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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Mt 13.24-30 (36-43) - Estudo Homilético

Tema:  Ouvidos que ouvem produzem herdeiros do reino.

Texto: Mateus 13.24–30 (36–43)

Outras leituras: Sl 119.57–64; Is 44.6–8; Rm 8.26–27

Contexto liturgico

Os próprios para este domingo alinham-se com o ensino da Palavra de Jesus por meio do significado de outra parábola no Evangelho, expressando confiança na Palavra de Deus e apelo por sua ajuda ao fazer a sua vontade. O tema do domingo é sintetizado na antífona do intróito “Tua palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho”. O Salmo é uma conclusão para a leitura do Evangelho, sobre como um “filho do reino” que se apega a promessa da Palavra de Deus, mesmo em face ao perverso. Na leitura do Antigo Testamento, vemos a razão por que podemos confiar na Palavra de Deus: Ele é o Primeiro e o Ultimo, o único Santo, nosso Redentor e Rei. Ele está no controle e é nossa rocha. Deus não “proclamou” e “predisse” o que aconteceria ao seu povo há muito tempo? Portanto não precisamos estar desencorajados. A Epistola assegura-nos que o Santo Espírito ajuda-nos em nossa fraqueza e intercede pelos santos de acordo com a perfeita vontade de Deus.

Disposição do sermão

Introdução: Como discípulo de Jesus, devo confessar que muitas vezes que estou frustrado e desencorajado por causa pecado no mundo. Visto que esse mal é com freqüência continuo nas pessoas, me frustro muito com certos indivíduos, governos, organizações religiosas, grupos e gangues. Eu suponho a lista poderia continuar sem parar (Exemplos específicos podem ser dados). Há momentos até mesmo que sou frustrado por pessoas na igreja que professa fé em Cristo, que reivindica serem herdeiros do reino, mas fazem muitas coisas como joio ou ervas daninhas. Talvez você sinta isso também. Como o discípulo no Jardim do Getsemani que puxou sua espada (Mt 26.51), também desejamos tomar tais assuntos em nossas próprias mãos.

A parábola do trigo e do Joio é destinada à nossa audição. Assim ouça!  Não apenas como Cristo reservou que o ouvir de sua parábola aliviasse nossa frustração, mas ele pretende que...

OS OUVIDOS QUE OUVEM TAMBÉM PRODUZAM HERDEIROS DO REINO...

... e da vida eterna, porque se ele selou o pecado...

I. Apenas precisamos de ouvidos para ouvir a fim de saber quão frustrante as coisas são.

A. A parábola explica: Dizer que “O reino dos céus é como” é o mesmo que dizer que, “Deus é ativo de forma redentora para estabelecer seu governo e entre os homens, e esta obra é como...” ou esta escrita (Martin H. Scharlemann, Proclaiming the Parables, St. Louis, 1963, p. 45).

1. Na parábola do semeador, que vemos a Palavra de Deus como a semente que age no coração das pessoas, trazendo-as para a fé em Cristo.

2. Na parábola do trigo e do joio (Erva daninha), que vemos a ação de Deus criando a boa semente que vem a ser boas plantas, herdeiros do seu reino (V. 24, 37-38).

B. Infelizmente, o inimigo de Deus, o Diabo também esteve trabalhando,  semeando ervas daninhas no mundo (V 25-28, 38-39).

1. O diabo não pode criar nada, apenas destruir e frustrar. Seu sentimento de alegria não vem de assistir o seu joio crescer, antes, de ver o trigo morrer ou tornar-se joio.

a. As ervas daninhas referidas nesta parábola são plantas chamadas Joio. (Planta anual, Lolium temulentum, da fam. das gramíneas, cespitosa e com folhas lineares, nativa da Europa e da Ásia; cizânia, larica, zizânia [Daninha às plantações, esp. às de trigo, devido aos frutos infestados por fungos, foi outrora us. com cevada, para o fabrico de cerveja, Houass,  in joio.]).

b. A má semente semeada pelo diabo resulta em pecado. Pecado é desrespeito à Lei, rebelião contra Deus. Nós nascemos escravos do pecado, da morte e do diabo.

2. Exemplos de ações dos filhos do diabo no mundo incluem terrorismo, genocídio assassinato, aborto, divórcios, estupro, homossexualidade, adultério, ambição e avareza, difamação contra Deus e assim por diante.

