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quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ossos da Evolução

A divulgação da idéia de que o homem vem do macaco completa 150 anos. No
dia 1º de julho de 1858, cientistas ingleses assistiram a uma leitura
pública e inédita sobre o evolucionismo. Um ano depois seria publicada "A
Origem das Espécies". Poucos sabem, no entanto, que esta teoria tem um
fóssil duro, digo, um osso duro de roer: Darwin teria plagiado a tese da
seleção natural das espécies e o legítimo autor seria Alfred Russel
Wallace. Uma investigação histórica comprova a fraude, isto é, que Darwin
se apropriou da teoria do colega como se fosse dele. Mas este não é o único
osso fossilizado do evolucionismo. Desde o surgimento desta teoria, se
procurou obstinadamente, e sem sucesso, os elos perdidos entre o macaco e o
homem. Uma olhadinha na sesquicentenária aventura confirma que alguns
cientistas não pensaram duas vezes em recorrer à mentira. Igual ao
combustível de São Paulo, parte da história da evolução das espécies está
embebida em grotescas e escandalosas fraudes, e uma simples averiguação
descobre o que é gasolina e o que é solvente. Exemplos? O homem de
Piltdown, o homem de Java, o homem de Pequim, a mandíbula infantil de
Ehringsdorf. São apenas alguns entre tantos fósseis famosos, mas depois
desvendados como pura invenção para forjar a teoria darwinista.

Dizem que enquanto desenvolvia a teoria da seleção natural, Darwin, de
origem cristã anglicana, ainda acreditava num "deus" legislador supremo.
Definiu a religião como uma "estratégia tribal de sobrevivência". Com a
morte de sua filha Annie, o famoso naturalista perdeu o pouco que restava
de suas convicções espirituais, tornando-se completamente materialista.
Encontrou resposta para as suas dúvidas na frieza do evolucionismo - ou
seja, nos conceitos racionais que eliminam qualquer possibilidade de vida
além da terrena. Morreu acreditando que sua inteligência era apenas um
efeito de reações químicas e elétricas no cérebro de um corpo sem alma,
semelhante aos animais irracionais.

Thomas Huxley, conhecido como "buldogue de Darwin", tem uma definição que
não deixa dúvidas: "No pensamento evolucionista não há lugar para seres
espirituais capazes de afetar o curso dos acontecimentos humanos, nem há
necessidade deles. A terra não foi criada. Formou-se por evolução. O corpo
humano, a mente, a alma, e tudo o que se produziu, incluindo as leis, a
moral, as religiões, os deuses, etc., é inteiramente resultado da evolução,
mediante a seleção natural". Qual resultado disto? Na verdade, tal idéia
de que os organismos vivos estão em constante concorrência e apenas os
seres mais capacitados às condições ambientais sobrevivem, transforma o
evolucionismo num imperioso e opressor "dogma" da mentalidade moderna. As
conseqüências estão evidentes na política, na economia, na família, na
sexualidade, na religião, enfim, na sociedade como um todo. O aborto, a
eutanásia, a banalidade sexual, as pesquisas com células-tronco
embrionárias, a corrupção, as fraudes, a violência, são alguns exemplos
deste princípio utilitarista "os fins justificam os meios".

"Pois Deus, na sua sabedoria, não deixou que os seres humanos o conhecessem
por meio da sabedoria deles (...) Pois aquilo que parece ser loucura de
Deus é mais sábia do que a sabedoria humana, e aquilo que parece ser
fraqueza de Deus é mais forte do que a força humana" (1 Coríntios 1.21,25).

Marcos Schmidt
marsch@terra.com.br
pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo
Novo Hamburgo, RS
03 de julho de 2008

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