e cuida de nós em seu Filho Jesus Cristo.

P. Aragão

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Cara do pai

Também existe o trauma de pai. O trauma de mãe é assunto complicado, resultado do cordão umbilical rompido, coisas de mulher. Mas o problema do pai é bem fácil de explicar: é a dor pelo fim do monopólio das atenções agora dirigidas ao rebento. Penso que o filho, sobretudo o primogênito, é um soldado que surge do cavalo de Tróia, presente de grego. Grande tragédia se não fosse outro sentimento inexplicável que surge em cena:  o amor paternal  –  força instintiva que defende o filho com unhas e dentes. Porque no fim das contas este pequeno "inimigo" é ele mesmo, ou como lhe disseram: "É a tua cara". E assim, enquanto a mulher é carne e ossos do marido (Gênesis 2.24), o filho é carne e ossos moldados na forma do pai. (Alguns não se curam deste trauma e se voltam contra os filhos, histórias que a gente conhece).

Mas este é só o primeiro trauma. Aquele pai, herói, grande, forte, não demora, fica pequeno, fraco, exposto à realidade. E se hoje os filhos estão maiores que os pais, não é somente no aspecto físico, mas pelo tamanho dos inimigos deles. É a voraz crueldade da sobrevivência, do mundo selvagem repleto de predadores. Desemprego, violência, drogas, trânsito – tubarões que tentam engolir os filhos, frágeis presas neste mar de pais procurando Nemo.

E se a luta fosse meramente física, se os filhos fossem apenas moldes de carne e osso, então bastaria o empenho por um bom colégio, plano de saúde, boa companhia, Tamiflu, coisas deste gênero. Mas eles carregam outro molde, uma cara espiritual dos genitores. Uma herança maldita.  No princípio era a cara de Deus (Gênesis 1.27). Mas depois veio a imagem dos homens (Gênesis 5.3), isto é, o pecado. Por isto a constatação: "Não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal" (Efésios 6.12).

Um trauma incurável e eterno caso não existisse o Pai nosso que está nos céus. "Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele. Que a vida de vocês seja dominada pelo amor" (Efésios 5.1,2). Amor que domina? Sim, mas um domínio para o bem. Amor que é fruto da união com aquele que deu a vida (Efésios 2.5). Poder para ser novamente parecido com o Criador. E assim seguir a recomendação: "Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos" (Efésios 6.4).

Sábado passado assisti pela televisão uma chocante cena vinda de São Paulo: um pai com uma arma apontada para a própria cabeça, e o filho de onze anos suplicando que desistisse da idéia. A cena durou 15 horas e com final feliz. Mas este filho carregará para sempre o pesadelo deste dia. Histórias deste tipo estão por toda a parte. Pais atormentados, desequilibrados, traumatizados... Saída existe, não com uma arma na cabeça ou outro escape egoísta e trágico. O caminho é parecido com aquilo que ajudou Felipe Massa: "Recebam a salvação como capacete" (Efésios 6.17). Pai com tal proteção está curado e pronto para dirigir a família.

Pastor Marcos Schmidt - Novo Hamburgo, RS

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Efésios 5.1 - Ser filho de Deus é ser diferente dos outros!

Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus.

No mês de agosto comemoramos o dia dos pais. Muitas pessoas já não têm o pai para comemorar com ele. Outras vivem afastadas do pai, mas a maioria vive com ele. E muito do que nós somos vem do pai, como diz o ditado: "Filho de peixe, peixinho é", ou "tal pai, tal filho". Filhos de pais bons e carinhosos provavelmente vão ser assim também, assim como filhos de pais violentos e indiferentes podem se tornar iguais a eles. Nós, como filhos, somos parecidos com nossos pais.

Para nós cristãos o dia dos pais é de dupla comemoração, pois temos o pai daqui e o Pai de lá, do céu, o Pai Criador de tudo e de todos. Ele é um Pai que nos chama de filhos queridos, como diz Paulo na 1 a parte de Ef 5.1: Vocês são filhos queridos de Deus .

Somos filhos de Deus. Ser filho de Deus é ser diferente dos outros!

Assim como o filho se parece com o pai, Deus espera que sejamos parecidos com Ele, como lemos na 2 a parte do versículo l: e por isso precisam ser como Ele.

Ser filho de Deus é ser diferente dos outros! Por quê? Porque, como diz nosso texto, quem não é filho de Deus vive com amargura, ódio, raiva, gritaria, insultos e maldade. Vive entristecendo o Espírito Santo de Deus com essas atitudes, que nós vamos analisar rapidamente para ver o que são e se não há algumas delas em nós:

a) Amargura: significa uma disposição dura, maliciosa, inclinada a brigas. Indica o "gosto amargo" que certas coisas têm na nossa boca. Muitas pessoas ficam amarguradas devido às experiências negativas da vida e passam a demonstrar amargor e ressentimento como uma defesa. Assim, censuram os outros, raramente dizem uma palavra gentil ou de elogio a alguém, tornam-se incapazes de reconhecer qualquer bem nos outros. Algumas dessas pessoas chegam a achar que suas censuras aos outros são uma virtude, pensando que fazem bem ao mundo por atacarem outras pessoas, achando que defendem "causas justas".

