BuscaPé, líder em comparação de preços na América Latina

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mt 10.34-39 - Sermão

Mateus 10. 34-39

         Em Cristo Jesus, o Deus-Homem, caros irmãos e irmãs na fé!

         O evangelho lido traz as últimas recomendações, ou instrução de Cristo à seus discípulos, com vistas a torna-los pregadores de sue evangelho.

         Jesus os previne de que, mesmo sendo o evangelho uma mensagem de paz, mesmo sendo o perdão de pecados, o fator determinante para a paz entre Deus e o homem; o mesmo não acontece no relacionamento humano, na vivência familiar.

         Jesus aponta para a realidade de que a fé cristã irá causar muita divisão entre famílias. E isto pelo fato de que a fé é uma questão bem pessoal. Ninguém pode crer em lugar do outro. Ninguém pode obrigar ao outro a crer. Por isto, Jesus previne a seus discípulos, de que, na medida em que o evangelho for pregado, acontecerão conflitos familiares. Conflitos entre os membros da família que crêem e os que não crêem. Acontecerão inimizades e hostilidades entre os que crêem e os que não crêem. Isto, porém não por culpa do evangelho, ou de sua mensagem, mas por causa de Satanás, o inimigo de Deus, que por todos os meios quer afastar as pessoas de Deus.

         Jesus igualmente indica que a fé cristã, desafia a todos, a fazerem uma opção a favor de Deus. Deus é o nosso criador, é o nosso mantenedor, é nosso salvador, é nosso Pai eterno. A Deus pertence o primeiro lugar no coração de cada filho seu. Deus não reparte a sua glória com qualquer outra criatura. Por isto afirma Jesus: “Quem ama seu pai e sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” ARA; ou NTLH: “não merece ser meu seguidor”.

           É claro que este texto não manda aos filhos desobedecer a seu pai ou sua mãe; nem ordena os pais rejeitarem seus filhos. Este texto, porém, traça uma clara distinção entre o amor filial, ou paterno, e o amor devido a Deus.

         O relacionamento entre pais e filhos acontece a nível terreno, é válido para as coisas que dizem respeito à vida, e aos negócios deste mundo. Enquanto, que o amor divino, é eterno, diz respeito ao relacionamento com o Pai do céu, diz respeito à nossa morada eterna, nestes assuntos Deus é a verdade absoluta, nada pode interferir no amor que nos une a Deus. Assim Jesus introduz o conceito: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens!” Ou, Jesus ensina: As autoridades e ordens da sociedade precisam ser obedecidas e respeitadas no que diz respeito à vida neste mundo; Deus precisa ser obedecido e honrado no que diz respeito ao nosso destino eterno.

         Esta é uma das maiores dificuldades na vida de um cristão. Dar a Deus a honra de Deus, sujeitar a nossa vontade à vontade de Deus. Diante desta realidade Jesus acrescenta: “Quem não tomar a sua cruz, e vem após mim, não é digno de mim.” Deus ensina que a vida do cristão, no mundo, passa por meio de muito sofrimento. Este sofrimento pode ter as mais variadas causas:

Sofrimento por ver alguém de seus familiares no caminho da perdição.

Sofrimento por sentir-se desprezado,ou ridicularizado por causa da fé em Jesus Cristo.

Sofrimento por causa da tentação que o Diabo, o mundo e a própria natureza carnal lhe proporciona.

Sofrimento por sentir-se fraco, incompetente para a obra do Senhor.

         Jesus ensina que a cruz existe na vida de todo cristão. Ela existe para ser carregada com paciência. Porém o mesmo Senhor Deus que nos dá a cruz também ajuda a carrega-la.

         Porque sofrer? Porque se envolver com Cristo? Se a gente também pode viver sem Cristo neste mundo? Prevendo tal questionamento, Jesus afirma em nosso texto: “Quem achar a sua vida perdê-la-á, quem todavia perde por minha causa, achá-la-á.”

Que significa ganhar a vida, ou perde-la? Jesus chama atenção para a realidade de que nossa vida acontece no mundo e na eternidade. No mundo existem valores que deixam de existir na hora da morte. Na eternidade começam a vigorar valores que neste mundo não são reconhecidos. Isto nos leva a refletir sobre qual o período de nossa vida é o mais importante: os sessenta, setenta, ou oitenta anos que passamos no mundo, ou a eternidade bendita na comunhão com Deus.

Lembremos o exemplo do mendigo Lázaro! Ele viveu uma vida miserável neste mundo. Na opinião de muitos, ele perdeu a vida! Porém aos olhos de Deus a vida de Lázaro foi preciosa! Ao morrer, os anjos de Deus carregaram a sua alma para o céu.

Você está com a vida apenas assegurada neste mundo? Ou, pelo sangue de Jesus  Cristo você está caminhando para o céu?

Que sua vida também seja preciosa aos olhos de Deus! Amém.

Autor: Waldemar Reimann.

Nenhum comentário: