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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ap 7.13-17 - Um vislumbre do céu (mensagem)

Existem muitas piadas sobre o céu. Por exemplo, contam que um casal já bastante idoso morreu num acidente de carro, isso depois de um casamento de mais de 60 anos. Eles sempre gozaram boa saúde, principalmente porque ela era fã de comida saudável e exercícios físicos. Quando chegaram aos portões do céu, foram recebidos por São Pedro, que os levou à sua mansão. No palácio que lhes era destinado, encontraram uma cozinha muito bem equipada, banheiro com hidromassagem e tudo mais. Depois de muitos ah!  e oh!, finalmente o homem pergunta a São Pedro quanto tudo isso lhes iria custar. E Pedro respondeu: é totalmente grátis, este é o céu.
Ainda admirados, saíram com Pedro conhecendo seu novo lugar de morada e viram que em seu quintal eles tinham uma grande área verde onde poderiam desfrutar momentos felizes. E o melhor, foram informados de que a paisagem mudaria todas as semanas. Mais uma vez o homem perguntou: E quanto tudo isso vai nos custar? E, outra vez, Pedro respondeu: nada, este é o céu.
Em seguida foram para um grande e belo restaurante. Nele encontraram um buffet com as comidas de todos os lugares do mundo, desde as mais simples até as mais sofisticadas. E o homem, preocupado, perguntou: quanto nos custará almoçar e jantar aqui? E Pedro tornou a responder: Você ainda não entendeu? Você está no céu. Aqui tudo é de graça. O homem então baixou os olhos e, num sussurro, perguntou: E onde está a mesa das comidas de baixa-caloria, livre de colesterol, com produtos sem agrotóxicos? Pedro olhou para ele e num sorriso lhe disse: Essa á a melhor parte. Aqui você pode comer o quanto quiser e de tudo o que gostar, pois você nunca irá engordar e nem ficar doente. Aqui é o céu.
Ao ouvir esta resposta, o homem tem um acesso de raiva, joga seu chapéu ao chão, pisa em cima e grita como um selvagem. Pedro tenta tranqüilizá-lo e, quando consegue, pergunta o que estava errado. O homem então olha para a sua esposa e diz: Veja só o que você fez. Se não fosse a sua mania de exercícios, pães de farelo de trigo e iogurte de baixa caloria, eu já poderia ter chegado aqui há pelo menos uns dez anos...  
O texto de hoje nos leva a falar do céu. Eu creio que entre nós existam pessoas que gostam de ir a shoppings e outras não. Alguns gostam de olhar vitrines, pois isso é barato e podem sonhar com as coisas que vêem. Nas vitrines é possível pararmos e olharmos as roupas e jóias que realmente gostaríamos de ter, mas que sabemos que estão um pouco – ou muito – além do que podemos gastar. Ou, quem sabe, olhamos um folheto de viagem com propaganda de um lugar que sempre quisemos ir. Olhamos, mas vemos que talvez esta viagem nunca aconteça. E então mudamos nosso ponto de atenção, tirando nossos sonhos da cabeça.
O que nós lemos em apocalipse é como se estivéssemos num shopping e apertássemos nossos narizes contra uma vitrine para vermos melhor uma cena maravilhosa. O que nós vemos numa joalheria, por exemplo, é só uma idéia daquilo que realmente vamos encontrar no interior da loja. O que nós vemos pela vitrine de Apocalipse é, também, apenas uma pequena amostra, um vislumbre do que o céu realmente é.
Quando você olha a vitrine de Apocalipse, o que mais lhe impressiona?
Seria a grande multidão? João nos diz: olhei e vi uma multidão tão grande que ninguém podiam contar. Eram de todas as nações, tribos, raças e línguas...(Ap 7.9). Essa é uma cena realmente impressionante. Neste mundo nós temos divisões entre homens e mulheres, adultos e crianças, negros e brancos, ricos e pobres, raças e raças, os que mandam e os que obedecem.
