1 – O que você entende pela Palavra Pastor? ___________________________
1) Guardador de gado (Gn 13.7).
2) Governante (Jr 3.15).
3) Deus (Sl 23.1) e Jesus (Jo 10.11).
4) Ministro da igreja (Hb 13.17, 1Pe 5.2).
Antigo Testamento
(a). Sentido literal Gn 26.20; Am 1.1.
(b). Aplicado figuradamente a Deus Sl 23.1; Is 40.11; Ez 34.11-31.
(c). Aplicado aos governantes Sl 78.71; Is 44.28; 56.11; Jr 23.2-4; 50.6; Ez 34.23-24.
Novo Testamento
(a). Sentido literal Lc 2.8-20.
(b). Aplicado figuradamente a Cristo Mt 25.32; 26.31; Jo 10.1-18 (v 11); Hb 13.20; 1Pe 2.25; 5.4.
(c). Aplicado aos dirigentes da Igreja Jo 21.15-17; At 20.28; Ef 4.11; 1Pe 5.2. cf. também Mt 18.12; Lc 15.4-7; Hb 13.7,17,24.
2 – O que você entende pela Palavra Ministro? _________________________________
1) SERVO, (Sl 103.21; Jo 18.36).
Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3.26; Gl 1.10) ou a Jesus Cristo (Gl 1.10). No NT Jesus Cristo é chamado de "o Servo", por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12.18; At 3.13; 4.27).
2) Empregado (Rm 13.4).
3) Conselheiro; auxiliar (2Sm 8.18).
4) Pessoa designada para exercer um MINISTÉRIO, (2Cr 29.11; At 26.16).
Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6.32; 24.3; Zc 7.7; At 1.25).
Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3.23)
5) O servo de Cristo que, na igreja, prega a palavra e administra o batismo, a ceia. (1Co 4.1; Ef 6.21; 1Tm 4.6).
3) – O que é o ministério de todos os santos?
1Pe 2.9; Mt 28.19-20; Jo 6.45; 7.38-39; 20.22; 1Co 2.15; 3.21-22; 1Jo 2.27; Cl 3.15; Cada cristão é testemunha de Cristo. Cada um pode confessá-lo diante das pessoas. Cada um pode mostrar o erro, consolar, confortar, e também apontar a necessidade do batismo e absolver.
4) – Qual é a diferença entre sacerdócio de todos os crentes e o ministério público?
O sacerdócio dos crentes é particular. Para ilustrar a diferença podemos dizer que o sacerdócio é como todos os cidadãos particulares, e entre os cidadãos existe aqueles que exercem uma função pública, oficio público. Tanto um cristão, como um pastor podem fazer a mesma coisa, mas os cristãos em geral agem com base no sacerdócio universal, o pastor age com base no chamado recebido dos sacerdotes reais, na congregação local. Os cristãos agem, sob Deus, em seu próprio nome; mas o pastor age, sob Deus, em nome da congregação que o chamou.
Precisamos entender que a pregação, a administração dos sacramentos, a disciplina eclesiástica, excomunhão, isso não é algo individual de cada cristão, mas é de toda a congregação, isso através de seu ministro chamado.
Lutero faz uma bela diferenciação usando as seguintes palavras: "apenas nos tornamos cristãos por meio deste sacerdote e do seu sacerdócio e, no batismo, fomos pela fé nele enxertados, e já recebemos o direito e poder para ensinar e professar diante de todos os homens a palavra que dele temos, cada um segundo a sua vocação pública. Cada um deve e pode ensinar, instruir, consolar, admoestar, repreender com a palavra de Deus assim que necessitar fazê-lo. Mesmo sendo sacerdotes, ainda assim não podemos nem devemos por isso, todos pregar ou ensinar e governar. Por isso, se elege um que ocupará esse oficio publicamente, um servo de todos os demais. Todos são sacerdotes, mas apenas o chamado autoriza o ministério público" (Dogmática Cristã. John Theodore Mueller. P. 527 – 528).
5) – Ministério: Uma instituição divina
Deus por sua vontade deseja que seus filhos não só de forma pessoal ou particular ensinem a palavra, mas que o faça em conjunto, como congregação. Deus não faz acepção de pessoas, e nem quer que o façamos, ele incentiva e nos capacita a vivermos em comunhão, At 2.42. Por isso há congregações, e conseqüentemente o ministério público, At 14.23; 1Tm 5.17; 2Co 5.19-20; At 20.28; Ef 4.11-13; 1Co 9.14.
O ministro é chamado por Deus através da congregação, MT 4.19; 28.19; Lc 10.1; Gl 1.1. As congregações tem o pleno poder espiritual e eclesiástico, para eleger e comissionar pessoas aptas ao trabalho do ministério, At 14.23; 13.1-3. A congregação chamando um pastor apenas executa a vontade de Deus, At 20.28; 1Co 12.28; Ef 4.11-12. Sendo o pastor chamado por Deus mediante o chamado da congregação, deve ser tratado assim pela congregação que o chamou. Esse tratamento não advém somente por causa da obra e função que exerce, mas principalmente por que Deus o chamou para seu serviço.
Vemos uma crescente no pensamento de que o pastor é empregado da congregação, por isso, cabe a ele fazer de tudo. Sobrecarrega-se o pastor, pois ele ganha pra isso, e assim nos esquecemos de qual é a verdadeira função do pastor. Vejamos a principal atribuição do ministério, Tt 1.9; 2.7-8; ensinar a palavra de Deus e preservar a doutrina pura.
O pastor tem sua autoridade sob a Palavra de Deus e dentro dela. Por isso, nós sacerdotes reais precisamos valorizá-los, respeitá-los, Hb 13.17; 1Ts 5.12-13; 1Tm 5.17-18; Gl 6.6.
Só não se pode obedecer ao pastor, ou a qualquer outra autoridade em uma determinada situação, qual? Rm 16.17-18.
Toda vez que o pastor nos aconselha, admoesta, ensina, instrui, devemos receber isso como sendo do próprio Deus, 2Co 5.20.
Deus governa a igreja através dos sacerdotes universais e também pelo ministro devidamente chamado. Pela atuação dos cristãos, em testemunho, oferta, oração Deus vai levando seu amor as pessoas. Através do pastor chamado pelos cristãos, Deus vai oferecendo o perdão, consolo, orientação, pelos meios da graça. Valorizemos pois o sacerdócio real, e nunca deixemos também caros sacerdotes reais de valorizar o ministério que Deus concedeu a sua igreja aqui na terra. Amém!
Bibliografia
Biblioteca Digital da Bíblia – SBB
Dogmática Cristã. Jonh TheodoreMueller.
Sumário da Doutrina Cristã.
Bíblia Sagrada, RA.
Mensageiro Luterano, junho de 2009. "Pastor meu Líder". p. 19-20.
Pastor Edson Ronaldo Tressmann - Alto Alegre dos Parecis – RO
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