A notícia da semana de maior repercussão foi o resgate de Íngrid Betancourt e mais 14 reféns que estiveram sob o poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). As manchetes do mundo falaram do resgate como uma operação fantástica, uma vez que não houve nenhuma morte e transmitiram a alegria dos libertados. Soldados altamente preparados teriam se infiltrado nas FARC e idealizado a operação. Ingrid disse: “Achávamos que estavam nos levando para outro cativeiro, a fim de nos fazer de palhaços novamente! Mas quando ouvimos que estávamos “livres”, gritamos, choramos e pulamos tanto que o helicóptero quase caiu! Não podíamos acreditar! É um milagre, um “milagre” de Deus!”
Mas hoje, dois dias após o resgate, uma fonte suíça espalhou que houve uma enorme farsa na operação e que, na verdade, teria acontecido a corrupção de alguns componentes das Farc com a oferta de 20 milhões de dólares para facilitar o resgate.
A Bíblia fala de um resgate espetacular que possibilitou não apenas a liberdade de uma ex-senadora e 14 reféns, mas da Humanidade inteira. Ele foi muito bem planejado por Deus ao infiltrar-se no mundo, não disfarçado em ser humano, mas assumindo a nossa humanidade em Jesus, o Deus que se fez homem e habitou entre nós (João 1.14). Se Paulo escreve que “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gálatas 3:13), Pedro complementa: “Não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (1 Pedro 1.18,19 ).
Nesse resgate não houve possibilidade de corrupção, pois Cristo é Senhor sobre todos e dono de tudo. E ele não se importou em se tornar obediente até a morte de cruz para pagar pelos nossos pecados com seu precioso sangue (Filipenses 2. 5-11).
Nós ouvimos Cristo dizer: “vocês estão livres”. Não só isso. Quando nos damos conta desse resgate Ele já tinha nos colocado na família de Deus e nos ensinava a chamar seu Pai de Pai nosso. Podemos sair de certo indiferentismo espiritual e nos deixar contagiar pela alegria dessa liberdade.
Então, que tal fazer nossas as palavras da Ingrid: “Mas quando ouvimos que estávamos “livres”, gritamos, choramos e pulamos! É um milagre, um “milagre” de Deus!”
Perguntaram à Ingrid o que ela faria agora que estava livre. Ela disse que iria batalhar para resgatar muitos outros prisioneiros. Ela não quer ficar apenas nos gritos, no choro e nos pulos. Nem nós!
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