b) Ódio: são excitações temporárias de fúria, explosões de ira, em contraste com a própria raiva, mais constante e permanente. O ódio é uma das manifestações do egoísmo, pelo qual a pessoa ataca seus semelhantes, quando não consegue as coisas do seu jeito, em qualquer situação. Tanto o ódio quanto a raiva podem resultar do espírito amargurado, que já mostramos.

c) Raiva: é um ódio profundamente enraizado, um ressentimento duradouro, em que a pessoa não perdoa aos outros, com uma atitude totalmente contrária ao amor.

d) Gritaria, indica as explosões de ódio, que geralmente se manifestam em gritos fortes. A pessoa tem um espírito de ódio e solta seu amargor, numa ação egoísta que não pode existir onde há o Espírito de Deus.

e) Insultos, são as injúrias (xingamentos) faladas contra Deus e contra o semelhante. Podem ser ataques diretos e agressivos, mas também podem ser feitos às escondidas, como no caso da fofoca. Aqui estão todas aquelas coisas maldosas que alguns dizem contra outros, e que produzem resultados injuriosos, pois o seu desejo é maldoso, a fim de ferir alguém.

f) Maldade: tem aqui o sentido de má vontade, malignidade, malícia. Na realidade, esse pecado pode ser considerado a raiz de todos os outros. Isso expressa a própria essência do que é a natureza apodrecida do velho homem em nós.

Ser filho de Deus é ser diferente dos outros porque quem não é filho de Deus vive perdido e sem rumo em sua vida. Quem não é filho de Deus vive perdido e vai por caminhos escuros, que levam à morte, como muitos meninos de rua, sem pai, que infelizmente seguem pelo caminho das drogas, do crime e da morte nas esquinas e praças.

Ser filho de Deus é ser diferente dos outros, é ser diferente de quem não é filho de Deus. Você é diferente? Ou você é uma pessoa amarga, que tem explosões de ódio, que tem dificuldades para perdoar, que apela para a gritaria e para os insultos ou a fofoca, em vez de conversar e ser delicado quando fala, que não consegue controlar a maldade do velho homem dentro de você? Você é diferente ou ainda está perdido e sem rumo em sua vida, caminhando para a morte?

Muitos de nós ainda agimos como quem não é filho de Deus. Todos nós muitas vezes não agimos como filhos de Deus. Isso por causa do pecado, que nos impede de sermos filhos obedientes de Deus e diferentes dos outros.

Ser filho de Deus é ser diferente dos outros porque quem é filho de Deus vive com compaixão, bondade, perdão e amor pelos outros. É o que Paulo diz no versículo 32: Pelo contrário, sejam bons e atenciosos uns para com os outros. E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou a vocês. Quem é filho de Deus vive nos caminhos do Senhor, dominado pelo amor, como lemos no versículo 2: Que a vida de vocês seja dominada pelo amor, assim como Cristo nos amou e deu a sua vida por nós. Quem é filho de Deus vive com alegria, louvor e gratidão a Deus, como lemos nos versículos 19 e 20 (Ef 5): Animem uns aos outros com salmos, hinos e canções espirituais. Cantem, de todo coração, hinos e salmos ao Senhor. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, agradeçam sempre por todas as coisas a Deus, o Pai.

Parece tão difícil ser filho de Deus, não é verdade? Ser diferente é mais fácil quando isso significa mudar apenas por fora, usando certas roupas ou cortes de cabelo, não comendo ou bebendo certas coisas, marcando presença na igreja só para mostrar que é um "bom cristão", enfim, mudando só na aparência. Ser diferente só por fora não é difícil, é só seguir algumas regrinhas.

Mas, ser filho de Deus é ser diferente dos outros começando por dentro, pelo coração. Porque é do coração que vêm os maus pensamentos que levam ao crime, ao adultério e às coisas imorais , diz Jesus em Mt 15.19. Ser filho de Deus é ser diferente dos outros porque o filho de Deus tem algo que os outros não têm, algo que transforma seu coração e sua vida: o Espírito Santo de Deus.

No versículo 30 Paulo diz que o Espírito é a marca de propriedade de Deus colocada em vocês, a qual é a garantia de que chegará o Dia em que Deus os libertará.

Ser filho de Deus é ser diferente dos outros porque quem é filho de Deus é transformado pelo próprio Espírito de Deus, e mais: é ser diferente dos outros porque confia em Jesus Cristo para mudar sua vida e para ter a vida completa, perfeita e eterna no céu.

Ser filho de Deus é ser diferente dos outros porque Cristo nos amou e deu a sua vida por nós, como uma oferta de perfume agradável e como um sacrifício que agrada a Deus , como diz Paulo no versículo 2.

Nós somos filhos de Deus porque Ele nos adotou através da morte e ressurreição de Cristo, que nos dão perdão, vida e salvação! Por causa do que Cristo fez por nós, nós agora podemos ser diferentes dos outros: ser pecadores que não confiam em suas forças para serem salvos, mas unicamente em Jesus Cristo e na sua obra de salvação.

Ser filho de Deus é ser diferente dos outros: é viver sempre alegre e disposto para a vida cristã, porque Cristo nos salvou do inferno e da tristeza – de graça, por causa do seu grande amor!

Seja diferente você também: confie em Cristo, peça que Ele dirija a sua vida e siga o que Ele deseja e lhe ensina na Sua Palavra! Ele vai lhe atender o pedido, porque você é filho de Deus e é diferente porque confia nas suas promessas! Amém.


Pastor Leandro Daniel Hübner - São João, PR