3. Embora Deus trabalhe através de sua Palavra e Sacramentos para plantar a boa semente em seu reino da Graça (Igreja), o diabo trabalha duro até plantar suas ervas daninhas nela.

a. Hipócritas continuam a existir dentro da igreja, porque somente Deus pode ver o coração das pessoas. Eles podem continuar sem ser descobertos pelos santos (Exemplo Judas).

b. Porque cristão é simul justus et peccator, às vezes faz coisas como ervas daninhas como resultado da fraqueza.

c. Algumas vezes as pessoas blasfemam contra Deus ou a igreja, confundido as marcas da igreja com ações isoladas de pessoas, uma estrutura externa ou forma política em vez de reconhecer como marcas a Palavra de Deus e os Sacramentos.

II. Mas a parábola de Jesus permite que os ouvidos que ouvem entendam por que coisas são do jeito são

A. As coisas são do jeito que são porque esta presente era é um período de graça (V. 28-30).

1. O trigo e o joio estão misturados no mundo. Puxar um, pode arrancar o outro.

2. Os servos do Senhor e o trigo são chamados à fé no Semeador.

a. Ele veio cumprir toda a justiça e ser um sacrifício perfeito para nós.

b. Através de sua palavra e sacramentos, ele é ativo em nos tornar trigo e herdeiros do sue reino de gloria. Somos vestidos ou cobertos em sua justiça e nossos pecados estão perdoados.

3. Os servos e o trigo são chamados a serem pacientes, ser como trigo, confiando que a colheita virá. 

a. Os servos e o trigo não podem tomar os assuntos em suas mãos. A história da Igreja providencia muitos exemplos deste terrível erro: Cruzadas, inquisições, a guerra no período final da reforma.

b. Isso não significa que a igreja deve ignorar falsa doutrina ou pecadores impenitentes públicos.

c. Ainda no que diz respeito a pecados de fraqueza por parte cristãos da mesma categoria, o “... amor cobre multidão de pecados” (1 Pe 4.8; 1 Co 13)

B. Deus está usando este tempo para agir em outras vidas.

1. Através da Palavra e dos Sacramentos ele chama outros a fé em Cristo.

2. Pode haver alguns aqui hoje que realmente são ervas daninhas em vez de trigo, a quem Deus está chamando a arrepender-se e crer.

3. Deus pensa que estes irão, a seu bom tempo, se tornar verdadeiros, trigo abundante, novos ouvidos do reino.

4. Deus não quer que qualquer um destes herdeiros seja puxado e se percam!

III. Sabendo disso, deixe que os ouvidos ouçam pacientemente de forma antecipada como serão as coisas.

A. A colheita está chegando (v. 30, 39).

1. Nosso amado Salvador irá despachar seus anjos no Ultimo dia para juntar a colheita.

2. Somos chamados a confiar que Ele irá fazer a classificação.

3. Aqueles que não crêem em Jesus Cristo, que realmente são filhos do Diabo, experimentarão o os tormentos do Inferno (V. 40-42).

a. Quem tem ouvidos para ouvir ouça!

b. Nosso Salvador amoroso não quer esta parábola entre em uma orelha e saia ela outra.

4. Somos chamados a confiar que a fé em Jesus irá distinguir-nos dos filhos do Diabo.

a. Somos chamados a confiar que através de Cristo, iremos brilhar como o sol no reino do Pai (v. 43, Mt 17.1-8; Lc 9.28; Mc 9.2-8).

b. Isto também, Senhor, dê-nos orelhas ouvir com alegria e fé!

B. Que tipo de planta sou eu e como espero que seja a colheita?

1. Sou um herdeiro do reino ou um filho do Diabo?

2. Como serei tarifado e classificado no final da colheita?

3. Confio que a Santa Igreja Cristã é uma realidade neste mundo, até mesmo quando não puder vê-la atrás das marcas da Palavra sendo semeada, até mesmo por essa razão parece, às vezes, escondida?

4. Sou eu paciente para esperar o bom tempo da colheita de Deus, de forma que nenhum do seu trigo será arrancado como ervas daninhas, de forma que diariamente cada vez mais herdeiros sejam acrescentados ao reino? 

Conclusão: Aquele que é o Semeador, Comandante e Mantenedor da colheita, te chama a confiar que ele irá te salvar e te trazer para celeste reino do seu Pai. Mesmo que seja confrontado com a evidência do pecado ao teu redor, não perca seu coração. Nosso Senhor te chama a confiar pacientemente nele como ele de forma tão paciente estende a mão a outros. Ele começou uma obra em ti e fará completa no dia da colheita.

 

John C. Wohlrabe Jr., in Concordia Pulpit Resouces, Vol. 15, Part 3 - Series A, 2005, p. 36-38 - Trad. e adapt. Aragão, 2005

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