Esta perícope introduz uma serie de palavras e eventos registrados por Mateus, Marcos (6.45-42) e João (6. 16-24), mas não por Lucas. A característica particular do relato de Mateus pode ser colocada em dois pontos. Primeiro, a confissão de Pedro, "Tu és o filho de Deus" como presságio para a grande confissão de Mateus 16.16. Isto representa um novo elemento no relato de Mateus, enquanto que no relato de Marcos a expressão "filho de Deus" é usada em estreita relação com o Batismo de Jesus. Mateus usa o termo em referência a tentação dirigida contra a filiação de Cristo (4. 3, 6). Mais adiante, Jesus afirma no sermão do monte que sua filiação pertence as "bênçãos" (5.9, 16, 45, 18). Segundo, o naufrágio de Pedro. A fé humana, ainda que dirigida ao nosso Senhor, pode ser inadequada. De fato, nem sempre é uma expressão correta em todos os sentidos. O que é importante é o clamor de Pedro, "Senhor, Ajuda-me!". Aqui Pedro chama Jesus pelo seu nome: auxiliador e salvador.
Senhor, ajuda-nos
I. Jesus é o auxiliador e Salvador
A. Este é o significado de seu nome (Jesus)
B. Ele é o salvador que o povo esperava
1. O saltério de Davi, o livro de orações do Salmo na Escritura Sagrada (Sl 10.14; 30.10; 54.4), expressa este desejo e esperança.
2. Isaías indicou Aquele que salvaria o povo de Deus (Is 19.20).
II. Pedro chama Jesus pelo nome
A. Em seu clamor por ajuda (30).
B. Em sua confissão de fé (33).
III. Jesus estende sua mão como auxiliador
A. Para Pedro, a fim de resgatar das águas profundas
B. Para o povo fiel, para resgatar-nos das profundezas da morte e do inferno (Sl 130)
- CJE, Concordia Theological Quarterly. St. Louis: MO. CPH. 1978, p. 76. Trad.: Aragão.
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