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quarta-feira, 16 de julho de 2008

NOSSAS AMIZADES!

1. Introduzindo o assunto:

Existe um conhecido ditado que diz: “Dize-me com quem andas e direi quem tu és.” Quer dizer, podemos ser julgados pelas pessoas a partir de nossos amigos, com as pessoas que andamos.

Amigos na verdade, são passageiros em nossa vida. Convivemos com alguns amigos durante o período escolar, depois na faculdade, cursos que fazemos, mas são apenas fazes que na maioria das vezes passa. Quando começamos a trabalhar, surgem outras novas amizades, onde geralmente mudam os gostos e hábitos. Porém, continuamos fazendo parte do: “Dize-me com quem andas e direi quem tu és.”

2. Quem são nossos melhores amigos?

Normalmente fazemos uma espécie de “check up”, uma leitura da pessoa. Na maioria das vezes começa pelo aspecto visível: se veste bem? Os mais detalhistas olham se o penteado é aceitável, se as “marcas” das roupas e calçados são aceitáveis. Faz meu estilo? Beleza, é aceito como amigo (a).

Por alto, se muito aprofundamento, podemos dizer que ainda há três aspectos que em muitos casos não são observados: aspecto social, moral e religioso.

a) Aspecto moral: o que a pessoa ouve (música...), fala (testemunho) e o seu comportamento está ligada ao que a pessoa acredita ser verdadeiro e o melhor pra si. Músicas como o Funk trazem em sua grande maioria letras que ascendem o desejo pelo sexo explícito e também à violência. Conversas como violência, drogas, bandidagem... não deveria ser conversa de uma pessoa moral. “Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês.” (Efésios 5:3 NTLH). Alguns atos como depredação, furtos, oferecimentos e assédios (mexer com mulheres/homens, pessoas que estão ‘na deles’), entre outros, têm limites que podem ir além da “brincadeira”. Será que meus melhores amigos são pessoas morais?

b) Aspecto Social: não está separado com o aspecto moral. Há casos de pessoas que são mal vistas, não são bem aceitas pela sociedade e, portanto, é de se analisar com muita atenção sobre essa amizade que surge. Por exemplo, o que acontece se a polícia fazer uma revista entre o grupo de amigos em que você está, sentados na praça, e encontrar drogas e armas? Todos vão para a delegacia, até mesmo você que não está portando algo de ilegal.

c) Aspecto religioso: é interessante que, às vezes, nossos melhores amigos não são cristãos. Por que então, somos amigos? O fato de ser ou não cristão não é decisivo na escolha das amizades, mas sim o pensamento, estilo, gostos, etc. Se nesses casos a pessoa é compatível conosco, aceitamos sua amizade.

3. Farinha do mesmo saco?

A Palavra de Deus nos diz claramente que os cristãos devem fazer a diferença ou serem diferentes das pessoas deste mundo. O nosso jeito de ser e de agir deveria envolver os demais, porém, por vezes nos deixamos levar pelas atitudes e pensamentos para não perder a amizade. E, com o passar do tempo, acabamos aceitando o errado como sendo algo comum e, portanto, certo de se fazer ou não prejudicial.

Frases de amigos como: “você vai vir com a gente ou vai ficar em casa com a mamãezinha? – E aí cara, tá virando crente? – Não vem dando uma de certinho pra cima de mim!” Já pensou você dizer para um amigo seu: “Deus não gosta disso!” Provavelmente ele vai rir na sua cara. Então, preferimos ir na onda deles, mesmo que isso vá contra minha família, meus costumes, minha Igreja, meu Deus e Salvador Jesus Cristo.

4. Influenciamos ou somos influenciados?

Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe.” (Mateus 16:24 NTLH)

Nós estamos manifestando nossas convicções, nossa fé em Cristo aos nossos amigos? Conseguimos agir como cristãos ao lado de nossos amigos? Os amigos do mundo são muito fortes ou eu sou muito fraco? Tenho firmeza naquilo que creio ou me deixo levar por qualquer um que me conquista como amigo? “ Então não seremos mais como crianças, arrastados pelas ondas e empurrados por qualquer vento de ensinamentos de pessoas falsas. Essas pessoas inventam mentiras e, por meio delas, levam outros para caminhos errados.” (Efésios 4:14 NTLH)

Influenciamos ou somos influenciados?

5. Amigos cristãos

Se formos observar e pensar em amigos cristãos, vamos buscar amizades fora da nossa Igreja... pessoas de outras religiões cristãs. Será que nossa Igreja têm poucas pessoas que podem ser aceitos como amigos? Os estilos não são aceitos? Mas... todos têm amigos.

Poderíamos comparar as amizades com o casamento? Para um casamento dar certo é necessário que marido e mulher sejam flexíveis, adaptáveis, maleáveis. Assim precisa ser uma relação de amizade, mas geralmente nos deixamos moldar por amigos não-cristãos.

Não é errado ir em festas, ouvir músicas que não sejam do estilo “Gospel”, se vestir de uma forma mais moderna. É errado você trocar Deus por tudo o que há neste mundo. Jesus disse: “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas.” (Mateus 6:33 NTLH)

União para conquistar algo: “É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais.” (Eclesiastes 4:9 NTLH)

O valor de um bom amigo: “Algumas amizades não duram nada, mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão.” (Provérbios 18:24 NTLH)

Exemplo de amizade: “Jônatas, filho de Saul, começou a sentir uma profunda amizade por Davi e veio a amá-lo como a si mesmo. Daquele dia em diante Saul levou Davi para a sua casa e não deixou que voltasse para a casa do seu pai.  Jônatas e Davi fizeram um juramento de amizade, pois Jônatas tinha grande amor por Davi.” (1 Samuel 18:1-3 NTLH)

Uma amizade cristã é sinal de um bom relacionamento com Deus.

6. Como tratar nossos amigos?

Gl 6.1-10;        Mt 18.21-22;              Pv 15.30;         Pv 17.17

7. Conclusão:

Será que Deus quer que não tenhamos amigos cristãos?

Deus não nos criou para que vivêssemos sós, sem amigos. Ele quer que tenhamos e cultivemos amizades tanto entre cristãos como não-cristãos. Precisamos ser sábios para discernir entre uma amizade construtiva e amizade destrutiva, as que nos afastam de Deus, da família e de verdadeiros amigos.

“Porque somos como o cheiro suave do sacrifício que Cristo oferece a Deus, cheiro que se espalha entre os que estão sendo salvos e os que estão se perdendo.” (2 Coríntios 2:15 NTLH)

“Portanto, meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus.  Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.” (Romanos 12:1-2 NTLH)

Jesus é o amigo melhor! “O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.” (Lucas 21:33 NTLH)

Pastor Jacson Junior Ollmann - Várzea Grande, MT

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