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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Mt 14.13-21 - Estudo Homilético

Deus pensa em multiplicar a riqueza na vida dos cristãos! O principal desejo de Deus é te satisfazer materialmente com bênçãos abundantes, e o que Deus mais fará é isso, mesmo que você apenas traga recursos escassos, ou seja, cinco pães e dois peixes. Tudo o que você leva é sua oferta a Jesus através da igreja. Ele capaz de multiplicar super abundantemente até doze cestos cheios de sobras!

Não se engane, "evangelho da prosperidade", expressão popular e movimento de fé, como se refere sobre si mesmo, que reivindica uma confissão de fé positiva e otimista, assim como a multidão em nosso texto que clamou a Jesus. Essas são as mesmas pessoas que hoje com freqüência são atraídas até essa teologia da gloria-triunfalista no século 21. Mas esse não é o caminho de Jesus. Embora Jesus tenha satisfeito todas essas pessoas a fim de oferecer algo muito melhor, o movimento da religião da prosperidade popular de forma alguma acentuada pode indicar como prova de suas reivindicações o dar de comer a 5.000 pessoas.

JESUS FORNECE UM EVANGELHO QUE VAI ALÉM DA PROSPERIDADE

I. Ao contrário dos "evangelistas" da prosperidade, é flagrante no texto, que Jesus não é um procurador de conglomerado e multidões (V. 13-14)

A. Advogados e praticantes da religião da prosperidade procura com freqüência o conglomerado e a multidão de pessoas que querem se satisfazer ou procura o prazer. No discipulado há os espinhos na carne e as dificuldades. Ser cristão não significa viver sem dificuldades.

1. O que eles de fato oferecem e apenas a satisfação de nossa pecaminosidade e desejos egoístas terrenos.
2. O seguimento popular serve o desejo pecaminoso e egoísta de muitos evangelistas que praticam a prosperidade desviando o sentido do evangelho para um barato otimismo comprado com convicções terrenas. 
a. Tais líderes, instituições e teologia vestem-se de preconceitos populares a fim de ganhar o apoio das massas
b. Usam esse apoio para fins egoístas e pessoais exclusivamente
3. É bom que se diga, como uma orientação também a nós, nas dificuldades, que Deus não pode ser confundido com um produto na prateleira de um mercado onde se compra e se consume de acordo com desejos egoístas, por mais bem intencionados que sejam.

   B. No texto, vemos que Jesus não é assim, Jesus procurou um lugar solitário

      1. Porque queria estar sozinho depois da morte de seu primo João Batista

2. Também porque era desejo de Jesus desencorajar a curiosidade de quem procurava entretenimento, prazer, "hedonismo (prazer) terreno-divino" permeado do egocentrismo da teologia triunfante do "eu era assim... agora sou...", tão divulgado por essa teologia através dos 2testemunhos".

C. Quando a multidão veio até Jesus, ele teve compaixão dela sem qualquer falsidade e sem segundas intenções ou com superstições e preconceitos das massas (Olhe os programas religiosos na TV, fala mais em umbanda e superstição do que em Cristo, o Salvador).

1. Jesus serviu carinhosamente ás multidões, mesmo cansado e entristecido, não apenas a si próprio

2. Esse é sempre o caminho de Jesus, alías, o único.

II. Em lugar da prosperidade, Jesus dá a verdadeira providencia (V. 15-21)

A. O "evangelho" da prosperidade dá a falsa providencia que não perdoa pecado e nem oferece Jesus - a Teologia da gloria e coisas que são carnais e aprisionam consciências. Jesus oferece uma salvação, que vai além de uma prosperidade terrena.

   B. O Evangelho de Jesus nos dá o próprio Filho de Deus não confundido com um certo otimismo e ilusão ótico-ideológico de hedonismo santificado como vemos em certas denominações religiosas.

1. Corretamente compreendido, "pão e peixe" e todas as "coisas terrenas" são expressões da reconciliação que temos com Deus através da doação do próprio Jesus à cruz. Deus nos dá tudo de graça, sem cobrar um centavo de nós.
2. De forma especial, o conceder deste milagre mostra e reflete a providência divina que temos na eucaristia, (Tomando, abençoando, partindo e dando) pelo qual Jesus dá-se a sim mesmo, onde temos vida, perdão e salvação. Eis aí o verdadeiro evangelho e salvação. É bem diferente de apenas uma prosperidade. Mas Deus não termina aí, tem mais.

C. Quando temos o próprio Jesus "todas essas coisas são acrescentadas" -  conforme a sua perfeita vontade

Muitos cristãos lembram Inácio de Loyola neste dia 31. Ele morreu no ano de 1556. Ele escreve sobre nossa mordomia e oferta: "Ensina-nos, bom Senhor, servir-te como mereces: dar e não levar em conta o custo, lutar e não cuidar das feridas, trabalhar e não procurar o descanso, servir e não pedir nenhuma recompensa a menos que saber que o que fazemos foi tua vontade". Não há evangelho da prosperidade. Não precisamos disso pois temos Jesus. Que nos resguardemos de dizer o que Jesus deve fazer. Apenas nos alimentar do Seu doce Evangelho que vai além do barato "evangelho-otimismo" da prosperidade (John A. Nunes, in Concordia Pulpit Resouces, Vol. 15, Part 3 - Series A, 2005, p. 40-41, 71 - Trad. e Adapt. Rev. Aragão).

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