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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Lc 15.1-3, 11-32 - Celebremos o amor do Pai (Mensagem)

Estimado irmão e irmã em Cristo.

Introdução:
Você já notou como as crianças às vezes ficam distantes da alegria de um coleguinha? Numa festa de aniversário, por exemplo, em vez de festejar com o aniversariante, há crianças que ficam emburradas ou com inveja dos presentes, do bolo, etc. Mas não são só as crianças que agem assim. Às vezes a coisa mais triste num funeral não é a morte da pessoa amada, mas a disputa pela herança. Sentimentos duros podem durar anos e separar famílias. Mas esses sentimentos não são acontecem somente nas famílias. 

Em vez de celebrar o imenso amor de Deus por todas as pessoas em Jesus Cristo, nós na Igreja podemos mostrar amargura, inveja, raiva ou indignação contra outros. Nossas prioridades se tornam tortas, preocupadas apenas com coisas mundanas. Em nosso texto Deus nos convida a viver de maneira diferente. Ele nos chama a celebrar o amor e a misericórdia que ele estende a todos nós pecadores perdidos. Ele nos convida a colocar como nossa primeira prioridade a salvação daqueles que ainda estão perdidos. 

1. Nenhum dos dois filhos celebrou o amor de seu pai. 
A. O filho mais novo fugiu do amor de seu pai, buscando prazeres mundanos. Ele desperdiçou os recursos que seu pai graciosamente tinha lhe dado. O resultado foi empobrecimento, decadência e desespero.
B. O filho mais velho renunciou ao amor de seu pai porque ele estava mais preocupado com suas próprias prioridades: seu orgulho, sua herança, seu status, sua auto-justificação. Isso o impediu de celebrar o amor de seu pai e a restauração de seu irmão. 
C. Nós podemos ser qualquer um desses filhos, rejeitando o amor de nosso Pai celeste. Jesus dirigiu a parábola tanto aos cobradores de impostos e pecadores como aos fariseus e escribas. 
(1) Muitas coisas tentam nos afastar do amor do Pai como o filho mais novo: rebelião adolescente (que pode durar até a idade adulta); crise da meia-idade; a busca por romance, aventura ou excitação. Todos nós corremos esses riscos. O resultado é empobrecimento espiritual, decadência e desespero. O resultado final é morte espiritual.
(2) Muitas coisas tentam nos afastar do amor do Pai como o filho mais velho: preocupação com status, posses, saúde, trabalho, família; inveja das bênçãos de outras pessoas; auto-justificação e orgulho porque nós evitamos uma vida desregrada. O resultado é afastamento espiritual, amargura e morte espiritual.

2. O amor do Pai para com todos os seus filhos é ilimitado.
A. O filho mais novo, o esbanjador, sabia do amor de seu pai mesmo o tendo rejeitado. Pela graça de Deus, ele caiu em si e se arrependeu. O pai o recebeu de volta de braços abertos e com beijos. Como seu filho estava totalmente empobrecido, o pai o restaurou com as melhores roupas, sandálias, um anel e matando o bezerro gordo.
B. O pai mostrou seu amor para o outro filho também, insistindo-lhe para juntar-se aos festejos. Firme mas amorosamente, ele colocou este filho numa relação justa em relação a seu irmão e a seu pai. Ele lembrou ao filho mais velho qual deveria ser sua maior preocupação na vida: a restauração daqueles que estão perdidos e mortos.
C. Através da vida perfeita, da morte e ressurreição de seu único Filho, Jesus Cristo, o Pai celestial derramou seu amor sobre nós. Não importa qual dos dois filhos possamos ser, o Pai nos chama de volta para Ele. Ele envia o ES, operando através da sua Palavra de Lei e Evangelho, chamando-nos ao arrependimento e fé em Jesus Cristo. 

3. Os filhos restaurados celebram o amor do Pai. 
A. Assim como o filho mais novo, nós celebramos o amor do Pai aceitando-o em arrependimento e fé, confiando somente em Jesus Cristo para nossa salvação. 
B. Assim como o filho mais novo, nós continuamos a celebração através do louvor e adoração contínuos.
C. Diferentes do filho mais velho, nós celebramos nosso amor ao Pai servindo-o alegremente com corações agradecidos, e nos alegrando com as bênçãos que Ele dá aos outros. 
D. Diferentes do filho mais velho, nós celebramos o amor do Pai adotando como nossa a prioridade dele: buscar a salvação daqueles que estão perdidos e mortos. 

Conclusão:
O amor de Deus por nós é imenso. Ele nos convida a celebrar o seu amor compartilhando a sua preocupação pela salvação dos perdidos. A parábola bíblica termina com uma questão aberta (se o filho mais velho uniu-se ou não à celebração), mas nossas vidas vão revelar qual é a nossa resposta ao amor do Pai. Por sua graça, nós continuaremos a celebração!

Alvo, moléstia e meios:
a. Alvo: Regozijar-se pela misericórdia de Deus em relação a nós perdidos pecadores, e colocar como nossa primeira prioridade a salvação daqueles que ainda estão perdidos.
b. Moléstia: Os cuidados do mundo nos afastam do que é mais importante: nossa relação com Deus. Dinheiro e propriedades, posição e status, vida desregrada e promiscuidade, ou auto-justificação e inveja podem se tornar mais importante para nós. Nós falhamos em aceitar, perceber ou considerar o amor imenso de Deus por nós e por todos, e assim nós não devolvemos esse amor a Deus nem o mostramos uns aos outros. 
c. Meios: O amor persistente e insuperável de Deus continua a nos atingir – abraçando, beijando e nos implorando a voltar para Ele. Ele proveu o meio através de seu Filho, Jesus Cristo, que foi o grande substituto por nós – não importa qual dos filhos nós sejamos. Ele envia seu Espírito a nós, operando através de sua Palavra e Sacramentos, dando-nos seu amor em abundância, chamando-nos de volta a Ele, capacitando-nos a repartir esse amor com outros e a fazer a sua prioridade ser a nossa própria. 

Esboço de John C. Wohlrabe, Jr., Concordia Pulpit Resources, V. 5, part 2, 1995.
Tradução e Adaptação: Rev. Leandro D. Hübner, D. Cerqueira, SC. (2004)







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