Mas diante do trono do Cordeiro nós vemos uma massa de pessoas, sem divisões por raça, sexo, nacionalismo ou qualquer outro item que se possa imaginar. Algo que não tem comparação. Uma multidão que não pode ser contada, mas não uma multidão cheia de empurra-empurra, pessoas sendo pisoteadas ou esmagadas. A multidão que está diante do trono não presta atenção a si mesma. Na verdade, todos estão contentes por fazerem parte daqueles que desfrutam a presença de Deus.
Nesta multidão estão pessoas de todas as nações, de todas as tribos e línguas. Eles se entendem perfeitamente. Eles não estão divididos em grupos de qualquer tipo. Ninguém é excluído por ser diferente ou por se comportar de uma maneira estranha. Todos eles são apenas um.
Até há alguns anos, na África do Sul, imperava a lei do apartheid, que proibia a convivência de negros e brancos. O arcebispo Desmond Tutu lutou contra esta lei e muitas vezes usou este texto de apocalipse para mostrar que Deus nos liberta de tudo o que neste mundo nos separa uns dos outros.
Vocês já imaginaram como nosso mundo seria muito melhor se pudéssemos viver já aqui nesta unidade? Pense um pouco nas mudanças que aconteceriam se todo o mundo pudesse experimentar essa unidade diariamente, sem diferenciar pessoas, nações, raças ou línguas.
Ou, ao vislumbrar o céu o que lhe chamou a atenção foi a cena magnífica de uma multidão diante do trono do Deus todo-poderoso, mas não uma multidão apenas de pessoas, mas também de anjos e outras criaturas divinas.
Imagine você e todos aqueles a quem você ama no meio desta multidão, face a face com Cristo, o ressurreto, triunfante, vivo Cordeiro de Deus que tirou o pecado do mundo. Todos naquela multidão são uma confirmação de que Jesus Cristo é, realmente, o Salvador de todos, independente de sua raça, nação ou língua. Ele prometeu que todos os que confiassem nele seriam salvos. Esta cena diante do trono de Deus é a prova de que Jesus cumpriu sua promessa. O sangue do Cordeiro que foi sacrificado limpou todas as pessoas desta multidão.
Uma parte desta cena magnífica é o mar de branco e verde diante do trono do Cordeiro. Em todas as direções, até onde seus olhos podem ver, estão pessoas vestidas de branco. E todos têm em suas mãos ramos verdes. O cordeiro, Jesus Cristo, morreu para torná-los limpos e santos. Tal como Isaías profetizou: Os seus pecados os deixaram manchados de vermelho escuro; mas eu os lavarei, e vocês ficarão brancos como a neve, brancos como a lã (Is 1.18). Só porque o Cordeiro deu sua vida em favor daquela multidão e que ela pode estar diante do Todo-Poderoso.
Outra coisa que nos impressiona neste vislumbre do céu é o que está acontecendo. Todos os que estão diante do trono não estão apressadas como nós sempre vivemos. Elas estão diante do Todo-Poderoso, mas não estão preocupadas em deixar uma boa impressão e nem estão nervosas. Elas também não estão preocupadas com o futuro.
Mas todos estão alegremente comprometidos com a adoração. Todos dizem: Do nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro vem a nossa salvação. E então, todos os anjos, arcanjos e outras criaturas celestes se unem num coro para dizer: amém! Ao nosso Deus pertencem para todo o sempre o louvor, a glória, a sabedoria, a gratidão, a honra, o poder e a força. Amém! Este hino de louvor nos diz que não há nada nem ninguém em toda a criação que possa ser semelhante a Deus. Tudo pertence a Deus e Deus fez tudo para salvar todos. Como nos diz Paulo: todas as coisas foram criadas por ele, e tudo existe por meio dele e para ele. Glória a Deus para sempre. Amém (Rm 11.36). A multidão ao redor do trono não pode fazer mais nada além de unir-se ao coro celestial para louvar o Cordeiro que fez tudo por eles.
