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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mt 22.1-14 - Não negligencie a sua vida e relação com Deus

Esta parábola se encontra em um grupo de três (21. 23–22.14) sobre o arrependimento e totalmente ligadas uma nas outras: a do dois filhos, a dos trabalhadores maus e da festa de casamento. Nelas Jesus fala sobre todas as bênçãos que os filhos de Israel receberam de Deus e ainda continuavam recebendo. Deus lhes deu muitas bênçãos e ainda as estava concedendo. Eles são, pela graça de Deus, filhos de Deus, os trabalhadores arrendatários em quem Deus confiou e, então os convida. Ele, portanto, pede-lhes que dêem, como filhos obedientes e arrendatários das posses de Deus, o tributo e os frutos que é devido ao dono todas as coisas. Vir ao banquete matrimonial de seu Rei sem demora, sem desculpas e usar como convidado as vestes oferecidas é obediência a sua Palavra. O bom tratamento de Deus corteja-os, mas se eles não aprendessem a seriedade no momento sobre a sua bondade, aprenderiam em sua ira ou na lei (21.41; 43; 22/5, 6, 13), ira esta que termina com toda e qualquer esperança (Segundo: Roehrs, Walter R.; and Franzmann, Martin H., Concordia Self-Study Commentary, Saint Louis, MO: CPH, 1988, c1979). 

Introdução: Negligência é uma daquelas falhas comuns que nos infestam por toda a nossa vida. A nossa própria negligência, por exemplo, causa dor a muitos e também a dos outros gera frustração e incomoda para todo o mundo. Mas, a negligência em alguns assuntos físicos, sociais e materiais, não importa quão doloroso seja, não é um ameaça a nós como a negligência espiritual, da qual nosso Deus se dirige com a parábola de nosso texto. Aqui Jesus nos convoca pelas palavras do texto a:

NÃO NEGLIGENCIE A SUA VIDA E RELAÇAO COM DEUS

I. Não Negligencie o alcance do convite de Deus

 A. O convite ao banquete do rei foi um chamado especial à comunhão

    1. Ele se doou na despesa, no esforço e no convite

    2. Seu gracioso convite é repetido apesar da rejeição encontrada

    3. Sua intenção para a comunhão é recusada

 B. Deus estendeu seu convite de graça a Israel, sua nação escolhida

    1. Jesus aqui descreve a rejeição da graça e sua implicação

    2. Ele mostra os maus tratos aos profetas enviados por Deus

    3. Ele prevê a queda de Jerusalém como resposta de Deus à rejeição

 C. Que não negligenciemos a implicação disso para nós: o Chamado de Deus é sério, vale a vida!

II. Não negligencie a grandiosidade da Graça de Deus

A. O convite ao banquete é estendido a todos sem distinção

    1.  Todo o tipo e sorte de homens são convidados

    2. O convite foi respondido - A sala estava cheia

B. O Convite do evangelho, é igualmente, estendido a todos sem distinção

    1. Jesus mostra que ninguém está além e acima do seu chamado

    2. Ele prevê que este ministério do evangelho será bem sucedido em trazer grande número (Rm 11.26)

C. Apenas através de sua delicada misericórdia, Deus nos convida para a comunhão do seu reino.

III. Não negligencie a natureza de nossa presença no reino de Deus

A. Houve um que rejeitou as vestes nupciais do rei que estava casando o filho

    1. O casamento foi oferecido pelo rei aos seus convidados

    2. O homem que recusou as vestes escolheu recusar tal vestidura

    3. Ele foi expulso devido à sua rejeição voluntária das vestes do rei

B. Deus nos providenciou "vestes" através das quais entraremos em seu reino

    1. Essa é a justiça de Cristo, seu Filho ou toda a sua obra. Você sabe o que Cristo lhe fez de bom? Crê nisso?

    2. Esta justificação é intencionada por Deus a fim de cobrir nosso estado pecaminoso ou nossa natureza.

    3. É nossa justificação diante de Deus por sua graça através da fé (Justificação vem da linguagem jurídica dos tribunais gregos, em cristo e sua obra, Deus julga o inocente culpado e o culpado inocente)

C. Assim, você precisa perceber e se conscientizar da natureza real sobre sua permanência na igreja de Deus.

    1. Esta permanecia não é assegurada por votos, opção religiosa, contribuição financeira ou atos de serviço externos

    2. Essa permanecia lhe foi dada pela graça de Deus, em teu batismo a fim de ser vestido através da fé em Seu Filho, Jesus Cristo.

3. Portanto, a igreja é resultado da ação de Deus e não nossa através do evangelho.

Conclusão: Que não caiamos nas tentações que trouxe abatimento a nação de Israel e a excomunhão da referida na parábola. Nos foi dada uma salvação que convém não ser indiferentes como o mundo quer.

(RWS, Concordia theological Quartely, 1978, Trad. e Adapt Aragão)

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