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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Os Bons e os Maus Políticos

Estamos nos aproximando das eleições. Os candidatos estão aí apresentando as suas idéias. Eles estão prometendo uma porção de coisas, mas a gente sabe que depois que forem eleitos muitas destas promessas cairá no esquecimento.

Existem candidatos que nunca fizeram nada para ninguém, que sempre passaram por cima de todo mundo. Agora, de repente, ficaram bonzinhos, então distribuindo dinheiro e querem ajudar todo mundo.

A política, ultimamente, virou um meio de vida para muitos. Há pessoas ficando ricas com o poder, ganhando sem trabalhar, corrompendo e sendo corrompidas. Por causa disso, desses aproveitadores, os políticos caíram em descrédito, a ponto de muitos não quererem saber mais nada de política, considerando-a uma coisa feia, suja e imoral.

A política em si não é uma coisa má. A política é necessária. Ela faz parte da democracia. A política é o processo de escolha dos candidatos a algum cargo eletivo. É a discussão e apresentação das idéias e propostas de trabalho de um candidato.

Embora existam políticos mal-intencionados, interessados apenas em se aproveitar do cargo, existem muitos políticos honestos, que lutam e fazem de tudo para se desincumbir de sua tarefa. Por isso, ao criticar os políticos, devemos ter o cuidado para não generalizar, a fim de não cometer injustiça aos bons políticos.

Mas, como distinguir o bom político do mau político?

Para se conhecer um político é preciso que se conheça a sua vida, o seu passado e as idéias que ele defende. O bom político é aquele que é o mesmo, tanto na época das eleições como fora das eleições. É aquele que sempre está ao lado do povo, procurando conhecer as suas necessidades e defendendo os seus direitos. Certos políticos são iguais a um cometa: só aparecem na época das eleições para pedir voto, depois desaparecem.

Deve-se também tomar cuidado de não votar naqueles políticos que na época das eleições distribuem dinheiro, material de construção, jogo de camisa, dentadura, depois fazem de conta que não vêem mais ninguém. Os que agem assim querem chegar ao poder para depois se aproveitar do cargo. Ninguém dá nada de graça na política.

Existem pessoas que condenam a política, dizendo que é coisa do diabo. Para essas pessoas tudo o que existe no mundo não presta, pois tudo é do diabo. Essa, porém, é uma concepção errada do mundo. O mundo em si não é mau e nem é do diabo. O mundo é de Deus, ele foi feito por Deus e é governado por Deus. Lemos no Salmo 24: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que ela contém, o mundo e os que nele habitam”.

A Bíblia fala muito em política, tanto no Antigo com no Novo Testamento. Não só fala em política, como também ordena obedecer às autoridades que foram eleitas. Lemos, por exemplo, em Romanos 13: “Todo homem esteja sujeito as autoridades superiores, porque não há autoridade que não procede de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”.

Assim, o cristão não deve abster-se do processo eleitoral, mas procurar escolher os candidatos certos para os cargos que devem ser preenchidos. No meio de tantos candidatos sempre é possível encontrar alguém correto, sincero e honesto.

Pastor Lindolfo Pieper

piperlin@uol.com.br


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