Realmente, é uma cena magnífica! Mas ainda assim nós, tal como João, ficamos curiosos e queremos saber: Quem são estes que estão vestidos de branco? De onde foi que vieram? A resposta pode nos deixar de boca aberta. A multidão é formada por pessoas que não tiveram facilidades espirituais, mas enfrentaram dores e lutas por causa de sua fé. São pessoas que passaram por uma grande provação que incluiu momentos de tensão, de aflição, de dificuldades porque eram seguidores do Cordeiro.
Às vezes a provação se tornou muito grande, o inimigo era muito forte e as aflições tomaram conta das suas vidas. E eles só venceram porque estavam com Jesus, o seu Bom Pastor. Só porque Deus, em sua graça, lhes mostrou o Cordeiro Vencedor, é que agora podem estar diante do trono.
Agora esta multidão já não vive mais em medo ou ansiedade. A fome, a sede, a pobreza, as dores e as guerras já não podem atingi-los. Deus está com eles. Ele é o seu bom pastor que irá guardá-los e protegê-los de todo perigo. O Cordeiro, que está nomeio do trono, será o pastor dessas pessoas e as guiará para as fontes das águas da vida. E Deus enxugará todas as lágrimas dos olhos delas (Ap 7.17)
Quando lembramos daqueles a quem amamos e que já não estão mais conosco, muitas vezes sentimos sua falta. Mas quando pensamos que eles são parte desta enorme multidão, então somos confortados. É difícil estar triste por causa deles; eles estão desfrutando do lugar onde as lágrimas, as dores, os sofrimentos e a morte já não pode atingi-los. A nossa única tristeza, na verdade, é porque nós ainda não estamos lá. Mas isso também faz diferença em nossas vidas. Como é bom saber que tudo isso está à nossa espera no futuro. É isso que nossa fé espera, o céu é o nosso amanhã.
Precisamos estar certos de que aqui ainda vamos enfrentar dor e frustração. A visão do céu não nos livra de experiências ruins neste mundo. Mas ela nos dá algo para que olhar como nosso amanhã – um lugar onde a presença de Deus fará com que tudo seja muito diferente do que temos hoje, um lugar onde nós sentiremos uma vida perfeita, da qual hoje temos apenas sonhos e vislumbres.
Em nossos dias de dificuldades e aflições, quando passamos por provações pessoais, nós temos a garantia de que o Bom Pastor Jesus estará conosco, nos guiando pelos vales e montanhas da vida. O Cordeiro será o nosso pastor e nos guiará para as fontes das águas da vida. E Deus enxugará todas as lágrimas dos nossos olhos.
Um cristão é uma pessoa que estima tudo o que tem e experimenta agora. Mas é também uma pessoa sem medo do que está à sua frente, porque tanto aqui quanto lá, Deus está presente.
Eu não sei de você, mas este pequeno vislumbre do céu me deixou fascinado. E isto não é uma fuga psicológica da realidade do mundo. Esta é uma realidade nova e gloriosa, planejada, preparada, reservada e garantida para todos nós pelo próprio Deus, através de Jesus Cristo, o salvador ressuscitado, e que nos é oferecido pela ação do Espírito Santo. Isso é que é um maravilhoso, glorioso amanhã para todos aqueles que têm Cristo como seu Salvador.
Das duas uma: ou nós cremos que com nosso último vem o fim de tudo e nada mais nos acontecerá, ou cremos que com nossa morte neste mundo iniciamos uma nova vida junto a aquele que nos criou. Jesus promete que a morte não tem vitória sobre nós. A multidão diante do trono é a prova de que suas promessas são cumpridas. Por isso, podemos viver alegres, na certeza da promessa que Jesus nos fez: eu vou preparar um lugar para vocês. Amém.
(Você sabe quem é o autor desta mensagem? Informe-nos, por favor)

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